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21 março, 2012

Cazuza


Filho do produtor fonográfico João Araújo e da dona-de-casa Maria Lúcia Araújo, Cazuza sempre teve contato com a música, influenciado desde pequeno pelos fortes valores da música brasileira, ele tinha preferência pelas músicas dramáticas e melancólicas, como as de Cartola, Lupicínio Rodrigues, Dolores Duran, e Maysa. Começou a escrever letras e poemas por volta de 1965.

Em 1980 trabalhou com o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone. Lá, foi observado pelo então novato cantor/compositor Léo Jaime que o apresentou a uma banda de rock que procurava por um vocalista, o Barão Vermelho. Com o Barão Vermelho, Cazuza iniciou sua carreira de cantor.




Em 1985, Cazuza se apresentou no Rock in Rio com o Barão Vermelho. Nesse período Caetano Veloso declarou que Cazuza era o grande poeta de sua geração. Foi nesse mesmo ano que Cazuza foi infectado pelo vírus da AIDS, precipitando seu desejo em deixar a banda a fim de ter liberdade para compor e se expressar, musicalmente e poeticamente.

Contrariando a sensação de fracasso que sempre acompanham artistas que abandonam suas bandas de origem para um carreia solo, Cazuza surpreende em seus álbuns solo, dos quais os sucessos de maior repercussão no público foram, sem dúvida, "Exagerado", "O tempo não pára" e "Ideologia".

A sua luta contra o HIV que veio de seu estilo de vida conturbado, trouxe o fantasma da morte para perto dele. Cazuza gravou diversas músicas quando já estava quase impossibilitado pelas complicações da doença. Ele foi o primeiro artista brasileiro a declarar publicamente ser soropositivo.

Seu último disco foi Burguesia (1989), gravado com o cantor numa cadeira de rodas e com a voz nitidamente enfraquecida. É um álbum duplo de conceito dual, sendo o primeiro disco com canções de rock brasileiro e o segundo com canções de MPB. Burguesia vendeu 250 mil cópias. Cazuza recebeu o Prêmio Sharp póstumo de melhor música com "Cobaias de Deus".

No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre aos 32 anos por um choque séptico causado pela AIDS. No seu enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. Sobre seu túmulo está inscrito o epitáfio: "O Tempo Não Pára".

Em apenas 8 anos de carreira, Cazuza deixou 222 músicas gravadas, mais 60 inéditas, 34 para outros interpretes. Após a morte de Cazuza, seus pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza em 1990. A Sociedade Viva Cazuza tem como intenção proporcionar uma vida melhor à crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer.

Álbuns carreira solo
1985 - Exagerado
1987 - Só Se For A Dois
1988 - Ideologia
1988 - O Tempo Não Pára (ao vivo)
1989 - Burguesia
1991 - Por Aí (póstumo)
2005 - O Poeta Está Vivo - Ao Vivo no Teatro Ipanema em 1987 (póstumo)

Álbuns com o Barão Vermelho
1982 - Barão Vermelho
1983 - Barão Vermelho 2
1984 - Tema do filme Bete Balanço (Compacto)
1984 - Maior Abandonado
1992 - Barão Vermelho Ao Vivo (No "Rock In Rio I")



23 janeiro, 2012

Cássia Eller


Nascida no Rio de Janeiro em 10 de dezembro de 1962 e faleceu no Rio de Janeiro em 29 de dezembro de 2001

Cantora e violonista do rock brasileiro dos anos noventa, caracterizou-se por sua voz grave e pelo seu ecletismo musical. Interpretou canções de grandes compositores do rock brasileiro, como Cazuza e Renato Russo, além de artistas da MPB como Caetano Veloso e Chico Buarque, passando pelo pop de Nando Reis e o incomum de Arrigo Barnabé e Wally Salomão, até sambas de Riachão e rocks clássicos de Jimi Hendrix, Beatles e Nirvana.

Teve uma trajetória musical bastante variada, porém curta, em torno de dez álbuns próprios no decorrer de 12 anos de carreira. Com uma presença de palco bastante intensa, Cássia Eller assumia a sua preferência por álbuns gravados ao vivo e era constantemente convidada para participações especiais e interpretações encomendadas.

Outra característica importante é o fato de ela ter composto apenas duas canções das que gravou — “Eles” e “O marginal” —, ou seja, intérprete declarada. Vale lembrar que ela chegou a gravar dois álbuns em homenagem a Cazuza, sendo um deles apenas com músicas dele e o outro com a maioria.

Homossexual, morava com sua parceira Maria Eugênia Vieira Martins, com a qual criava o filho Francisco. Teve grandes problemas com álcool e drogas. Faleceu em 29 de dezembro de 2001 por parada cardiorrespiratória, possivelmente decorrente de estresse. A hipótese de overdose como causa de sua morte, apontada inicialmente, foi descartada pelos laudos periciais do IML do Rio de Janeiro. Foi apontada então morte por erro médico, mas o inquérito foi arquivado pelo Ministério Público.
Referência: Wikipédia

Discografia:
1990 Cássia Eller
1992 O Marginal
1994 Cássia Eller
1996 Cássia Eller Ao Vivo
1997 Veneno AntiMonotonia
1998 Veneno Vivo
1999 Com Você... Meu Mundo Ficaria Completo
2001 Acústico MTV
2002 Dez de Dezembro (Póstumo)
2006 Rock In Rio Ao Vivo




27 outubro, 2011

Capital Inicial




Dinho Ouro Preto (Vocal), Flávio Lemos (Baixo), Fê Lemos (Bateria) e Yves Passarel (Guitarra)

O Capital Inicial surgiu em 1982, formado pelos irmãos Fê Lemos (bateria) e Flávio Lemos (baixo), ex-integrantes do Aborto Elétrico, ao lado de Renato Russo, e Loro Jones (guitarra), oriundo da banda Blitz 64.

Em 1983, Dinho Ouro Preto, após um estágio como baixista da banda "dado e o reino animal" (assim mesmo, com letras minúsculas), onde também tocavam Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, entra para os vocais. Em julho estréiam em Brasília, tocando em seguida em São Paulo (SESC Pompéia) e no Rio de Janeiro (Circo Voador). Aliás, esta foi uma das características marcantes do início da carreira: as constantes viagens e apresentações nos principais palcos do underground do rock brasileiro.

Em 1984, assinam seu primeiro contrato fonográfico, com a CBS (atual Sony), e se mudam para São Paulo no inicio de 1985. Logo em seguida lançam seu primeiro registro em vinil, o compacto duplo "Descendo o Rio Nilo/Leve Desespero". Eletricidade, lançado em 1991, marca o início de mudanças no Capital Inicial, começando pela gravadora. O álbum, lançado pela BMG, trazia uma versão para "The Passenger", de Iggy Pop, batizada de "O Passageiro", e composições como "Kamikaze" e "Todas as noites". Neste mesmo ano, participam da segunda edição do festival Rock in Rio.

Em 1992, Bozzo Barretti deixa o grupo, e em 1993, divergências musicais e pessoais levam o vocalista Dinho Ouro Preto a seguir carreira solo. Em 1998 seus quatro integrantes originais decidem voltar aos palcos. Dinho Ouro Preto, Loro Jones, Fê Lemos e Flávio Lemos voltam à estrada com um novo show, uma comemoração aos 15 anos da banda e aos 20 anos do nascimento do rock candango. O repertório traz sucessos, faixas pouco conhecidas e composições de bandas que fizeram parte da cena de Brasília nos anos 80, como Plebe Rude, Legião Urbana e Finis Africae.

O último ano do século 20 começa com a banda se preparando para a gravação do Acústico MTV, que acaba ocorrendo em março. O disco é lançado dia 26 de Maio, e a primeira tiragem rapidamente se esgota nas principais lojas do Brasil. A primeira música escolhida para tocar nas rádios, "Tudo que vai", de Alvin L. e Dado Villa-Lobos, é amplamente executada em todo o país, e a banda vê reconhecido o seu empenho em fazer um disco acústico de rock simples, despojado, mas com a mesma atitude dos seus melhores discos. Isso fica claro em 2001, quando o sucesso "Natasha" explode entre as músicas mais executadas nas rádios de todo o Brasil e faz com que as vendas do disco alcançassem mais de 1 milhão de cópias, colocando assim o Capital Inicial como uma das maiores bandas do rock brasileiro.

