30 março, 2008

Ana Carolina



Nascida em Juiz de Fora (MG) em 9 de setembro de 1974.
Sua influência musical vem do berço, sua avó cantava em rádio, seus tios-avós tocavam percussão, piano, cello e violino. Ana Carolina cresceu ouvindo ícones da música brasileira Chico Buarque, João Bosco, Maria Bethânia; na sua preferência internacional destaca-se Nina Simone, Bjork e Alanis Morrissete. Ainda na adolescência, iniciou a carreira de cantora apresentando-se em bares de sua cidade natal.

Ana deixa o curso de Letras e segue para o Rio. Em um show no Mistura Fina, Luciana de Moraes (filha de Vinícius de Moraes) encanta-se com a sua voz grave e cheia de melodia. Resultado, em apenas 15 dias, a jovem e promissora cantora assinou um contrato com a BMG.

Assim, em 1999, chega ao público de todo o Brasil o CD Ana Carolina. O CD é uma verdadeira obra de arte, resgasta os clássicos antigos da MPB (“Beatriz”, “Alguém me disse” e “Retrato em branco e preto” de Chico Buarque) passa pelo pop de Lulu Santos (“Tudo bem”) e revela Ana Carolina como compositora (“A Canção tocou na hora errada”, “Trancado”, “Armazém” e “O avesso dos ponteiros”) e também a Totonho Villeroy (“Garganta”, “Tô saindo”), que passa a ser o seu grande parceiro em composições. Foi através desse CD que Ana Carolina foi indicada ao Grammy Latino.

O segundo álbum, Ana Rita Joana Iracema e Carolina também foi um sucesso. Lançado em 2001, o nome do disco faz referência às músicas do cantor Chico Buarque, ídolo da artista mineira. Esse disco revela toda a sensibilidade e irreverência da cantora ao apresentar hits como “Quem de nós dois” e “Ela é bamba”. Estampado é o terceiro disco de Ana Carolina. Nesse CD de quinze faixas, encontra-se uma mescla de ritmos que confirmam a originalidade do seu trabalho. A personalidade forte e marcante que a cantora carrega são facilmente detectadas em treze canções de autoria própria.

Seu quarto disco foi a coletânea Ana Carolina (Perfil), que reuniu canções de sucesso dos três primeiros álbuns. O disco apresenta os maiores sucessos de Ana Carolina, com as músicas que até então marcaram sua carreira. Assim, ela lança mais um disco de destaque entre os já consagrados cantores da música popular brasileira.

Durante o projeto Tom Acústico de 2004, o show entre Ana Carolina e o cantor Seu Jorge rendeu um CD e DVD, intitulado Ana e Jorge, que só foram lançados pela gravadora Sony Music no ano seguinte e obteve ótima receptividade pelo público e críticos musicais. A música “É isso aí” atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso.

A partir de agosto de 2006, Ana Carolina passou a integrar o corpo de apresentadoras do programa Saia Justa, no canal GNT. A presença da cantora e multi-instrumentista como única representante da área musical deixa o programa ainda mais interessante. Lançou em 2006 seu 6º álbum, Dois Quartos, com dois CDs, Quarto e Quartinho.

No final de 2005, a cantora se revelou bissexual, em entrevista a revista Veja, gerando polêmica e atraindo uma série de novos fãs do publico GLBTS. Ao longo da carreira, Ana Carolina ganhou muitos prêmios; o mais recente foi o prêmio Multishow 2006, nas categorias Melhor Cantora e Melhor CD (pelo trabalho “Ana e Jorge”) e o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Cantora.
Referências: Wikipedia


Discografia:
Ana Carolina (1999)
Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001)
Estampado (2003)
Ana & Jorge - ao Vivo (2005)
Dois Quartos (2006)

Site: htpp://www.uol.com.br/anacarolina

Meravigliosa Creatura

Uma prenda oferecida pelo meu querido Duke, aproveitem!

29 março, 2008

Marcha


As ordens da madrugada
romperam por sobre os montes:
nosso caminho se alarga
sem campos verdes nem fontes.
Apenas o sol redondo
e alguma esmola de vento
quebram as formas do sono
com a idéia do movimento.

Vamos a passo e de longe;
entre nós dois anda o mundo,
com alguns mortos pelo fundo.
As aves trazem mentiras
de países sem sofrimento.
Por mais que alargue as pupilas,
mais minha dúvida aumento.

Também não pretendo nada
senão ir andando à toa,
como um número que se arma
e em seguida se esboroa,
- e cair no mesmo poço
de inércia e de esquecimento,
onde o fim do tempo soma
pedras, águas, pensamento.

Gosto da minha palavra
pelo sabor que lhe deste:
mesmo quando é linda, amarga
como qualquer fruto agreste.
Mesmo assim amarga, é tudo
que tenho, entre o sol e o vento:
meu vestido, minha música,
meu sonho e meu alimento.

Quando penso no teu rosto,
fecho os olhos de saudade;
tenho visto muita coisa,
menos a felicidade.
Soltam-se os meus dedos ristes,
dos sonhos claros que invento.
Nem aquilo que imagino
já me dá contentameno.

Como tudo sempre acaba,
oxalá seja bem cedo!
A esperança que falava
tem lábios brancos de medo.
O horizonte corta a vida
isento de tudo, isento...
Não há lágrima nem grito:
apenas consentimento.

Cecília Meireles
Foto:Paul Bolk
Musica: Canteiros

30 tipos de beijos

Conheça os 30 beijos do Kama Sutra




O beijo por si só é uma arte e o Kama Sutra reconhece seu poder para expressar sentimentos, emoções e paixões. Por isso, no livro há descrição com detalhes dos beijos e ocasiões em que cada um dos tipos de beijo devem ser usados.

O ato de beijar combina três sentidos: o paladar, o tato e o olfato. Se cada sentido, separadamente, é capaz de produzir uma forte reação emocional, os três juntos podem transportar a pessoa para o "sétimo céu".

Os beijos podem ir desde um contato fugaz, como um atrito inesperado, até uma fusão de dois corpos por meio dos lábios. Nos dois extremos, existem numerosas variações, ainda que muitas pessoas descuidem desta habilidade que, como todas, está sujeita às leis de aprendizagem: constância, criatividade e paciência.

