27 setembro, 2008

Edvard Munch




The Dance of Life, 1899-1900
Oil on canvas
49 1/2 x 75 in
National Gallery, Oslo


Em "The Dance of Life, 1899-1900", casais dançam num campo verdejantes próximo da costa, enquanto duas mulheres observam. As duas figuras ao fundo, à esquerda, parecem dançar estáticamente, ao mesmo tempo que o casal ao centro parece ter parado, olhando atentamente para um e outro.

Este quadro de Munch baseia-se nas celebrações do solstício de Verão em Argardstrand, no seu país natal, a Noruega. A mulher de branco, que se assemelha à namorada do autor, Tulle Larson, simboliza a virgindade, a mulher de vermelho representa o conhecimento carnal e figura de preto, que olha fixamente para os bailarinos cheia de inveja, representa a velhice.

Os contornos deformados e o uso simbólico da cor nesta obra são típicos de Munch e estão ilustrados na sua obra mais famosa intitulada O Grito. O seu estilo é amplamente considerado como aquele que deu origem ao Expressionismo na Europa.

Este quadro faz parte de uma série intitulada "O Friso da Vida", que Munch iniciou quando esteve em Paris, após um primeiro caso amoroso infeliz e a morte de seu pai. Impressor talentoso além de pintor, Munch foi um dos pioneiros da arte moderna. Edvard Munch nasceu em Lote (NOR) em 1863 e morreu em Oslo (NOR) em 1944.





The Scream (or The Cry), 1893
Casein/waxed crayon and tempera on paper (cardboard)
91 x 73.5 cm (35 7/8 x 29")
Nasjonalgalleriet (National Gallery), Oslo



Summer Night´s Dream (The Voice), 1893
Oil on canvas
Museum of Fine Arts, Boston



Death at the Helm, 1893
Oil on canvas
100x120.5cm



The Voice, 1893
Oil on canvas
34 1/2 x 42 1/2 in
Museum of Fine Arts, Boston



The Hands, 1893
Oil on canvas
89 x 76,5 cm
Kommunes Kunstsamlinger, Oslo



The Storm, 1893
Oil on canvas
91,5 x 131 cm
Museum of Modern Art, New York City



Clair de lune, 1893
Oil on canvas
140,5 x 135 cm
National Gallery, Oslo



Starry Night, 1893
Oil on canvas
53 3/8 x 55 1/8 in.
J. Paul Getty Museum, Los Angeles



Ashes, 1894
Oil on canvas
120.5 x 141 cm
Nasjonalgalleriet (National Gallery), Oslo



Madonna, 1894-95
Oil on canvas
91 x 70.5 cm
National Gallery, Oslo



Puberty, 1895
Oil on canvas
150 x 110 cm (59 5/8 x 43 1/4 in)
Nasjonalgalleriet (National Gallery), Oslo



Man and Woman, 1898
Oil on canvas
Bergen Art Museum



Red Virginia Creeper, 1898-1900
Oil on canvas
119.5x121cm
Munch Museum, Oslo



Melancholy, Laura, 1899
Oil on canvas
134.5x160cm




The Dead Mother, 1899-1900
Oil on canvas
39 3/8 x 35 3/8 in
Kunsthalle, Bremen



Golgotha, 1900
Oil on canvas
80x120cm
Munch Museum, Oslo



Red Creeper, 1900
Oil on canvas
32,5 x 48 cm
National Gallery, Oslo



The Beast, 1901
Oil on canvas
94.5 x 63.5 cm
Sprengel Museum, Hanover, Germany



Girls on the Jetty, 1903
Oil on canvas
92 x 80 cm
Collection of Vivian and David Campbell




Lübeck Harbor with the Holstentor, 1907
Oil on canvas
84 x 100 cm
Nationalgalerie. Berlin



The Sick Child, 1907
Oil on canvas
1187 x 1210 mm
Tate Gallery, London



Winter at Kragerö, 1912
Oil on canvas
131,5 x 131 cm
Munch Museum, Oslo



Workers Returning Home, 1913-1915
Oil on canvas
201 x 227 cm
Kommunes Kustsamlinger, Oslo



The Wave, c. 1919
Oil on canvas
110 x 130 cm
Private collection



Kneeling Nude, circa 1920-1923
Oil on canvas
32 1/2 x 31 1/4 in. (82.4 x 79.3 cm.)
Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington D.C.



Meeting, 1921
Oil on canvas
127 x 108 cm
Private collection


25 setembro, 2008

Romeu e Julieta (em dois tempos)

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A mais grandiosa história de amor que o mundo já conheceu teve uma admirável e incrível adaptação nesse filme de Franco Zeffirelli, que adapta o romance tragicamente belo de William Shakespeare com fidelidade e maestria.

É uma transposição literal do livro para as telas , sem cometer o pecado da infidelidade, transpondo tanto os personagens, quanto os diálogos, da forma que Shakespeare os escreveu.

Zeffirelli fez uma competente escolha. É puro romance no qual encontramos personagens fortes, dos quais ganham contornos ainda mais elegantes e realistas nas mãos de Zeffirelli.

Ele dirige maravilhosamente seu elenco, todos impecáveis, mas com destaque para a jovem dupla de atores que fazem Romeu e Julieta.

Sempre que leio o romance as formas que os personagens assumem no meu consciênte são os de Olivia Hussey e Leonard Whiting.

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Depois de 28 anos após ser adaptado para os cinemas nas mãos de Franco Zeffirelli com maestria, fidelidade e equilibrio, o conto romântico e trágico de Shakespeare ganha nova vida e fôlego nas mãos ousadas de Baz Luhrmann, sendo ousadia a palavra chave.

De início ao fim, parece que o filme vai explodir na tela, sensacional e grandioso, é um espetáculo audaz e ousado que coloca a dupla de apaixonados no século XX, um tempo moderno onde as espadas são substítuidas por armas e as famílias rivais são grandes empresas na cidade.

Baz mantem os diálogos originais de Shakespeare, não os modificando e tal escolha prova sendo ainda mais valiosa, já que o filme nunca desrespeita o valor inestimável da obra original, mas se mantém livre para fazer releituras diferentes e inspiradas. Baz cria um visual tremendo e belíssimo, incluindo direção de arte espetácular, mas o mais digno de aplausos é a trilha sonora, provavelmente uma das melhores do cinema, incluindo canções compostas originalmente para o filme, como a final, de Radiohead.

Leonardo DiCpario e Claire Danes não decepcionam e apesar de inferiores à dupla do filme de 1968, estão muito bem e produzem o resultado esperado: uma quimica de vanguarda.

Paralelas

Local: Infinito

Data: a ser definida

Abordagens especiais de limite, série divergente e divisão por zero.

23 setembro, 2008

Um Sorriso Chamado Luiz




























Fiz o melhor possivel dadas as condições do livro pois já vão umas 2 décadas nas costas e a tarefa de scanear página por página que acabam deixando uma pessoa tonta com tantos sorrisos não é fácil.

A propósito, o livro eu comprei para o meu Luis quando ele era um bebê. A diferença entre o sorriso dele (meu) e o do livro é que um se escreve com S (o meu) e o outro (o livro) com Z.

Também e principalmente, deixando esse sentimento de mãe possessiva, o sorriso do meu Luis sempre foi farto de amigos e sorrisos retribuindo a arte do sorriso fácil que ele conhece tão bem.

E quando ele é beijinho se chama "Pi"...

(mãe coruja é CHata com CH maiúsculo, pra não escrever Ph(oda)).

A bailarina