Eu Nunca Disse Adeus é lançado em 2007, com uma sonoridade diferente, tanto melódica quanto vocal, onde Dinho Ouro Preto faz uso de seu timbre grave, não abusando dos gritos que permearam Gigante e o Especial do Aborto Elétrico.
Referência: Wikipédia






Discografia:
1986 - Capital Inicial
1987 - Independência
1989 - Você Não Precisa Entender
1990 - Todos os Lados
1991 - Eletricidade
1994 - O Melhor do Capital Inicial
1995 - Rua 47
1996 - Capital Inicial: Ao Vivo
1998 - Atrás dos Olhos
1998 - Remixes
2000 - Acústico MTV
2002 - Rosas e Vinho Tinto
2004 - Gigante
2005 - MTV Especial: Aborto Elétrico
2007 - Eu Nunca Disse Adeus

10 setembro, 2011

Caetano Veloso


Caetano Veloso (Caetano Emanuel Viana Teles Veloso)
Nascido em Santo Amaro da Purificação (BA) em 7 de agosto de 1942

Nascido na Bahia, é o quinto filho de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios falecido em 13 de dezembro de 1983 aos 82 anos, e Claudionor Viana Teles Veloso a Dona Canô.

Ele escolheu o nome da irmã, inspirado em uma canção famosa da época (18 de junho de 1946) na voz do cantor Nélson Gonçalves, “Maria Bethânia”, do compositor Capiba. A irmã tornou-se uma das maiores intérpretes da história da música brasileira e Caetano tornou-se tão reconhecido quanto a irmã, como um dos grandes cantores e compositores, respeitado e ouvido pela mídia e pela crítica especializada.

Iniciou a carreira interpretando canções de bossa nova. Recebendo a influência de João Gilberto, um dos ícones e fundadores do movimento, em seguida ajudou a criar um estilo musical que ficou conhecido como MPB (música popular brasileira), deslocando a melodia pop na direção de um ativismo político e de conscientização social.

O nome ficou então associado ao movimento hippie do final dos anos 60 e às canções do movimento da Tropicália. Trabalhou como crítico cinematográfico (no jornal Diário de notícias), dirigida pelo diretor e conterrâneo Glauber Rocha. Participou na juventude de espetáculos semi-amadores ao lado de Tom Zé, a irmã Maria Bethânia e o parceiro Gilberto Gil.

O primeiro trabalho musical foi uma trilha sonora para a peça teatral Boca de ouro, do escritor Nelson Rodrigues, do qual Bethânia participou, e também escreveu a trilha da peça A exceção e a regra, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, na mesma época em que ingressou na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia. Ambos dirigidos por Álvaro Guimarães.

Lançado no cenário musical nacional pela irmã, Maria Bethânia, que gravou uma canção da autoria no primeiro disco, Sol Negro, um dueto com Gal Costa, as cantoras que mais gravaram músicas da autoria. Em 1965, lançou o primeiro compacto, com as canções “Cavaleiro” e “Samba em paz”, ambas de sua autoria, pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG).

Nesse mesmo ano, a canção “Alegria, alegria”, que fez parte do repertório do primeiro LP individual, Caetano Veloso (janeiro de 1968, que trouxe canções como “Alegria alegria”, “No dia em que vim-me embora”, “Tropicália”, “Soy loco por ti América” e “Superbacana”) e também lançada em compacto simples, ao som de guitarras elétricas do grupo argentino Beat Boys, enlouqueceu o terceiro Festival de Música Popular Brasileira (TV Record, outubro de 1967), juntamente com Gilberto Gil, que interpretou “Domingo no parque”, classificadas respectivamente em quarto e segundo lugar. Era o início do Tropicalismo, movimento este que representou uma grande efervescência na MPB.

Este marco foi realizado pelo lançamento do álbum Tropicália ou Panis et Circensis (julho de 1968), disco coletivo que contou com as participações de outros nomes consagrados do movimento, como Nara Leão, Torquato Neto, Rogério Duprat, Capinam, Tom Zé, Gil e Gal. Ficou associada a este contexto a canção “É proibido proibir”, da sua autoria, que ocasionou um dos muitos episódios antológicos da eliminatória do 3o Festival Internacional da Canção (TV Globo), no Teatro da Universidade Católica em 1968.

Ao lado dos colegas Gilberto Gil e Gal Costa, lançou o disco Doces Bárbaros, do grupo batizado com o mesmo nome e idealizado pela irmã Maria Bethânia, que era um dos vocais da banda. O disco é considerado uma obra-prima; apesar disso, curiosamente na época do lançamento (1976) foi duramente criticado.

Em 1981, o disco Outras Palavras atinge a marca de cem mil cópias vendidas, tornando-se o maior sucesso da carreira até então e lhe garantiu o primeiro Disco de Ouro. A vendagem deste disco foi impulsionada pelos sucessos “Lua e estrela” e “Rapte-me camaleoa”, esta última composta em homenagem à atriz Regina Casé. Neste disco também homenageou a também atriz Vera Zimmerman, com a canção “Vera gata”.

Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos pop stars latino-americanos no mundo, com mais de cinqüenta álbuns lançados, incluindo canções em trilhas sonoras de longa-metragens como Hable con ella, de Pedro Almodóvar e Frida uma biografia da pintora mexicana.

Em 2003, lançou o primeiro DVD-áudio, Muito Mais, que foi bônus da caixa Todo Caetano, em comemoração aos trinta e cinco anos de carreira (foi lançada originalmente em 1996, com trinta álbuns), e cujo repertório apresenta canções consagradas do artista escolhidas pelos fãs através da Internet. Em 2007, a Universal Music lançou Quarenta Anos Caetanos, caixa dividida em quatro partes, contendo toda a discografia oficial, em comemoração aos quarenta anos de parceria entre Caetano e a gravadora.

Discografia
Domingo (1967) - com Gal Costa
Caetano Veloso (1968)
Caetano Veloso (1969)
Barra 69 - Caetano e Gil ao Vivo (1969)
Caetano Veloso (1971)
Transa (1972)
Caetano e Chico Juntos ao Vivo (1972)
Araçá Azul (1972)
Temporada de Verão ao Vivo na Bahia (1974)
Jóia (1975)
Qualquer Coisa (1975)
Doces Bárbaros (1976)
Bicho 1977 (1977)
Muitos Carnavais (1977)
Muito - Dentro da Estrela Azulada (1978)
Maria Bethânia e Caetano Veloso ao Vivo (1978)
Cinema Transcendental (1979)
Outras Palavras (1981)
Brasil (1981)
Cores, Nomes (1982)
Uns (1983)
Velô (1984)
Totalmente Demais (1986)
Caetano Veloso (1986)
Caetano Veloso (1987)
Caetanear (1989)
Estrangeiro (1989)
Sem Lenço, Sem Documento (1990)
Circuladô (1991)
Circuladô ao Vivo (1992)
Tropicália 2 (1993)
Fina Estampa (1994)
Fina Estampa ao Vivo (1994)
Tieta do Agreste (1996)
Livro (1997)
Prenda Minha (1999)
Omaggio a Federico e Giulieta ao Vivo (1999)
Noites do Norte (2000)
Noites do Norte ao Vivo (2001)
Eu Não Peço Desculpa (2002)
Todo Caetano (caixa com 40 CDs) (2002)
A Foreign Sound (2004)
Ongotô (2005)
Cê (2006)
Cê ao Vivo (2007)
Zii e Zie (2009)


16 outubro, 2010

Biquini Cavadão

Biquini Cavadão
Bruno Gouveia (vocal), Carlos Coelho (guitarra), Miguel Flores (teclados) e Álvaro Lopes (bateria)

O Biquini Cavadão se formou no Rio de Janeiro no começo dos anos 80. Bruno, Álvaro e Miguel, colegas de terceiro ano do Colégio São Vicente de Paulo, decidiram tocar, junto com mais alguns amigos, num sarau, uma espécie de festival de música.