Segundo o Kama Sutra, os 30 tipos de beijos são:

1. Beijo de lado
Quando as cabeças das duas pessoas se inclinam em direções opostas e o beijo é produzido nessa postura.
Essa é uma das formas mais comuns de se beijar e a preferida dos filmes. As cabeças inclinadas permitem um melhor contato dos lábios e uma penetração profunda da língua. É um modo excelente de começar um encontro amoroso apaixonado e também um modo de estimular a paixão entre o casal.

2. Beijo inclinado
Quando um dos dois coloca a cabeça para trás e a outra pessoa, que a segura pelo queixo, a beija. A doçura e o afeto são as emoções principais que são transmitidas com esse beijo. Um beijo desse tipo é apropriado para as preliminares, quando se prefere fazer sexo com lentidão e de frente.

3. Beijo direto
Quando os lábios dos dois se unem diretamente e se chupam como se fossem uma fruta madura. É um tipo de beijo em que o importante é que além de serem chupados, os lábios sejam mordiscados e levemente acariciados com a língua. É um beijo tranqüilo e demorado, que pode expressar uma forte paixão e que excita muitas pessoas mais do que o beijo de língua.

4. Beijo pressão
Os lábios se pressionam fortemente com a boca fechada. É um beijo para iniciar a relação ou para terminá-la, não convém mantê-lo por muito tempo. Os dentes se cravam na parte interior dos lábios e pode sair sangue.

5. Beijo superior
Quando um dos dois pega o lábio superior com seus dentes e o outro devolve o "carinho" beijando-lhe o lábio inferior. Na descrição deste beijo fala-se que uma pessoa do casal deve tomar a iniciativa e o outro se limita a correspondê-la. Uma possível razão para isso é que o Kama Sutra foi escrito para homens ativos e mulheres passivas. Mas, nos casais atuais, cada um deve ser o mais criativo possível e deixar que a imaginação se expresse como ela é, e não se limite a responder a iniciativa do outro.

6. Beijo broche
Quando um dos dois se prende aos lábios de seu amante, isso é chamado de beijo broche. E se o que realiza o beijo toca seus dentes, a gengiva ou o céu da boca com a língua, esse beijo chama-se "luta de língua".

7. Beijo palpitante
Quando um dos dois deposita sobre os lábios milhares de beijos bem pequenos percorrendo toda a boca e as comissuras (junção dos lábios).

8. Beijo contato
Quando se toca ligeiramente com a língua a boca do outro e faz apenas contato com os lábios.

9. Beijo para acender a chama
É o beijo na comissura (junção) dos lábios que costuma ser dado no meio da noite para incendiar a paixão.

10. Beijo para distrair
O beijo ideal para quando vocês estiverem assistindo a algo na televisão e a pessoa quer chamar a atenção do parceiro com seus beijos. Para começar, lembre-se de que nem todos os beijos precisam ser na boca. Segundo o Kama Sutra, outros lugares recomendados para iniciar a "batalha" são: a testa, os olhos, as bochechas, o peito, os seios, a zona abaixo da boca, a cabeça, a nuca e o pescoço junto com a clavícula.

11. Beijo nominal
Quando um dos dois se limita a tocar a boca do outro, depois de beijá-la, com os dedos.

12. Beijo com os cílios
Quando se percorre os lábios ou o rosto do outro e se acariciam os cílios com beijos.

13. Beijo com um dedo
Quando o amante percorre a boca da amada por dentro e por fora com um dedo.

14. Beijo com dois dedos
Quando o amante fecha dois dedos, molha-os ligeiramente nos lábios da amada e faz uma pressão sobre sua boca.

15. Beijo que desperta
O beijo que se dá nas têmporas, próximo da raiz do cabelo, quando o outro está dormindo, para despertá-lo com suavidade.

16. Beijo que demonstra
Costumam ser dados à noite e em lugares públicos. Um dos dois se aproxima do outro e o beija suavemente na mão ou no pescoço.

17. Beijo da lembrança
É dado quando os amantes estão descansando após a satisfação sexual e um dos dois coloca a cabeça sobre a coxa do outro e deixa-a cair, como se estivesse com sono, beijando-lhe na coxa ou nos dedos do pé.

18. Beijo transferido
Esse beijo ocorre quando o amante, na presença da amada, beija alguém que esteja próximo dele no rosto, ou mesmo alguma foto ou qualquer outra coisa, olhando para ela como se o beijo fosse para a parceira.

19. Beijo choroso
É produzido quando um dos dois sente tanta falta do outro, que na ausência do outro beija seu retrato.

20. Beijo viajante
Ainda que pareça que os beijos sempre costumam se centralizar na boca, colocar os lábios em outras partes do corpo é uma forma de excitação garantida.

21. Beijo no peito
Os beijos mais efetivos nos seios são os que se aplicam primeiro com os lábios, suavemente e com um pouco de saliva. Depois, intensifica-se a pressão e, se a parceira o deseja e gosta desse tipo de beijo, pode-se pegar os seios com os dentes e pressionar ligeiramente. Algumas pessoas preferem sentir um pouco de dor nos seios quando estão prestes a ter um orgasmo.

22. Beijo sem pressa
A chave é prestar total atenção no corpo do outro. Quanto mais controle você tiver e mais se concentrar em acariciar e beijar cada canto do corpo, mais intensa será a sensação de prazer para ambos.

Onde há amor, há dor
Segundo a tradição erótica da Índia, a mordida é um elemento muito importante e o Kama Sutra dá uma boa lista de mordidas com toda riqueza de detalhes.

As mordidas costumam ser dadas em quase todas as partes do corpo e vão desde a mordida brincalhona, mais provocadora que erótica, até o forte apertão com os dentes que costuma ser dado no calor da paixão e faz com que os orgasmos sejam mais duradouros. No entanto, muitos costumam evitar este último tipo de mordida, porque é difícil de controlar e costuma deixar marcas muito evidentes. Também porque durante o orgasmo as mandíbulas podem sofrer um espasmo e fechar com força, o que pode ocasionar feridas.