Após muitas formações, receberam do amigo Herbert Vianna a sugestão do nome "Biquini Cavadão". Bruno passou apenas a cantar, Miguel assumiu totalmente o teclado e Alvaro foi novamente chamado para o grupo, desta vez tocando bateria, ao invés de violão.

Após vários meses fizeram “Tédio”, e esta música foi o chamariz para que Carlos Beni (ex-Kid Abelha) insistisse em gravá-los. A demo, que contou com Herbert na guitarra, foi parar na Rádio Fluminense FM , berço de várias bandas de rock nos anos 80. O sucesso da demo, os levou à Polygram para gravar um compacto no começo de 1985.

Faltava um guitarrista: Carlos Coelho apareceu logo após o segundo show profissional realizado pela banda. A sua integração se deu rapidamente colaborando nas composições e gravando todos os programas de TV.

No final de 1985 eles gravam o primeiro LP: Cidades em Torrente. Além dos dois hits iniciais, eles ainda emplacam “Timidez”, “Inseguro de vida” e “Múmias”. O disco chega a atingir a marca de 60 mil cópias vendidas em fevereiro de 86. São eleitos a revelação de 85 e excursionam por quase todo o país.

Em 87, lançam o LP "A Era da Incerteza". Apesar de não ter tantos sucessos quanto o primeiro disco, chegam a marca de 50 mil copias embalados por músicas como “Ida” e “Volta e ¼”.

Passam o ano de 95 excursionando e comemorando os dez anos de carreira com shows no Brasil e Estados Unidos.

No ano de 1996, antenados com a nova tecnologia, foram a primeira banda a ter um site oficial no Brasil. Também neste ano o Biquini esteve presente em dois lançamentos literários. Sheik lançou seu livro de poesias "Borboletas no Estômago do Cachorro Louco" e a banda finalmente lançou o seu RockBook, livro de partituras com biografia e dados estatísticos.

O ano de 2000 trouxe a primeira grande mudança em quinze anos: Sheik, baixista, saiu no fim de novembro, após reunião com o grupo. A banda decidiu não incluir ninguém no lugar de Sheik, preferindo tocar com um baixista contratado. Patrick Laplan, ex-Los Hermanos, assumiu o posto nos shows.
Referência: Wikipédia e site oficial
Discografia:
Cidade em Torrentes (1986)
A Era da Incerteza (1987)
Zé (1989)
Descivilização (1991)
O Melhor do Biquini Cavadão (1994)
Agora (1994)
biquini.com.br (1998)
Remixes (1998)
Escuta Aqui (2000)
80 (2001)
Ao Vivo (2005)

Site: http://www.biquini.com.br/index.cfm/home/



Quanto Tempo Demora Um Mês

Biquini Cavadão
Composição: Álvaro, Bruno, Miguel, Coelho, Gian fabra

Acordei com o seu gosto
E a lembrança do seu rosto
Porque você se fez tão linda?

Mas agora você vai embora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar?

A vida inteira de um inseto
Um embrião pra virar feto
A folha do calendário
O trabalho pra ganhar o salário.

Mas daqui a um mês
Quando você voltar
A lua vai tá cheia
E no mesmo lugar...

Se eu pudesse escolher
Outra forma de ser
Eu seria você.

E a saudade em mim agora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar?

Ser campeão da copa do mundo
Um dia em Saturno
Pra criança que não sabe contar vai levar um tempão.

Daqui a um mês
Quando você voltar
A lua vai tá cheia
E no mesmo lugar.

Mas daqui a um mês
Quando você voltar
A lua vai tá cheia
E no mesmo lugar...

Quando você voltar
Daqui a um mês
Mas daqui a um mês
Quando você voltar
A lua vai tá cheia
E no mesmo lugar...

28 fevereiro, 2010

Beto Guedes


Violonista, cantor e compositor, Beto Guedes desde a adolescência tocava em bandas e aos 18 anos participou do V Festival Internacional da Canção, com sua composição “Feira moderna”, em parceria com Fernando Brant.

Tendo a música mineira como uma de suas principais influências (ao lado do rock dos anos 60 e dos choros que o pai seresteiro compunha), participou ativamente do Clube da Esquina, que projetou nacionalmente os compositores mineiros contemporâneos como Milton Nascimento, Lô Borges, Fernando Brant e o próprio Beto Guedes.

Foi acompanhado pelo também mineiro grupo 14 Bis e em 1977 lançou o primeiro LP, A Página do Relâmpago Elétrico. No ano seguinte, o disco Amor de Índio traz na faixa-título o maior sucesso de sua carreira.

Atualmente segue a carreira solo, e seus LPs foram relançados no formato de CD pela EMI em 1997. Em 1998 gravou Dias de Paz, uma seleção de releituras que inclui duas inéditas.

Referência: Site oficial e Wikipédia.

Sal da Terra



Site: www.betoguedes.com.br/


Discografia:
Clube da Esquina nº1 (1971)
Beto Guedes / Novelli / Danilo Caymmi / Toninho Horta (1973)
Compacto com Milton Nascimento: Caso você queira saber / Norwegian Wood (1975)
A Página do Relâmpago Elétrico (1977)
Amor de Índio (1978)
Clube da Esquina nº2 (1979)
Sol de Primavera (1980)
Contos da Lua Vaga (1981)
Coletânea - LP Lumiar (1983)
Viagem das Mãos (1984)
Alma de Borracha (1986)
Andaluz (1991)
Dias de Paz (1998)
Em Algum Lugar (2004)
DVD e CD Beto Guedes - 50 anos ao vivo (2005)

22 maio, 2009

Belchior


Belchior (Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes)
Nascido em Sobral (CE), em 26 de Outubro de 1946

Belchior durante sua infância no Ceará foi cantador de feira e poeta repentista. Estudou música coral e piano com Acaci Halley. Foi programador de rádio em Sobral, e em Fortaleza começou a dedicar-se à música, após abandonar o curso de medicina. Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos, como Fagner, Ednardo, Rodger Rogério, Teti, Cirino entre outros, conhecidos como o “Pessoal do Ceará”.

De 1965 a 1970 apresentou-se em festivais de música no Nordeste. Em 1971, quando se mudou para o Rio de Janeiro, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a canção “Na hora do almoço”, cantada por Jorge Melo e Jorge Teles, com a qual estreou como cantor em disco, um compacto da etiqueta Copacabana.

Em São Paulo, para onde se mudou, compôs canções para alguns filmes de curta metragem, continuando a trabalhar individualmente e às vezes com o grupo do Ceará.

Em 1972 Elis Regina gravou sua composição “Mucuripe” (com Fagner). Atuando em escolas, teatros, hospitais, penitenciárias, fábricas e televisão, gravou seu primeiro LP em 1974, na Chantecler. O segundo, Alucinação (Polygram, 1976), consolidou sua carreira, lançando canções de sucesso como “Velha roupa colorida”, “Como nossos pais” (depois regravadas por Elis Regina) e “Apenas um rapaz latino-americano”. Outros êxitos incluem “Paralelas” (lançada por Vanusa), “Galos, noites e quintais” (regravada por Jair Rodrigues) e “Comentário a respeito de John” (homenagem a John Lennon).

Em 1983 fundou sua própria produtora e gravadora, Paraíso Discos, e em 1997 tornou-se sócio do selo Camerati.

Discografia:
A Palo Seco (Continental - LP) (1974)
Alucinação (Polygram - LP/CD/K7) (1976)
Coração Selvagem (Warner - LP/CD/K7) (1977)
Todos os Sentidos (Warner - LP/CD/K7) (1978)
Era uma Vez um Homem e Seu Tempo/Medo de Avião (Warner - LP/CD/K7) (1979)
Objeto Direto (Warner - LP) (1980)
Paraíso (Warner - LP) (1982)
Cenas do Próximo Capítulo (Paraíso/Odeon - LP) (1984)
Melodrama (Polygram - LP/K7) (1987)
Elogio da Loucura (Polygram - LP/K7) (1988)
Belchior em Espanhol com Eduardo Larbanois e Mario Carrero (Eldorado/Movie Play - CD) (1993)
Bahiuno (MoviePlay - CD) (1993)
Vício Elegante (Paraíso/GPA/Velas - CD) (1996)
Auto-Retrato (BMG - CD) (1999)


Belchior, dispensa comentários e abunda suspiros e faz pensar pelo que escreve e compõe.Música para encantar e se aqui o significado da palavra belchior coubesse o que oes dicionários explicam: Alfarrabista; Pessoa que colecciona alfarrábios ou que com eles negocia.