As mordidas recomendadas pelo Kama Sutra são:

23. Mordida de Javali
O rastro que deixa na pele são como filas indianas, muito próximas umas das outras e com intervalos vermelhos como as pegadas que costumam ser deixadas pelos javalis no barro. É uma mordida que costuma ser feita no ombro.

24. A nuvem quebrada
Consiste em levantamentos desiguais da pele em círculo, produzidos pelos espaços que há entre os dentes. O Kama Sutra especifica que este tipo de mordida deve ser feita no peito.

25. Mordida escondida
É a mordida que só deixa uma intensa marca vermelha e que deve ser dada no lábio inferior.

26. Mordida clássica
Quando se pega com os dentes uma grande quantidade de pele.

27. O ponto
Quando se pega com os dentes uma pequena quantidade de pele de tal maneira que só fique uma marca como um ponto vermelho.

28. A linha dos pontos
Quando essa pequena porção de pele é mordida com todos os dentes e todos eles deixam sua marca. Deve ser dada na testa ou na coxa.

29. O coral e a jóia
É a mordida que resulta da junção dos dentes e dos lábios. Os lábios são o coral e os dentes são a jóia.

30. A linha de jóias
Quando se dá uma mordida com todos os dentes.

O cover familiar do Magal

Esse safado me picouuuuuuuu, e eu me vinguei.....ahahahaha

Família de artistas, um breve show de Luis, meu algoz, acompahado da irmã...O povo não aguentou porque ele cobra alto pelo cachê.

Obs: nenhuma habilidade para serviços médicos, mas para outras coisas...Meu garoto!

26 março, 2008

Um Fardo Secular - Insustentável



" O drama de uma vida pode sempre ser explicado pela metáfora do peso. Dizemos que temos um fardo sobre os ombros. Carregamos esse fardo, que suportamos ou não. Lutamos com ele, perdemos ou ganhamos. O que precisamente aconteceu com Sabina? nada. Deixara um homem porque quis deixá-lo. Ele a perseguira depois disso? Quis vingar-se? não. Seu drama não era de peso, mais de leveza. O que se abaterá sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser."

Milan Kundera

Foto: Roofs Without Fiddler

25 março, 2008

Romeu e Julieta










O enredo passa-se em Verona, Itália, por volta do ano 1500 e trata os amores de um casal de jovens (Romeu e Julieta), que apesar de serem provenientes de famílias rivais, se apaixonam um pelo outro.

Nesta história as lutas de espada, o disfarce, os equívocos, a tragédia , o humor e a linguagem da paixão simbolizam, no seu conjunto, o amor verdadeiro. Duas poderosas famílias (os Montagues e os Capulet) são inimigas há muitos anos. O velho Capulet,
pai de Julieta, dá uma grande festa para a qual convida todos os amigos da família.

Como é evidente, a família dos Montagues não faz parte da lista dos convidados. Entretanto, como Romeu Montagues anda interessado em Rosaline, uma jovem que foi convidada para a festa e arranja um plano para a poder ver durante essa festa. Assim, Romeu entra disfarçado na casa dos inimigos da sua família. Já lá dentro, a sua
atenção vai para Julieta, e não para Rosaline.

Apaixona-se de imediato e fica muito desiludido quando sabe que Julieta é uma
Capulet. Romeu também não passa despercebido a Julieta, mas ela não sabe que ele é um
Montagues. Mais tarde, depois de descobrir que o jovem por quem está apaixonada é o filho da família inimiga, Julieta vai para a varanda e conta às estrelas que tem um amor proibido. Romeu, escondido nuns arbustos por baixo da varanda, ouve as confissões de Julieta e não resiste.

Apresenta-se a Julieta e diz-lhe que também está apaixonado por ela. Com a ajuda de um amigo de Romeu, Frei Lawrence-, Romeu e Julieta casam-se secretamente no dia seguinte.

Os desencontros, a tragédia e o desfecho todos já conhecem pois Shakespeare escreveria uma história de amor cruel entre os amantes impossíveis e a eles, amantes de Verona se juntaram vários compositores na tentativa de descrever musicalmente este drama.

Berlioz em Sinfonia Colossal mais tarde adaptada para o balé de Maurice Béjart, Gounod com uma Ópera em 5 atos, Tchaïkowski através de várias peças. Todas de amplidão bem diferentes. E finalmente, Prokofiev no século XX escreve a música para o balé.

No entanto não podemos nos esquecer de West Side Story, que é uma espécie de transcrição feita por Leonard Bernstein da obra Shakespereana dentro da vida americana, com Bernardo e Maria fazendo os papéis de Romeu e Julieta.

Bem, a história rendeu e rende frutos, mas isso é uma outra história...

Para mim, o mais... sei lá, o mais cheio de ais:

23 março, 2008

Fritz, The Cat


Fritz, The Cat é o mais ácido e divertido comentário a respeito dos míticos anos 60. É um marco na história da contracultura. E é a história que transformou o desenhista Robert Crumb, muito a contragosto, em um dos mais respeitados, aclamados e polêmicos artistas da América.

Por causa de Fritz, Robert Crumb passou a ser um herói da juventude rebelde dos anos 60, comparado a Bob Dylan e alvo do assédio da indústria cultural. No final dos anos 60, o sucesso do personagem saído do mundo underground era tamanho que já havia dois antologias com suas histórias. E que criou-se uma versão cinematográfica, grande sucesso de bilheteria. Crumb então fez aquilo que tantos astros pop anunciam mas nunca cumprem: voltou às costas para o sucesso e matou o personagem tão popular.


Um trecho da história que descreve a morte de Fritz (assassinado por uma avestruz enciumada).

Fritz, The Cat
Robert Crumb

Boneca de Pano


"Emília foi feita por tia Nastácia, com olhos de retrós preto e sobrancelhas tão lá em cima que é ver uma bruxa. Apesar disso Narizinho gosta muito dela; não almoça nem janta sem a ter ao lado, nem se deita sem primeiro acomodá-la numa redinha entre dois pés de cadeira”. (Apresentação da personagem no quarto parágrafo do livro Reinações de Narizinho).

Emília era muda até engolir uma pílula falante dada pelo doutor Caramujo. “Emília engoliu a pílula, muito bem engolida, e começou a falar no mesmo instante. A primeira coisa que disse foi: ‘Estou com um horrível gosto de sapo na boca!’ E falou, falou, falou mais de uma hora sem parar. Falou tanto que Narizinho, atordoada, disse ao doutor que era melhor fazê-la vomitar aquela pílula e engolir outra mais fraca”.

Que menina não teve sua boneca de pano? Alguns chamam boneca de trapos, boneca de retalhos. Seja qual for o nome que lhe derem, a minha chamava-se Filó.

Eu tinha muitas bonecas de "verdade"e não havia uma que eu não tivesse acrescentado algum detalhe à caneta ou melhorado o penteado com um corte de cabelo e depois uns bons tapas da minha mamy (no bumbum).

A Filó foi feita pela minha avó em 1965 qdo morei por um tempo em Portugal. Essa eu nunca estraguei, trazia sempre comigo e a apertava junto ao coração na hora de dormir.

A Emilia sempre me lembra a Filó, não sei o porquê.

A boneca e minha avó já não estão mais neste plano, mas as trago no coração onde todo sentimento é eterno e indivisivel...

22 março, 2008

Mãe Corujando

Olha ela aiiiiiii...




Eu babo na minha guria, é só procurar com atenção!

Dica: ela levou com um tapa bocae usava anteninhas....ehehehe

20 março, 2008

A Falsa Carta

Circula pela Internet um texto cuja autoria foi atribuída a García Márquez, um tipo de "carta de despedida", pois estaria o autor prestes a falecer em virtude de um câncer linfático. Segundo a "Crônica do falso adeus" de Orlando Maretti, "Gabriel García Márquez, ou Gabo, para os amigos, ... não apenas negou, pela imprensa, que estivesse em estado terminal como também espinafrou a pieguice do texto e seu autor, identificando-o como um subliterato latino-americano. Em recente entrevista ao jornal espanhol El País, o escritor colombiano lamenta a repercussão do texto."

Orlando Maretti acrescenta: "...a primeira pista para duvidar da autoria é a insistência na citação vocativa de Deus. Pelo que se sabe, García Márquez é um escritor de esquerda, simpatizante do marxismo, amigo de Fidel Castro, militante de causas sociais. Enfim, um humanista engajado, mas nem de longe seu perfil lembra um religio



Um texto tão lindo não precisava de um tipo de promoção desse nível, que pena...

19 março, 2008

Mani

A mandioca é até hoje, insumo básico da comida típica da Amazônia emuitas são as lendas criadas em torno dela, vamos as mais conhecidas:

A lenda da Primeira Água, da mitologia da tribo Maué, nos diz que, a planta da mandioca teria sido formada pelo corpo de Iveroi, mulher do sapo Ó-Óc. Ao vê-la morta pelas artes mágicas dos feiticeiros Muricariua, seus tios a transformaram em mandioca doce.

A tapioca, segundo a lenda Maué, teria sido feita, ainda pelos tios de Iveroi, do feto que ela guardava nas entranhas.

Nas histórias contadas pelos mais velhos da tribo Pariqui, encontramos a lenda intitulada Moytima Uipurangaua (Origem da Plantação), que fala do nascimento de todas as plantas, principalmente da mandioca.

Elas teriam se originado dos ossos do mais belo espécime humano daquela tribo chamado Yacurutu.

Já entre os Mura, a mandioca proviria do corpo da irmã de Yacurutu, chamada Jati, que morrera revoltada contra a Tartaruga, a serviço de uma terrível Piaga, que a afogou.

Entre os Kêterêkô, povo Pareci, a mandioca surgiu do corpo da formosíssima jovem Atiôlo, em cujos longos cabelos o Uiarapuru vinha aninhar-se para passar a noite e, antes do primeiro albor da alva, acordar a natureza com a sinfonia de seu canto.

Como tudo passa sobre a terra, Atiôlo ou Mani um dia morreu e de seus restos mortais surgiu a mandioca. Já o povo Ipurinã atribuiu a uma criança o nascimento da planta.

A mais bonita de todas as lendas

O povo Ipurinã atribuiu a uma criança o nascimento da planta. Aliás, é a mais bonita delas todas. A filha do cacique Cauré, de nome Saíra, era a mais bela das Ipurinãtiba. Os pássaros vinham acordá-la ao amanhecer e as flores curvavam-se à sua passagem; os espinhos evitavam-na.

Um dia, porém, ela engravidou sem ter sido dada em casamento a nenhum guerreiro.

O desgosto de Cauré foi imenso! Chamou a filha Saíra e questionou-a sobre o pai da criança. Saíra emudeceu. A decisão de Cauré foi inexorável. Ela seria banida da tribo e viveria confinada em uma oca no centro da mata, de onde só sairia após a delivrance e da morte do fruto proibido.

Quando a lei imutável da natureza completou o seu ciclo, nasceu uma menina. Pele alva, olhos azuis como o mais profundo céu, cabelos louros como espigas de trigo sazonadas, causaram deslumbramento em Saíra e Cauré. Este último, ao ver a beleza da neta, esqueceu a vontade de matá-la e caiu de amores pela menina.

Cauré, Saíra e Mani (este foi o nome dado a menina) regressaram para a tribo e daí por diante o velho cacique ficava horas esquecidas em êxtase, contemplando a radiosa beleza de Mani.

Passaram-se quatro épocas das chuvas e Mani ficava cada vez mais esplendorosa.em sua formosura.

U’a manhã de sol radioso, mas silenciosa, Mani expirou, ante o desespero impotente de Cauré.Era costume da tribo Ipurinã cremar seus mortos. Cauré quebrou a tradição e enterrou Mani na entrada de sua oca.

Passaram-se quatro luas e da terra em que Mani foi enterrada nasceu uma planta que, depois de um certo tempo, desnudou-se das folhas.