Eu diria que ele é um MERCADOR DE SONHOS compostos de palavras e melodia.




31 dezembro, 2008

Bebel Gilberto


Bebel Gilberto (Isabel Gilberto),nascida no dia 12 de maio de 1966 em Nova York (USA).A filha de João Gilberto e Miúcha trocou Ipanema, onde cresceu, por Manhattan, onde nasceu. Mora em Nova Iorque, mas divide seu tempo entre os Estados Unidos e o Brasil.

Bebel Gilberto começou a cantar cedo, participando de coros infantis em discos e musicais como Saltimbancos e Pirlimpimpim.

Estreou ao lado do pai, cantando “Chega de saudade”, no especial João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira, em 1980. Trabalhou no filme A Cor do seu Destino, de Jorge Durán.

Participou do disco e projeto Red, Hot+AIDS ao lado de Everything but the Girl, Maxwell, George Michael e outros. Colaborou também no disco do produtor japonês Towa Tei, Future Listening, cantando os hits “Technova” e “Batucada”.

Com o disco Tanto Tempo, lançado em 2000, ela deu um banho eletrônico na bossa nova, conquistou as pistas dos clubes mundo afora e a posição de artista brasileira que mais vendeu discos nos Estados Unidos desde os anos 60. Com o segundo (Bebel Gilberto, de 2004), ela diminuiu o lounge e aumentou o acústico para reforçar seu lado de compositora e brasileira. Com Momento (2007), seu terceiro CD em sete anos, ela quis fazer uma fusão das duas vertentes.

Misturando o sabor carioca da Orquestra Imperial com o melting pot nova-iorquino do Brazilian Girls, e seguindo o diapasão do produtor inglês Guy Sigsworth (o parceiro de Madonna em “What it feels like for a girl”), Momento reafirma o caráter internacional de Bebel.

Como em Bebel Gilberto, a maioria das músicas de Momento foi composta por ela, que ora usa o português (como em “Um segundo”), ora o inglês ou então as duas línguas ao mesmo tempo (como em “Words”) para se expressar melhor.

A turnê de divulgação de Momento começou na Europa, passou por algumas cidades americanas e pelo Canadá com Bebel de pé esquerdo numa bota de gesso. Pouco antes do lançamento do disco, um bêbado com quase o dobro da sua altura despencou em cima dela, que ainda riu ao ver como o pé ficou pendurado e balançando. Foram duas cirurgias, a primeira em março e a segunda dois meses depois, para colocação de 16 pinos. Por causa do acidente, Bebel teve de acompanhar os ensaios da sua banda imóvel na cama e via Skype.

Referência: Wikipédia e site oficial

Site Oficia: http://www.bebelgilberto.com/v3/

04 dezembro, 2008

Barão Vermelho-

Formação: Frejat (guitarra e vocal), Guto Goffi (bateria), Fernando Magalhães (guitarra), Peninha (percussão), Rodrigo Santos (baixo), Maurício Barros (teclado), Cazuza (vocal), Dé (baixo) e Dadi (baixo)
Rio de Janeiro (RJ)

A banda carioca inspirou-se no alter ego do personagem Snoopy para dar nome à banda. Em 1981, dois estudantes do Colégio Imaculada da Conceição, no Rio de Janeiro, decidiram formar uma banda de rock'n roll, misturando blues com o estilo dos Rolling Stones. A dupla — Guto Goffi, baterista e Maurício Barros, tecladista— se uniu a Frejat, na guitarra, e a Dé, no baixo.

Os ensaios ocorriam sempre na casa dos pais de Maurício, e como a banda ainda não tinha vocalista, chamaram Léo Jaime, um amigo, que acabava fazendo o vocal algumas vezes. Ao ser chamado para entrar na banda, porém, Léo recusou o convite, e indicou Cazuza para assumir o seu lugar. O vocal histérico de Cazuza agradou muito os outros quatro, e depois que ele mostrou algumas letras antigas que vinha escrevendo havia tempos, não demorou nada até que o Barão Vermelho, uma banda cover até então, começasse a compor suas próprias músicas, e criasse repertório próprio.

Só depois que Caetano Veloso reconheceu Cazuza como um grande poeta e incluiu a música "Todo amor que houver nessa vida" no repertório do seu show, o Barão Vermelho começou a ter mais destaque. A repercussão foi tanta, que eles foram convidados para compor a trilha sonora do filme Bete Balanço, de Leal Rodrigues.

Aproveitando o embalo, o Barão Vermelho lançou o terceiro disco, Maior Abandonado, em 1984, conseguindo vender mais de 100 mil cópias em apenas seis meses. Em 1985, foi convidado para abrir shows internacionais do festival Rock in Rio.

Cazuza já havia expressado o seu desejo de fazer trabalhos solo, e era apoiado por Frejat, contanto que, para isso, ele não abandonasse a banda. Porém, depois de algumas brigas, Cazuza abandonou o grupo definitivamente, e ainda levou consigo algumas músicas para o seu primeiro disco solo.

Em 1986, lançaram o quarto disco, Declare Guerra, e, embora as composições contassem com a ajuda de grandes nomes, como Renato Russo e Arnaldo Antunes, o álbum não foi muito promovido. A banda então, sentindo-se abandonada, assinou um contrato com a Warner e, em 1987, lançou o álbum Rock'n Geral, que contava com a participação mais ativa dos outros membros nas composições. No mesmo ano, Maurício deixou a banda, e entraram o guitarrista Fernando Magalhães e o percussionista Peninha.

Somente com três dos integrantes originais, a banda lançou, em 1988, o disco Carnaval, misturando rock pesado e letras românticas. O álbum estourou nas rádios por conta da música “Pense e dance”, da novela Vale Tudo, de Gilberto Braga, e foi um sucesso absoluto, garantindo ao Barão Vermelho a oportunidade de abrir a turnê de Rod Stewart na Brasil.

Ainda em 1990, todos os integrantes da banda são apontados como os melhores de suas categorias, e em 1991, a banda é escolhida, por unanimidade de público e crítica da revista Bizz, como a melhor banda do ano. Em 91 e 92, o Barão Vermelho recebe o Prêmio Sharp de melhor conjunto de rock, e, ainda em 92, são eleitos como a melhor banda do Hollywood Rock daquele ano.

No dia 12 de janeiro de 2007, a banda faz seu último show no Rio de Janeiro, antes de nova parada "de férias" - a segunda na década. Seus integrantes se dedicarão a projetos solo. Não há previsão de retorno. Paralelamente, porém, a banda prepara o lançamento de um livro sobre sua carreira e do DVD com a histórico show no Rock In Rio I


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26 outubro, 2008

Arnaldo Antunes


Arnaldo Antunes nasceu em São Paulo em 1960, é cantor, compositor, artista plástico e escritor. Integrou o grupo Titãs de 1982 a 1992 e com ele lançou sete discos. Assinou vários sucessos em parceria com os parceiros de bandas, entre eles: “Família”, “Bichos escrotos”, “Comida”, “O pulso” e outros mais. Seu primeiro trabalho solo, Nome, um projeto em áudio, vídeo e livro, lançado em 1993.