Cauré julgava que as folhas fossem eternas e ficou triste pois a planta havia morrido. Resolvendo arrancá-la, ao fazê-lo, viu surgir, à guisa de raízes, grandes tubérculos radiculares. Curioso, resolveu morde-la e, ao mastigá-la, achou-a deliciosa.

18 março, 2008

Reciclar, Fluir e Tchammmmmm



A lata de refrigerante que você acabou de jogar fora pode virar matéria-prima na fabricação de uma bicicleta. E a garrafa do vinho de ontem pode se transformar em um frasco de perfume nas próximas semanas. Descubra aqui como isso é possível.

Há alguns anos, aderi à coleta seletiva de lixo. A iniciativa contou com a ajuda da familia já que todos concordaram em não mandar para o lixo materiais que poderiam ser reciclados ou reaproveitados já que trabalho com artesanato e muitas coisas acabavam virando cestos, tijelas, abajours e etc.

Na prática, funciona assim: em diferentes sacos, separo vidro, metal, plástico, papel e lixo orgânico. O que será encaminhado para a reciclagem é lavado antes de ser descartado. Quando os sacos estão cheios, o material é colocado nas latas específicas para esse uso, em pontos de coleta da Rede Pão de Açucar.

Uma cooperativa recolhe tudo e essa não é uma atitude isolada. Atualmente, existe um grupo crescente de pessoas que adere à coleta seletiva de lixo. Prova disso é que o Brasil possui índices nesse quesito que estão à frente de muitos países europeus e dos Estados Unidos.

Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem, somos um exemplo de reaproveitamento de muitos materiais. Reutilizamos 96,2% das latas de alumínio. Também lideramos a reciclagem de garrafas PET, com 47% de reúso. Esse número é superior ao da Alemanha e ao dos Estados Unidos.

Por que tudo isso? A ação de cada um pode, sim, fazer a diferença para diminuir o acúmulo de lixo nos aterros sanitários, reduzir a exploração do meio ambiente e muitos outros motivos que poderíamos citar. Mas existe uma razão, em especial, que não podemos esquecer.

Reciclar, que significa dar novo uso a algo que já “morreu”, faz parte do ciclo da natureza – de vida e morte –, para gerar uma nova vida. Quando acumulamos garrafas plásticas, latas e embalagens de vidro em um aterro, quebramos esse movimento natural e acumulamos lixo, no sentido literal da palavra. Aderir à reciclagem é, assim, fazer o ciclo da vida fluir.

BULA PARA RECICLAR

PLÁSTICO
Reciclável
• Embalagem de alimento
• Embalagem de produtos de beleza
• Embalagem de produtos de limpeza
• Tampas
• Peças plásticas
• Brinquedo

Não Reciclável
• Espuma
• Celofane
• Embalagem a vácuo
• Fralda descartável
• Adesivo

METAL
Reciclável
• Lata de bebidas e alimentos
• Panelas
• Ferragem
• Fios elétricos
• Chapas
• Embalagem de alumínio, cobre e aço.

Não Reciclável
• Lata de aerossóis
• Lata de tinta
• Pilha normal
• Pilha alcalina
• Lata de inseticida
• Lata de pesticida

FIQUE ATENTO: as pilhas falsificadas – vendidas a preços mais baixos, muitas vezes em bancas de rua – possuem maior quantidade de metais pesados do que as feitas por fabricantes conhecidos. Os metais pesados, quando descartados, causam a contaminação do solo e dos lençóis freáticos,

PAPEL
Reciclável
• Jornal
• Papel de impressora
• Saco de papel
• Papel de escritório
• Revista
• Impressos em geral
• Papelão
• Embalagem do tipo longa vida

Não Reciclável
• Papel engordurado
• Carbono
• Celofane
• Papel plastificado
• Papel parafinado (fax)
• Papel metalizado
• Papel laminado
• Papel toalha e higiênico
• Papel vegetal

VIDRO
Reciclável
• Copo
• Frasco de remédio
• Jarras
• Garrafa
• Vidro colorido

Não Reciclável
• Travessas feitas com vidro temperado
• Espelho
• Tubo de TV
• Lâmpada
• Óculos
• Cristal
ABRACADABRA

LATAS DE ALUMÍNIO

PASSO 1: as latas são coletadas por cooperativas em escolas, supermercados e condomínios.
PASSO 2: são prensadas e empacotadas por sucateiros para facilitar o transporte.
PASSO 3: seguem para a indústria de fundição.
PASSO 4: em fornos, com temperaturas acima de 660 ºC, as latas são derretidas.
PASSO 5: saindo do forno, o alumínio derretido é transformado em lingotes (barras ou tiras de metal fundido).
PASSO 6: os lingotes são revendidos aos fabricantes de lâminas de alumínio, que, por sua vez, revendem à indústria de alumínio.


NOVA UTILIDADE: latas novas ou acessórios de carros, bicicletas e todo tipo de objeto que use alumínio no processo de fabricação.


VIDRO

PASSO 1: é coletado e separado por cor (verde, marrom ou transparente).
PASSO 2: o que foi selecionado é submetido a um eletroímã para a retirada de qualquer tipo de metal, como resíduo de tampas.
PASSO 3: segue para um processo de lavagem em grandes tanques com água.
PASSO 4: vai para uma esteira ou mesa para a retirada de impurezas, como pedras, outros vidros, terra, plásticos.
PASSO 5: os objetos (garrafas, frascos) são colocados em um triturador, que transforma o vidro em cacos homogêneos. Esses cacos vão para uma esteira, que os leva a um segundo eletroímã, que retira qualquer metal que ainda tenha permanecido.
PASSO 6: por último, o material é armazenado e encaminhado à indústria vidraceira, que o submeterá a temperaturas entre 1000 e 1200 ºC e irá transformá-lo em novos artefatos de vidro.


NOVOS PRODUTOS: garrafas e frascos. Também é usado na indústria de fibra de vidro e serve de matéria-prima para objetos como pranchas de surfe.