Suas canções foram gravadas por Gilberto Gil, Jorge Benjor, Marisa Monte, Ney Matogrosso e Rita Lee. Realizou projetos especiais, como o CD O Corpo (1999), trilha para o balé do Grupo Corpo, e o CD Tribalistas (2002), ao lado de Marisa Monte e Carlinhos Brown.
Publicou os livros "Ou/e" (poemas visuais, edição do autor, 1983), "Psia" (Expressão, 1986 e Iluminuras, 1991), "Tudos" (Iluminuras, 1990), "As coisas" (Iluminuras, 1991), que recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia em 1992, "Nome" (CD/ livro/video, BMGBrasil, 1993, relançado em DVD em 2006), "2 ou + Corpos no Mesmo Espaço" (CD/livro, Perspectiva,1993), "Os Ensaios de 40 Escritos" (Iluminuras, 2000), "Outro" (Fundação Cultural de Curitiba, 2001), obra em parceria com Josely Vianna Baptista, "Palavra Desordem" (Iluminuras, 2002). "Et Eu Tu" (Cosac & Naify, 2003), com fotos de Marcia Xavier, "Antologia" (ed. Quasi, Portugal, 2006) e "Como É que Chama o Nome Disso - Antologia" (PubliFolha, 2006). Participou de diversas mostras de artes plásticas e de poesia visual, e vem realizando performances e leituras de poemas no Brasil e no exterior. Referência: Wikipédia e site oficial
Discografia:
Nome (1993)
Ninguém (1995)
O Silêncio (1996)
Um Som (1998)
O Corpo (2000)
Paradeiro (2001)
Saiba (2004)
Qualquer (2006)
Qualquer CD (2007)

Site: http://www.arnaldoantunes.com.br/

21 setembro, 2008

Ana Cañas


Nasceu em São Paulo (SP), dia 14 de setembro de 1980. Ana começou cantando na noite e foi descoberta mostrando a voz nos bares All of Jazz e Baretto, em São Paulo, quando o diretor artístico da Sony BMG foi prestigiá-la e logo partiram para as negociações. Carismática, a cantora é uma das musas recentes da MPB, sua interpretação é um dos atrativos durante os shows, formada em artes cênicas, Ana tem boa desenvoltura e cativa o público. Seu primeiro CD Amor e Caos foi lançado em novembro de 2007, sendo sete, das dez faixas do disco de autoria própria. Os arranjos ficaram por conta de Fabá Jimenez e Alexandre Fontanetti, parceiros de Ana nas composições. Além das autorais, três regravações foram escolhidas: “Coração vagabundo” de Caetano Veloso, “Super mulher”, de Jorge Mautner, que conta com a percussão de Naná Vasconcelos e “Rainy day women”, de Bob Dylan. Já antes do lançamento do disco, a música “Devolve moço” foi escolhida como uma das 50 melhores músicas de 2007, pela Revista Rolling Stones e a sua versão para “Coração vagabundo” é tema da novela Beleza Pura da Rede Globo e foi elogiada por nomes como Jorge Mautner, Nelson Motta e Chico Buarque. Em 2008, Ana foi finalista no prêmio Multishow, na categoria revelação junto com Vanguart, Diogo Nogueira, Scracho e o grupo Strike, ganhador do prêmio.

Discografia:


Amor e Caos

Site: http://www.anacanas.com

Clipe:

29 junho, 2008

Arnaldo Antunes

Arnald Antunes nasceu em São Paulo, é cantor, compositor, artista plástico e escritor. Integrou o grupo Titãs de 1982 a 1992 e com ele lançou sete discos. Assinou vários sucessos em parceria com os parceiros de bandas, entre eles: “Família”, “Bichos escrotos”, “Comida”, “O pulso” e outros mais.

Seu primeiro trabalho solo, Nome, um projeto em áudio, vídeo e livro, lançado em 1993. Suas canções foram gravadas por Gilberto Gil, Jorge Benjor, Marisa Monte, Ney Matogrosso e Rita Lee. Realizou projetos especiais, como o CD O Corpo (1999), trilha para o balé do Grupo Corpo, e o CD Tribalistas (2002), ao lado de Marisa Monte e Carlinhos Brown.

Publicou os livros "Ou/e" (poemas visuais, edição do autor, 1983), "Psia" (Expressão, 1986 e Iluminuras, 1991), "Tudos" (Iluminuras, 1990), "As coisas" (Iluminuras, 1991), que recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia em 1992, "Nome" (CD/ livro/video, BMGBrasil, 1993, relançado em DVD em 2006), "2 ou + Corpos no Mesmo Espaço" (CD/livro, Perspectiva,1993), "Os Ensaios de 40 Escritos" (Iluminuras, 2000), "Outro" (Fundação Cultural de Curitiba, 2001), obra em parceria com Josely Vianna Baptista, "Palavra Desordem" (Iluminuras, 2002). "Et Eu Tu" (Cosac & Naify, 2003), com fotos de Marcia Xavier, "Antologia" (ed. Quasi, Portugal, 2006) e "Como É que Chama o Nome Disso - Antologia" (PubliFolha, 2006).

Participou de diversas mostras de artes plásticas e de poesia visual, e vem realizando performances e leituras de poemas no Brasil e no exterior.
Referência: Wikipédia e site oficial




>Discografia:
Nome (1993)
Ninguém (1995)
O Silêncio (1996)
Um Som (1998)
O Corpo (2000)
Paradeiro (2001)
Saiba (2004)
Qualquer (2006)
Qualquer CD (2007)

Site: http://www.arnaldoantunes.com.br/

14 maio, 2008

Angela Rô Rô


Nascida Ângela Maria Diniz Gonçalves, no Rio de Janeiro em 5 de dezembro de 1949.
Cantora, compositora e pianista brasileira, o apelido Rô Rô vem da risada grave e rouca; características que fazem também o diferencial da voz; um pronunciado sotaque Carioca, caracterizado pela acentuação da vogal "a" muitas vezes encavalada na consoante "r", de maneira rasgada e aberta.

Compositora, já foi gravada por vários artistas, dentre os quais destacam-se Maria Bethânia e Barão Vermelho. Começou a estudar piano clássico aos cinco anos, sendo influênciada por ícones como Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald, seus ídolos musicais.

Durante a década de 1960, no auge da ditadura militar brasileira, mudou-se para Londres, onde trabalhou em restaurantes e cantou em pubs. Ao voltar para o Rio de Janeiro, apresentou-se em casas noturnas de espetáculos em Ipanema até ser contratada pela gravadora Polygram (atual Universal Music).

Duas características aliadas muito fortes de Ângela Rô Rô: temperamento forte e a tendência a escândalos. As entrevistas sempre são bombásticas, e um fato que ilustra bem essa afirmação foi quando a cantora abandonou a apresentadora Cidinha Campos no meio de um programa de tevê. Ro Rô disse que Cidinha estaria abusando ao acusá-la de ser uma pessoa violenta e ao fazer alusões nada lisonjeiras sobre uso de drogas e comportamento errático.

A irreverência de Rô Rô, somada à homossexualidade e à boemia, acabaram de fato por torná-la uma artista maldita, relegada ao underground com suas canções de blues e jazz marcadas pelas emoções confusas. A artista representa uma vertente da MPB, de cantoras talentosas, ousadas, que fazem do personalismo uma tônica do trabalho e um ícone da sociedade.

Ângela tornou-se posteriormente apresentadora do talk-show Escândalo, na emissora de TV a cabo Canal Brasil e, em 2006, assinou contrato com a independente Indie Records, pertencente a Líber Gadelha (ex-marido de sua namorada Zizi Possi e pai da cantora teen Luiza Possi), para a gravação do disco Compasso e do primeiro DVD ao vivo, gravado em um espetáculo no Circo Voador, na Lapa (Rio de Janeiro), em 20 de setembro de 2006. A canção de mesmo nome alcançou enorme sucesso, conquistando os hits de parada das rádios.
Referências: Wikipédia e site oficial

Discografia:

Ângela Rô Rô (1979)
Só nos Resta Viver (1980)
Escândalo (1981)
Simples Carinho (1982)
A vida é Mesmo Assim (1984)
Eu Desatino (1985)
Bárbara (1986)
Prova de Amor (1988)
Personalidade (1991)
Ao Vivo (1993)
Acertei no Milênio! (2000)
Compasso (2006)

Site: http://www.angelaroro.com.br
Por ela:


E Barão Vermelho


Todos os amores poderiam ser assim,
sem hora para começar,
terminar ou recomeçar.
Sem idade, nome ou sobrenome.
Gênero, número ou grau
Verbo transitivo e intransitivo,
Captativo,
Possessivo,
Conjugal,
oblativo,
Platônico
Amor faca amolada...