PAPEL

PASSO 1: é separado do lixo comum e vendido a sucateiros, que o enviam a depósitos.
PASSO 2: o papel é prensado, colocado em fardos e repassado a profissionais chamados aparistas.
PASSO 3: os aparistas classificam as aparas e revendem à indústria papeleira como matéria-prima.
PASSO 4: na fábrica, o papel entra em um grande liquidificador, denominado Hidrapulper, que o desfaz e mistura água para que se forme uma pasta.
PASSO 5: são aplicados compostos químicos para tirar a tinta do papel e outras substâncias.
PASSO 6: a pasta é branqueada com compostos de cloro e encaminhada às máquinas de molde do papel.


NOVOS PRODUTOS: cadernos, revistas, jornais.

GARRAFAS DE PLÁSTICO

PASSO 1: as embalagens de plástico e PET são retiradas do lixo comum.
PASSO 2: são separadas por cor e prensadas. Isso facilita o destino final do produto para que seja mantida a uniformidade de cor.
PASSO 3: em grandes trituradores, as embalagens são moídas e transformadas em flocos.
PASSO 4: passam, então, por um processo de lavagem e descontaminação.
PASSO 5: os flocos são separados e armazenados para o transporte.
PASSO 6: é distribuído para diferentes indústrias – o polímero de PET é muito versátil e pode ser utilizado em diversos segmentos.


NOVOS PRODUTOS: tapetes, carpetes, vassouras, escovas, tecidos, forrações, cordas, filtros.
PLÁSTICO RÍGIDO (baldes, cabides e outros objetos)

PASSO 1: coletado do lixo, separado e embrulhado em fardos para o transporte.
PASSO 2: passa por um processo de moagem, lavagem e secagem.
PASSO 3: entra em um aparelho chamado aglutinador, que aquece o material e o transforma numa pasta.
PASSO 4: acrescenta-se água em pequenas quantidades para aumentar sua densidade.
PASSO 5: o material é transformado em tiras, como um espaguete. As tiras sofrem um banho de resfriamento para se solidificarem.
PASSO 6: elas são picotadas até virarem grãos (pellets) e revendidas à indústria plástica.


NOVOS PRODUTOS: baldes, conduítes, acessórios para automóveis, cabides.

PNEUS

PASSO 1: retirados e coletados do lixo e encaminhados à indústria de reciclagem.
PASSO 2: o pneu é cortado em lascas e limpo em um sistema de peneiras.
PASSO 3: as lascas são moídas e passam por um tratamento químico para a desvulcanização da borracha.
PASSO 4: o produto obtido da desvulcanização é refinado em grandes moinhos.
PASSO 5: obtêm-se uma manta de borracha ou grãos.
PASSO 6: são armazenados e enviados à indústria de borrachas.


NOVOS PRODUTOS: tapetes para automóveis, solados de sapato, adesivos, passadeiras.

17 março, 2008

Pérolas Musicais

Brega e chique

Sabe aquela música que você morre de vergonha de assumir que ama? Aquela bem brega, que toca no fim de casamentos e que você canta a plenos pulmões com a desculpa de estar bêbada? Aqui na redação deixamos o pudor de lado e fomos em busca das melhores pérolas musicais. A comoção atrás das canções foi tanta que o editor-chefe do site, Endrigo Chiri, fez seu irmão passar faixa por faixa de um CD antigo da Ivete Sangalo, pelo telefone, para achar sua tão querida música (pros curiosos: "Beleza Rara"). Abaixo a seleção, obviamente nossos nomes foram ocultados para evitar o vexame.


· “Fogo e Paixão”, O Mundo Romântico de Wando, Wando
"Você é luz, é raio estrela e luar... manhã de sol, meu iaiá, meu ioiô. Você é sim, e nunca meu não... Quando tão louca me beija na boca me ama no chão”

· "Um girassol da cor do seu cabelo", Clube da Esquina, Lô Borges e Marcio Borges (só encontramos a versão do Ira!)
"Vento solar e estrelas do mar, um girassol da cor do seu cabelo..."

· “Baianidade Nagô”, Negra, Banda Mel
"Já pintou verão, calor no coração, a festa vai começar... na avenida sete, da paz eu sou tiete, na barra o farol a brilhar...”

· “Ronda”, Álibi, Maria Bethânia
"De noite, eu rondo a cidade a te procurar, sem encontrar..."

· “Borbulhas de Amor”, Pedras que Cantam, Fagner
"Quem dera ser um peixe, para em seu límpido aquário mergulhar, fazer borbulhas de amor pra te encontrar......dentro de ti, um peixe!"

· "Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos", Roberto Carlos, Roberto Carlos
"Debaixo dos caracóís dos seus cabelos, uma história pra contar..."

· “Amor perfeito”, Roberto Carlos, do Rei Roberto Carlos
“Então vem, que eu conto os dias, conto as horas para te ver...”

· “O Amor e o Poder”, Coração Selvagem, Rosana
“Como uma deusaaaaa, você me mantém...”

· “Alma Gêmea”, Fábio Jr., Fábio Jr.
“As metades da laranja...”

· “O Ara ketu é bom demais”, Bom Demais, Ara ketu
“Não dá para esconder o que eu sinto por você, Ara...”

· “Gatinha Manhosa”, Direto do Meu Coração pro Seu, Léo Jaime
"Um dia, gatinha manhosa, eu prendo você no meu coração... Quero ver você fazer manhã então, presa no meu coração..."

· “Estoy Aquí”, Pies Descalzos, Shakira
“Estoy aquí, quierendo te...”

· “Dancing Days”, Caia na Gandaia, As Frenéticas
“Na nossa festa vale tudo, vale ser alguém como eu, como vocêêêê!”

· “Beleza Rara”, Beleza Rara, Banda Eva
“Hoje sou feliz e canto, só por causa de você...”

16 março, 2008

Memória, Suspiro e Intenção.

“Não precisei sair da minha poética. Lido com o papel derivado de trapos de algodão. O papel vem da roupa. Meu trabalho tem a memória do corpo. Esta herança é muito forte na minha produção e tem a ver com a questão da moda.”