30 março, 2008

Ana Carolina



Nascida em Juiz de Fora (MG) em 9 de setembro de 1974.
Sua influência musical vem do berço, sua avó cantava em rádio, seus tios-avós tocavam percussão, piano, cello e violino. Ana Carolina cresceu ouvindo ícones da música brasileira Chico Buarque, João Bosco, Maria Bethânia; na sua preferência internacional destaca-se Nina Simone, Bjork e Alanis Morrissete. Ainda na adolescência, iniciou a carreira de cantora apresentando-se em bares de sua cidade natal.

Ana deixa o curso de Letras e segue para o Rio. Em um show no Mistura Fina, Luciana de Moraes (filha de Vinícius de Moraes) encanta-se com a sua voz grave e cheia de melodia. Resultado, em apenas 15 dias, a jovem e promissora cantora assinou um contrato com a BMG.

Assim, em 1999, chega ao público de todo o Brasil o CD Ana Carolina. O CD é uma verdadeira obra de arte, resgasta os clássicos antigos da MPB (“Beatriz”, “Alguém me disse” e “Retrato em branco e preto” de Chico Buarque) passa pelo pop de Lulu Santos (“Tudo bem”) e revela Ana Carolina como compositora (“A Canção tocou na hora errada”, “Trancado”, “Armazém” e “O avesso dos ponteiros”) e também a Totonho Villeroy (“Garganta”, “Tô saindo”), que passa a ser o seu grande parceiro em composições. Foi através desse CD que Ana Carolina foi indicada ao Grammy Latino.

O segundo álbum, Ana Rita Joana Iracema e Carolina também foi um sucesso. Lançado em 2001, o nome do disco faz referência às músicas do cantor Chico Buarque, ídolo da artista mineira. Esse disco revela toda a sensibilidade e irreverência da cantora ao apresentar hits como “Quem de nós dois” e “Ela é bamba”. Estampado é o terceiro disco de Ana Carolina. Nesse CD de quinze faixas, encontra-se uma mescla de ritmos que confirmam a originalidade do seu trabalho. A personalidade forte e marcante que a cantora carrega são facilmente detectadas em treze canções de autoria própria.

Seu quarto disco foi a coletânea Ana Carolina (Perfil), que reuniu canções de sucesso dos três primeiros álbuns. O disco apresenta os maiores sucessos de Ana Carolina, com as músicas que até então marcaram sua carreira. Assim, ela lança mais um disco de destaque entre os já consagrados cantores da música popular brasileira.

Durante o projeto Tom Acústico de 2004, o show entre Ana Carolina e o cantor Seu Jorge rendeu um CD e DVD, intitulado Ana e Jorge, que só foram lançados pela gravadora Sony Music no ano seguinte e obteve ótima receptividade pelo público e críticos musicais. A música “É isso aí” atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso.

A partir de agosto de 2006, Ana Carolina passou a integrar o corpo de apresentadoras do programa Saia Justa, no canal GNT. A presença da cantora e multi-instrumentista como única representante da área musical deixa o programa ainda mais interessante. Lançou em 2006 seu 6º álbum, Dois Quartos, com dois CDs, Quarto e Quartinho.

No final de 2005, a cantora se revelou bissexual, em entrevista a revista Veja, gerando polêmica e atraindo uma série de novos fãs do publico GLBTS. Ao longo da carreira, Ana Carolina ganhou muitos prêmios; o mais recente foi o prêmio Multishow 2006, nas categorias Melhor Cantora e Melhor CD (pelo trabalho “Ana e Jorge”) e o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Cantora.
Referências: Wikipedia


Discografia:
Ana Carolina (1999)
Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001)
Estampado (2003)
Ana & Jorge - ao Vivo (2005)
Dois Quartos (2006)

Site: htpp://www.uol.com.br/anacarolina

08 março, 2008

Amelinha

ou Amélia Claudia Garcia Colares Bucaretchi
Nascida em Fortleza (CE) em 21/07/1950


A cantora cearense lançou o primeiro disco em 1977, Flor da Paisagem, produzido pelo conterrâneo Raimundo Fagner, o mesmo que a incentivava a cantar em seus primeiros shows e posteriormente a deixar o Ceará ainda no início dos anos setenta. Mudou-se para São Paulo para cursar uma faculdade de comunicação.

De voz forte e afinada, em 1975 o jornalista Tárik de Souza a chamou de "a Gal Costa dos cearenses".

Entre os seus melhores trabalhos estão os disco 'Frevo Mulher' lançado em 1978, com as músicas “Dia branco” (de Geraldo Azevedo e Rocha), “Que me venha esse homem“ (de David Tygel e Bruna Lombardi), “Coito da Araras” (de Cátia de França) “Santa Tereza” (de Fagner e Abel Silva) com as participações do próprio Fagner e de Geraldo Azevedo.

Em 1980, a Rede Globo voltou a utilizar a fórmula dos festivais de música realizando o MBP 80. Foi muito bom para Amelinha que ficou com o segundo lugar do festival interpretando “Foi Deus quem fez você”, de Luiz Ramalho. A música acabou sendo a mais executada nas emissoras de todo o País e o compacto (formato da época) vendeu mais de um milhão de unidades.

Entre muitas músicas interpretadas por Amelinha estão os sucessos “Gemedeira” (de Robertinho de Recife), “Flor da paisagem” (Robertinho de Recife e Fausto Nilo), “Tolo na colina” (versão de Zé Ramalho para “The fool on the hill”, de Lennon e McCartney) e “Felicidade” (de Gonzaguinha).

Mais tarde, em 1982, Amelinha volta aos primeiros lugares das paradas, cantando o tema de abertura da série global Lampião e Maria Bonita, “Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor”. Permaneceu mais de 30 semanas, entre os 50 LPs mais vendidos daquele ano.

Em 1984, mudanças na vida pessoal e profissional. Separada do marido e seu principal produtor Zé Ramalho, passou a trabalhar com produção de Mariozinho Rocha, acompanhada pela galera do Roupa Nova.

Retorna à cena somente em 1994, gravando uma coletânea com os mais famosos momentos do forró. Em 1999, realiza uma turnê por todo o Brasil, interpretando canções inéditas, ao lado dos antigos sucessos.


Discografia:
1977 — Flor Da Paisagem
1978 — Frevo Mulher
1980 — Porta Secreta
1982 — Mulher Nova, Bonita e Carinhosa faz o Homem Gemer sem Sentir Dor
1983 — Romance da Lua, Lua
1984 — Água e Luz
1985 — Caminho Do Sol
1987 — Amelinha
1994 — Só Forró
1998 — Amelinha
2001 — Vento, Forró e Folia

02 dezembro, 2007

Almir Sater

Natural do Mato Grosso do Sul, tocava violão desde criança, mas só foi descobrir a viola caipira - instrumento que o celebrizou - no Rio de Janeiro, aonde foi estudar Direito. Desistiu de ser advogado e foi ter aulas com o violeiro Tião Carreiro. Mais tarde voltou para Campo Grande e formou a dupla Lupe e Lampião.

Em 1979 foi para São Paulo e passou a acompanhar cantoras como Tetê Espínola e Diana Pequeno, além de integrar o show " Vozes & Violas". Seu primeiro disco, "Almir Sater", saiu pela Continental em 1981, sendo logo seguido por "Doma", pela RGE.

Três anos depois montou a Comitiva Esperança, que viajou pelo pantanal mato-grossense pesquisando a música e os costumes da região. Depois de lançar outros discos e abrir o Free Jazz Festival de 1989, Sater atuou na novela "Pantanal", da TV Manchete, que o projetou nacionalmente, junto com sua música.

Em seguida, continuou como ator, estrelando "Ana Raio e Zé Trovão", da mesma emissora. Afastou-se das novelas para se dedicar mais à música, lançando "Terra de Sonhos" em 1994, mas dois anos mais tarde voltou a atuar em "O Rei do Gado", da TV Globo.

Almir Sater volta à cena em 2006, com o CD “Um Violeiro toca”, um resumo de seus 25 anos de carreira. Destaque para a música-título do disco "Um Violeiro Toca" e o sucesso "Tocando em Frente".

Site: http://www.almirsater.com.br

Caminhos que me levem



Tocando em frente

23 setembro, 2007

Alceu Valença



Alceu Valença nasceu em São Bento do Una, Pernambuco. Na infância, ficava fascinado com os cantadores de feira. Aos 10 anos de idade, se transferiu com a família para o Recife, onde se forma em direito, em 1969. Em 1971, mudou para o Rio de Janeiro, acompanhado do grande amigo Geraldo Azevedo, onde participa de diversos festivais.

No ano seguinte lançou o lp "Alceu Valença e Geraldo Azevedo" apontando o surgimento de dois grandes nomes da mpb. Em 1974, protagonizou a noite do espantalho, filme dirigido pelo cantor e cineasta Sergio Ricardo rodado em nova jerusalém. No mesmo ano chega o primeiro disco-solo, gravado na som livre, batizado "molhado de suor".

A bordo do show "vou danado pra catende", percorre dezenas de cidades e as principais capitais brasileiras, resultando no disco "vivo". Em 1977, gravou o clássico "espelho cristalino", sacramentando a fusão do rock com os ritmos nordestinos. Em 1979, encara a primeira turnê internacional. Na década de 80, lançou "coração bobo", obtendo seu primeiro disco de ouro. Depois foi a vez de "cinco sentidos" e "cavalo de pau".

Em 1983, canta as belezas e segredos de Olinda no disco "anjo avesso" . No ano seguinte lançou o disco "mágico", um belíssimo trabalho gravado na Holanda. Em 1985, foi à vez de "estação da luz", resultado de uma apresentação no Festival de Varadero, em Cuba. Em 1986, coloca no mercado o disco "rubi"; no primeiro ano da década de 90, vivendo no Rio de Janeiro, grava o cd "andar, andar".

Participa da segunda edição do festival rock in rio em 91, num show aplaudidíssimo. Na seqüência tem o primeiro disco lançado simultaneamente nos mercados japonês, europeu e norte-americano, produzido por Arthur Linday, chamado "paixão". Em 1992 chegou com o álbum "frevos, maracatus e Olinda". Em 1994, lançou o cd "sete desejos".

Em 1996, se uniu aos amigos Geraldo Azevedo, Elba ramalha e Zé Ramalho, nos shows batizados "grande encontro" , transformados em cd registrados ao vivo. Depois veio o cd "sol e chuva", com releituras de vários sucessos e "forro de todos os tempos", homenageando alguns de seus maiores ídolos.

EM 2001, APOSTOU NO RITMO PÉ-DE-SERRA, AO GRAVAR O ÁLBUM “FORRÓ LUNAR”. NO ANO SEGUINTE, SAIU O CD “DE JANEIRO A JANEIRO”, LANÇADO POR SEU PRÓPRIO SELO, “TROPICANA”. ESSE TRABALHO LHE RENDEU O PRÊMIO TIM DE "MELHOR CANTOR REGIONAL". EM 2003, COMEMOROU 30 ANOS DE CARREIRA, COM "AO VIVO EM TODOS OS SENTIDOS", QUE SAIU EM CD E DVD. em 2005, FOI A VEZ DE “NA EMBOLADA DO TEMPO”, QUE TEM NO REPERTÓRIO CANÇÕES INÉDITAS, ABORDANDO A QUESTÃO DA PASSAGEM DO TEMPO.

Caricatura: Flávio Rossi
Site: http://www.uol.com.br/alceuvalenca

Ouvindo:

2

(Herbert Azul - Alceu Valença)





13 junho, 2007

Adriana Calcanhotto




























Adriana nasceu no dia 03 de outubro de 1965, em Porto Alegre, filha do baterista de jazz e bossa nova Carlos Alfredo, e Morgada, professora de educao fsica e bailarina.

Cresceu ouvindo um variado repertório no rádio, que vai desde de bossa nova, rock progressivo, passando pelo jazz e pelo samba. O primeiro instrumento um violão, presenteado pela avó. Inicia cursos de violão e piano. Após breve temporada familiar no Rio de Janeiro, em 1978, compõe suas primeiras músicas.
No ano seguinte, faz um mergulho cultural em livros sobre os modernistas, e discos de mpb, com destaque para Caetano Veloso, Maria Bethânia, Elis Regina e Luiz Melodia. O ano de 1984 marca o começo da carreira profissional, com apresentações em bares e casas noturnas da capital gaúcha.

Já no ano seguinte, aperfeiçoando a técnica vocal, decide trocar estes locais pelo palco do teatro, como cantora, performer e compositora.
Em junho de 1986 estria um espetáculo em parceria com o diretor teatral Luciano Alabarse, abertamente inspirado na antropofagia cultural modernista,
foram três shows diferentes, com muitas apresentações de cada um: Crepom, A Mulher do Pau Brasil e Sei Que Estou Errada.

Em menos de 18 meses Adriana já tinha um público cativo, estrelava espetáculos cada vez mais performáticos e havia até simulado masturbação enquanto fazia vocalises assustadoramente sensuais na primeira montagem de um texto de Jean Genet na cidade: O Balcão, evidentemente dirigido por Luciano. De quebra, seguia defendendo o pão de cada dia no circuito de bares, em shows em duo com uma outra amiga cantora chamada Luciana Costa.


Em 87, mais cinco – CINCO!!! – espetáculos diferentes. Como Nunca Fui Santa, com título inspirado em Marilyn Monroe e repertório tangenciando Carmen Miranda. Outro deles, Vítima, a leva pela primeira vez para fora da sua cidade: São Paulo, rumo natural, a mais cosmopolita das capitais brasileiras de então. A recepção paulista é previsivelmente boa. E fecha o ano em grande estilo, no ginásio gigantinho de Porto Alegre, um dos fatos mais curiosos de sua carreira: a convite de Rita Lee, faz uma performance como miss brasil 2000 completamente nua.

A grande virada começa em 1989, quando se transfere para o Rio de Janeiro, convidada pela atriz Maria Lucia Dahl, que a hospeda. Na sequência dubla a voz da personagem Stelinha, em filme dirigido por Miguel Faria, que recebeu 18 prmios kikito no festival de cinema de gramado. Assina seu primeiro contrato com aCBS, se apresenta no festival de jazz de Montreux .

Começa a gravar o disco de estréia, assim que retorna ao brasil. A faixa "Naquela Estação" incluída na trilha da novela global A Rainha da Sucata. O disco "Enguiço" ganha o prêmio sharp de música, como "revelação feminina".

Em julho de 1992 a vez de Senhas, o segundo disco. Novamente, a tv globo escolhe uma canção de Adriana, "Mentiras", para a trilha sonora da novela Renascer, atingindo os primeiros lugares nas paradas de todo o país, e do primeiro disco de ouro da cantora. Em 1994 grava o cd A Fábrica do Poema. A música "Metade" é tema da novela Quatro por Quatro, e a crítica do Rio de Janeiro o elege "o disco do ano".


Em setembro de 1997, grava "quem vem pra beira do mar", com a participação de Dorival Caymmi. Revela em entrevistas estar vivendo crise artística. Martimo chega em 1998, e "Vambora" entra na trilha de "Torre de Babel". Recebe mais um disco de ouro. Mais uma música entra na global "Mais Feliz" integra a trilha de Suave Veneno. No ano seguinte, rompe o contrato com a Sony Music. E assina com a BMG. Em novembro inaugura o Garden Hall, nova casa de espetáculos no Rio de Janeiro, gravando ao vivo, clandestino ou ilegal, imoral ou engorda, ou se o amor fantasia eu me encontro ultimamente em pleno carnaval, show solo de voz e violão, com participação do percussionista Marcelo Costa.