Instalação no Museu Ferroviário, ES


Esta foi a resposta de HILAL SAMI HILAL (descendente de família síria, nasceu em 1952 em Vitória quando questionado sobre o cenário que preparou para o desfile da AcquaStudio no Fashion Rio – MAM

Hilal trabalha basicamente com a fibra de algodão, vinda dos trapos. Ele derrama a massa, obtida com a mistura de água, sobre a superfície lisa. Retirada como pele, a matéria se estrutura em uma trama de fibras. O resultado: tapetes voadores bordados?



Trapo de algodão com pós de alumínio e ferro (3mx2m) e detalhe


Referências recorrentes em seus trabalhos (desde 1986) são as trocas entre contrastes – oriente x ocidente, passado x presente, corpo x alma, o visível x o invisível. Suas quase transparências – no limite de uma sombra – dançam uma espécie de balé imaginário. Rendas, então?


O recurso que ele utiliza de expô-las distanciadas da parede, facilita a sensação de profundidade, e – por que não – da própria fragilidade das obras.



Efeito de iluminação e sombra produzido pelos spots, que podem lhe proporcionar diferentes leituras.


Em resumo, Hilal apresenta uma linguagem refinada, baseada no silêncio e na contemplação.


São estas mesmas qualidades que encontramos no trabalho do arquiteto WALTER GOLDFARB, outro “bordador”, carioca, nascido em 1964. Mas, ao contrário de Hilal, sua obra não tem referências nos contrastes, mas nas citações de obras clássicas, com um resultado surpreendente.

Quando se questiona uma pintura, questionamos seus autores.
E Goldfarb os tem questionado sob diversos pontos de vista.





Nesta obra acima, por exemplo, “Lição de corte e costura I”, releitura dos holandeses barrocos, ele borda “The lacemaker” de Vermeer (1632-1675), inserida no mais que famoso quadro de Rembrandt (1606-1669), “Lição de Anatomia”, pintado em carvão e têmpera sobre lona crua.





Já em “Orla Carioca”, além dos bordados, do carvão e da têmpera, Golfarb aplica pigmentos de ouro e prata.





Inspirado no austríaco Klimt (1862-19180), pude observar que o artista mixou outras duas referências: “Moving water”, para o movimento ondulante dos corpos, e “Beethoven frieze”, no desenho das imagens femininas.





Tanto Hilal quanto Walter bordam obras vivas de grandes formatos, onde convivem memória, suspiro e intenção.



Os ateliês dos artistas Hilal e Goldfarb.

13 março, 2008

Os Miseráveis



Les Misérables (Os miseráveis) é uma das principais obras escritas pelo francês Victor Hugo no século XIX, também autor de “Os Trabalhadores do Mar” e “O Corcunda de Notre Dame” entre outras obras, que narra a situação política e social francesa no período da Insurreição Democrática em 5 de junho de 1832 através da história de Jean Valjean.

No tribunal de Faverolles, França, Jean Valjean é condenado a passar 10 anos nas galés, por roubar comida. Após cumprir a pena é posto em liberdade condicional, sendo que se não se apresentar regularmente descumprirá os termos da condicional e ficará preso por toda a vida.

Logo Valjean se sente marginalizado por todos que encontra, pois carrega o “passaporte amarelo” que o identifica como um ex-presidiário. Valjean só é ajudado pelo bispo Bienvenu , mas em vez de se mostrar grato ele rouba toda a prataria do bispo. Logo é preso, pois as peças de prata tinham o brasão do bispo. Quando Valjean é levado pelos soldados até a presença de Bienvenu, este diz que deu a prataria para Valjean e ainda diz que ele esqueceu de levar os castiçais.

Esta demonstração de bondade faz Valjean voltar a crer nas pessoas. Após alguns anos, Valjean torna-se um próspero empresário, o prefeito da cidade e um homem respeitado pela sua bondade, chegando até mesmo a adotar Cosette . Ele é realmente um pai, em parte para se redimir de ter se expressado mal e ter deixado Fantine , a mãe de Cosette, ter sido despedida da sua fábrica, que ficou em razão disto com a saúde muito abalada e ter perdido por anos a guarda da filha.

Um dia Valjean vê um aldeão preso embaixo de uma carroça pesada, e com uma força que parece ser sobre-humana, a levanta usando suas costas, o que permite que homem seja salvo. O chefe de polícia do local, Javert , que cumpre a lei ao pé da letra sem a menor clemência, assiste este feito, que o faz lembrar que um prisioneiro de galé que ele encontrou uma vez. Ele investiga o passado do prefeito e o identifica como Jean Valjean, um criminoso procurado pois nunca se apresentou para cumprir os termos da condicional.

Porém fica confuso quando um prisioneiro retardado que será julgado afirma ser Jean Valjean. Quando o julgamento estava em andamento alguns prisioneiros afirmam que ele é Valjean, mas o verdadeiro Jean Valjean, que estava no tribunal, diz que o acusado é inocente, pois ele é Jean. Isto fará Javert iniciar uma caçada sem tréguas para prender Valjean, pois a lei tem de ser cumprida.

História de uma Gata



História De Uma Gata
Chico Buarque

Composição: Enriquez/Bardotti - versão: Chico Buarque

Jumento: Querem saber? Me sinto melhor agora que somos três.

Gata: Quatro!

Cachorro: Que? Quem está aí?

Gata: Sou eu, estou aqui na árvore, miau, eu sou uma gatinha.

Cachorro:Au au

Gata: ui ai

Jumento: Para, cachorro. 1ª lição do dia, o melhor amigo do bicho é o bicho. E você gata desce da arvore.

Gata: Depende do programa.

Galinha: Nós vamos à cidade, vamos fazer um cocococonjunto você também sabe cantar a sim, infelizmente...

Todos(menos a gata): Infelizmente? ? ?

Gata: Porque fazer um som não foi nada jóia pra mim.

Jumento: Perdão como disse?

Gata: Porque cantar um musica me custou muitíssimo, miau.

Todos(menos gata): Conta.


Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato
Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim


Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás


De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim


Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

História de uma Gata e os Saltimbancos



História De Uma Gata
Chico Buarque

Composição: Enriquez/Bardotti - versão: Chico Buarque

Jumento: Querem saber? Me sinto melhor agora que somos três.