Em 2000 inicia a turn pelo Brasil e"Vambora" ganha o prêmio Sharp de 1999, na categoria melhor canção "pop-rock". Devolva-me faz enorme sucesso em todo o país e em 2001 ganha o Troféu Imprensa do SBT como melhor cantora e melhor canção ("devolva-me"), indicada para o prêmio Multishow de Música em três categorias. Filma em São Paulo, o show Público posteriormente lançado em dvd.
O cd homônimo vale o disco de ouro em Portugal.

A partir de várias gravações iniciadas e abandonadas ao longo dos anos, em abril de 2003 finalmente finaliza Adriana Partimpim, seu disco de criança-para-criança. Porque essa nova Adriana é, e não é, a mesma Calcanhotto. Na mesma época em que recebe o prêmio da Academia de Música Espanhola na categoria Revelação Latina e estréia na Itália, assina contrato com a BMG em nome de... Adriana Partimpim. Efetivamente uma outra Adriana, como não é outro Fernando Pessoa Álvaro de Campos. Partimpim não sendo um pseudônimo, mas sim um heterônimo. Criado não ali, mas sim... aos três anos de idade, quando era ainda uma pequena filha única que passava seus dias com a babá e seu radinho.

Partimpim, a Adriana sem nenhuma preocupação além do lúdico, lança seu disco no meio do ano, e faz um sucesso crescente na medida em que vai sendo descoberto por pais e filhos. E, num fato inédito para um CD do gênero, toca até no rádio uma de suas canções: a encantadora versão de Fico Assim Sem Você, da dupla de charm Claudinho & Buchecha. E o disco é isso: músicas não necessariamente compostas para crianças, mas com um hábil senso do que pode encantá-las. Seu show só estréia no ano seguinte, e, para os padrões de Adriana, viaja pouco. Mas chega a ser apresentado em várias capitais brasileiras e em Portugal.

Felizmente seu deslumbre fica eternizado com o lançamento em DVD – dirigido por Susana Moraes, como Público - e CD, reunidos ou separadamente, no final de 2005. Leva uma série de prêmios, como o “Faz Diferença”, do Jornal O Globo, e o Prêmio Tim de Melhor Disco Infantil. Completa o ano com uma participação no festival de cinema de San Sebastian, na Espanha, a propósito do filme-biografia Vinicius, sobre Vinicius de Moraes, onde aparece cantando.

E aí, quando parecia que havia se esgotado sua cota de surpresas, a Adriana novamente Calcanhotto é convidada para participar de uma mostra coletiva de... artes visuais! Entre a Palavra e a Imagem é um misto de exposição e seminário de estética, reunindo artistas brasileiros, espanhóis e portugueses. Vai passar por Espanha e Portugal neste 2006 e desembarcar no Brasil ano que vem. E a trans, pan, multidisciplinar Adriana participa com uma pequena série de colagens... visuais! Para uma craque nas colagens musicais, nada tão novo assim.

Mas, de qualquer forma, estar lado a lado com ídolos seus como os catalães Antoni Tàpies e Joan Brossa já dá um frio na barriga. Mesmo em quem é do Rio Grande. Mesmo em quem não tem medo de nada. Mesmo numa artista tão singular quanto Adriana Calcanhotto.

"Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores
Passeio pelo escuro,
Eu presto muita atenção no que meu irmão ouve
E como uma segunda pele, um calo, uma casca, uma cápsula protetora, eu quero chegar antes
Pra sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus

(Irmão que, aos 25 anos de idade, se dedicava ao mais cabeludo trash metal, destroçando a bateria.)

Eu ando pelo mundo, divertindo gente, chorando ao telefone
E vendo doer a fome dos meninos que têm fome

Pela janela do quarto, pela janela do carro, pela tela, pela janela (Quem é ela? Quem é ela?) eu vejo tudo enquadrado.
Remoto controle...

(...)

Eu ando pelo mundo, e meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço?..

Meu amor, cadê você?
Eu acordei, não tem ninguém ao lado..."

Muito tudo...



Site: http://www.adrianacalcanhotto.com.br

15 maio, 2007

A Cor do Som



A Cor do Som

Misturando rock, jazz e os mais variados ritmos brasileiros, o grupo surgiu no final dos anos 70. Na formação original, os irmãos Mu e Dadi Carvalho, respectivamente nos teclados e baixo; Gustavo na bateria; na guitarra, guitarra baiana e bandolim, Armandinho, filho do legendrio Osmar, criador ao lado de dod, do primeiro trio elétrico de salvador. Depois do disco de estréia, apenas com o nome da banda na capa, veio uma apresentação antólgica no festival de Montreux, na sua, posteriormente lançada em disco. O álbum Frutificar deu início a fase de grande popularidade, com os sucessos "Abri a Porta e Beleza Pura.

Nos anos 80 seus discos passaram por vários estilos, resultando em fusões de jazz, rock, reggae, choro e samba. Em 1985 a banda se dissolveu com alguns componentes seguindo carreira solo e outros voltando a ser músicos contratados de artistas consagrados.

Entretanto, em 1996, o grupo juntou-se novamente para gravar o disco “A Cor do Som Ao Vivo no Circo”, pelo qual recebeu, no ano seguinte, o Prêmio Sharp de Melhor Grupo Instrumental.

No dia 24 de agosto de 2005, o grupo A Cor do Som volta à ativa com um registro acústico, gravado ao vivo na casa de shows Canecão (RJ). A apresentação foi marcada por diversas participações especiais, dentre elas de Moraes Moreira, em "Davilicença", Caetano Veloso em "Menino Deus" e Daniela Mercury em "Beleza Pura", só para citar algumas. O show no Canecão gerou a gravação do CD e DVD “A Cor do Som Acústico”, com sua formação original: Armadinho, Dadi, Mú Carvalho, Gustavo Schroeter e Ary Dias.
O lançamento do trabalho registra a relevância histórica do grupo A Cor do Som no cenário musical brasileiro, com destaque para a habilidade de seus integrantes, instrumentistas com sólidas carreiras individuais.

Site: http://www.acordosom.com.br

Hoje:


Ontem:

28 abril, 2007

Colcha de músicas


































Alguns compositores são lembrados por uma determinada composição de sua autoria que marcou época, e, apesar de terem em seu currículo musical composições de peso, será sempre “aquela música” o seu código genético.

Outros compositores serão lembrados pelo conjunto da obra e por conseguirem emplacar sucessos de público e critica em todas as épocas durante o processo criativo e produtivo de suas composições.

Não vamos esquecer de mencionar os interpretes que, apesar de não serem os “progenitores” de letras e músicas, são as vozes que dão alma as canções que interpretam. Alguns são insuperáveis e as marcas que deixam nas canções são como impressões digitais e acabamos por não dissociar a música de quem lhe emprestou a voz.

Com as bandas a coisa complica, e a melhor forma de explicar o porque de tanta complicação é exemplificar o que quero dizer.
As composições Lucy In The Sky With Diamonds de John Lennon, Beautiful Day de Bono Vox e the Edge, são sempre lembradas como músicas do Beatles e U2..
Em terras tupiniquins , Balada do Louco de Arnaldo Baptista e Rita Lee, e a Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda do Hyldon foram um dos maiores sucessos dos Mutantes e Kid Abelha.
E para quem não sabe, Hyldon tem “apenas” no currículo As Dores do Mundo e Amor Secreto entre outros sucessos que emplacaram e é considerado, ao lado de Tim e de Cassiano, um dos principais representantes da soul music brasileira.

Sem mais lengalenga e delongas, senão vai faltar assunto para mais tarde, o que vou tentar registrar aqui é a história dessas músicas e seus protagonistas que marcaram época , das músicas que marcaram as minhas “épocas”, e falar de música, música, música...

Bem, como preferência musical é algo muito pessoal não sei se conseguirei ser imparcial, mas vou tentar e até me esforçar para falar de músicas que não são “meu estilo” e nem fazem a minha cabeça, até porque, como diz o ditado: desta e daquela (isso eu inclui) água não beberei,- não sou eu que vou dizer que esta ou aquela música eu nunca vou cantarolar.

Afinal, o coração pulsa, pulsa e tem ritmos e acordes que até o bom senso desconhece quando a razão enlouquece....

A bailarina