Gata: Quatro!

Cachorro: Que? Quem está aí?

Gata: Sou eu, estou aqui na árvore, miau, eu sou uma gatinha.

Cachorro:Au au

Gata: ui ai

Jumento: Para, cachorro. 1ª lição do dia, o melhor amigo do bicho é o bicho. E você gata desce da arvore.

Gata: Depende do programa.

Galinha: Nós vamos à cidade, vamos fazer um cocococonjunto você também sabe cantar a sim, infelizmente...

Todos(menos a gata): Infelizmente? ? ?

Gata: Porque fazer um som não foi nada jóia pra mim.

Jumento: Perdão como disse?

Gata: Porque cantar um musica me custou muitíssimo, miau.

Todos(menos gata): Conta.


Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato
Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim


Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás


De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim


Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

08 março, 2008

Teste Cerebral

Observe a figura de fundo. Segundo alguns estudiosos, se você vê a mulher
girando no sentido horário, significa que trabalha mais o lado direito do

cérebro. Se, no entanto, você a vê girar no sentido anti-horário, utiliza
mais o lado esquerdo do cérebro. Faça a experiência...

O teste é realmente sensacional. Comecei vendo o giro no sentido horário.
Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado

racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro
para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido
horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico).


O mais interessante nessa fórmula que encontrei é que consigo ver o instante
em que ela pára e muda o sentido de giro. E as alternâncias provocadas pelos
focos em temas objetivos e subjetivos sempre funcionam conforme indicado no

primeiro parágrafo.

Dica do Carlos Alberto Teixeira, o CAT do caderno "Informática Etc...."
do "O GLOBO"

Amelinha

ou Amélia Claudia Garcia Colares Bucaretchi
Nascida em Fortleza (CE) em 21/07/1950


A cantora cearense lançou o primeiro disco em 1977, Flor da Paisagem, produzido pelo conterrâneo Raimundo Fagner, o mesmo que a incentivava a cantar em seus primeiros shows e posteriormente a deixar o Ceará ainda no início dos anos setenta. Mudou-se para São Paulo para cursar uma faculdade de comunicação.

De voz forte e afinada, em 1975 o jornalista Tárik de Souza a chamou de "a Gal Costa dos cearenses".

Entre os seus melhores trabalhos estão os disco 'Frevo Mulher' lançado em 1978, com as músicas “Dia branco” (de Geraldo Azevedo e Rocha), “Que me venha esse homem“ (de David Tygel e Bruna Lombardi), “Coito da Araras” (de Cátia de França) “Santa Tereza” (de Fagner e Abel Silva) com as participações do próprio Fagner e de Geraldo Azevedo.

Em 1980, a Rede Globo voltou a utilizar a fórmula dos festivais de música realizando o MBP 80. Foi muito bom para Amelinha que ficou com o segundo lugar do festival interpretando “Foi Deus quem fez você”, de Luiz Ramalho. A música acabou sendo a mais executada nas emissoras de todo o País e o compacto (formato da época) vendeu mais de um milhão de unidades.

Entre muitas músicas interpretadas por Amelinha estão os sucessos “Gemedeira” (de Robertinho de Recife), “Flor da paisagem” (Robertinho de Recife e Fausto Nilo), “Tolo na colina” (versão de Zé Ramalho para “The fool on the hill”, de Lennon e McCartney) e “Felicidade” (de Gonzaguinha).

Mais tarde, em 1982, Amelinha volta aos primeiros lugares das paradas, cantando o tema de abertura da série global Lampião e Maria Bonita, “Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor”. Permaneceu mais de 30 semanas, entre os 50 LPs mais vendidos daquele ano.

Em 1984, mudanças na vida pessoal e profissional. Separada do marido e seu principal produtor Zé Ramalho, passou a trabalhar com produção de Mariozinho Rocha, acompanhada pela galera do Roupa Nova.

Retorna à cena somente em 1994, gravando uma coletânea com os mais famosos momentos do forró. Em 1999, realiza uma turnê por todo o Brasil, interpretando canções inéditas, ao lado dos antigos sucessos.


Discografia:
1977 — Flor Da Paisagem
1978 — Frevo Mulher
1980 — Porta Secreta
1982 — Mulher Nova, Bonita e Carinhosa faz o Homem Gemer sem Sentir Dor
1983 — Romance da Lua, Lua
1984 — Água e Luz
1985 — Caminho Do Sol
1987 — Amelinha
1994 — Só Forró
1998 — Amelinha
2001 — Vento, Forró e Folia

Neruda


O jardim em Argenteul, 1873 (Le Jardim de Monet à Argenteul - les Dahlias - óleo sobre tela)

Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.

Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.

Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.

Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.

Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.

...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.

Pablo Neruda

O Beijo de Rodin



“De todos os lugares do corpo que o beijo visita, geralmente o mais cantado ainda é a boca, talvez porque a carne enfim nela aflore como em si mesma, vermelha, redonda, desejável, e que ela se abra nesse ponto, como um fruto, ao meio” (Cahen, 1998).

Feliz Dia Internacional da Mulher.

04 março, 2008

Sonhando



Encontrei essa imagem há muito tempo e não tinha especificado o nome do autor da gravura, apenas o título da obra que se chama "A Vida".

Na minha opinião deveria chamar-se SONHAR, é o que me inspira quando olho essa menina sentada num beiral de olhos fechados e um céu lúdico que abraça o dia lá fora, que também pode ser uma noite onde as estrelas assumiram as formas de balões em que um se deixou aprisionar numa gaiola.

Talvez lá esteja aquele que a faz devanear num sonho permanente e tão alheio a tudo...

02 março, 2008

Curso Abril 2008 - Nana Neném

O mês de tabalho intenso regado a baladas todos os dias deu nisso:





Obs: Fe não aparace no video não é porque deixou de ir nas baladas, diria que foi porque ela aguenta bem a jornada de 24 horas, mesmo que depois de 1 mês ela acabou entrando numa hibernação que terminará amanhã já que o esforço rendeu frutos e ela é a mais nova contratada (designer) da empresa...

Oh coisa mais coruja!

A bailarina