30 maio, 2008

Tourada à moda viking



As fotos ao lado chocam pela quantidade de sangue derramado pelas baleias sacrificadas cruelmente. Choca ainda mais quando se descobre onde isso ocorre: na Dinamarca, um dos países símbolos do desenvolvimento econômico e cultural no mundo.

Encurralar baleias e depois matá-las a golpes de facadas é um evento anual nas Ilhas Feroe, arquipélago de 47 mil habitantes na Dinamarca, como conta a reportagem do
Ambiente Brasil. A matança atrai moradores e até as crianças são dispensadas da aula para ver a carnificina.

Uma petição para acabar com a prática foi formulada e circula pela Internet. Segundo o documento, essa caça esportiva foi abandonada em todo o mundo e hoje é proibida. Ele afirma também que os habitantes da ilha sequer aproveitam a carne das baleias que é contaminada com metais pesados.

(Thaís Ferreira)

29 maio, 2008

Vitória Régia

No mistério das águas profundas dos rios e dos lagos amazônicos há sempre uma estória para contar. Não há quem, tendo visto uma vitória-régia em toda sua plenitude, adornando um lago ou enfeitando um rio, possa esquecer aquele cenário de verdadeiro encantamento. O remanso dos rios ou o lago que é seu viveiro, são os espelhos de Jaci, a Lua, vaidosa e sedutora, reflete-se para chamar a atenção das caboclas que a têm como visão do amor.

No cume das colinas, as cunhãs esperavam o aparecimento de Jaci, acreditando que ela trouxesse o bem do amor, pois seu beijo tornava-as iluminadas, desmaterializando-as e transformando-as em estrelas...

Algumas maravilhosas lendas se teceram em torno desse assunto e, em uma delas, que descrevo logo abaixo, é a Lua, com toda sua magia, que irá criar a vitória-régia, para que tão bela quanto as estrelas do céu, se torne uma "estrela da água", com um perfume inconfundível que jamais foi dado a uma flor...



LENDA DE NAIÁ

Na manhã do mundo, no seio de uma primitiva tribo, contavam os velhos pajés adivinhos, Senhores de todos os segredos da natureza que, quando a Lua ainda era considerada um deus masculino e ainda quando esta se escondia por detrás dos montes da serra, coabitava com as virgens de sua predileção.

O encanto destes encontros era de tal grandeza e beleza, que os velhos sábios não possuíam palavras humanas para descrevê-los, deixando as entrelinhas a cargo de nossa imaginação.

Aconteceu que a jovem guerreira Naiá, filha do venerável chefe, princesa da tribo, de alva pele e cabeleira muito ruiva tal qual uma espiga de milho verde, se impressionara com a sugestiva fantasia daqueles amores lunares. E, por isso, no avançar da noite, quando o sono fechava a vida da taba, e a erótica divindade sedutoramente simulava tocar suas mechas de cabelo, a cunhã galgava as montanhas buscando mergulhar sua alma na insolvência daqueles luminosos afagos, tão exaltados pelos convincentes anciãos.

Afirmavam eles que a deusa hemafrodita, com a irradiosa insuflação dos seus beijos, transmutava em luz o corpo das virgens predestinadas, apagando-lhes completamente a tinta de sangue vermelha, vaporizando-lhes a carne. E fugia em seguida, conduzindo as afortunadas amantes, sugando-lhes a vida, para deixá-las, assim desmaterializadas, nos leitos nupciais das nuvens elevadas.

E, desta forma iam nascendo as estrelas do céu....

Naiá ansiava pela maravilhosa mudança do seu grosseiro e cotidiano viver terreno para aquela divina existência eterizada. Mas a realidade enganava-a constantemente, passava as noites perseguindo o noivo celestial que debruçava-se de colina em colina, cada vez mais fascinante, entretanto, mais fugitivo de sua doentia paixão.

A virgem guerreira, definha suspirosa e sofredora. Não houve poções, feitas pelas mãos miraculosas dos pajés, nem sobrenaturais sortilégios de elevada magia, capazes de curá-la daqueles obsessivos anseios. E assim, vivia essa jovem enferma, a vagar nas noites enluarada, dilacerando-se pelas íngremes escarpas, uma psicose viva, corporificada, entre lágrimas e soluços, cantando os seus delírios.

Certa vez, quando a sombra da insânia mais anuviava o toldo do entendimento, viu no espelho de um lago, feliz e tranqüilo, a imagem do pálido bem amado. Atirou-se em busca do ser iluminado, bracejando agônicos paroxismos.

Semanas inteiras a tribo debateu-se inutilmente em sua busca.

Os deuses selvagens, entretanto, eram bons e agradecidos. A Lua, que gerara as águas, os peixes e as plantas aquáticas, quis recompensar o sacrifício daquela vida virgem. Fê-la então estrela das águas, poema triunfal de cor e perfume, que cantará eternamente em nossa flora.

E, ao nascer do branco corpo da cunhã, a misteriosa flor, desabrochou com intensa candura de espírito na grande flor perfumada, transformando em espinhos toda a mágoa que tiranizava a jovem índia. Depois, dilatou o quanto pode, a palma de suas folhas, para tornar maior o receptáculo dos afagos da sua luz, amorosamente ofertada.

Todas as noites, Naiá desnuda-se, arrumando jeitosamente as esvoaçantes e longas pétalas, para receber, no tálamo das águas mansas, os beijos apaixonados do luar.


LENDA GUARANI

Dois jovens indígenas se amavam, como sabem amar os que vivem longe dos tentáculos da civilização. Moroti, uma morena linda como Iracema e Pitá, um rapaz forte e o mais bravo dos guerreiros.

Viviam pelas matas correndo e caçando com que organizavam encantadoras grinaldas e pescando, na mansidão das lagoas, os peixes mais saborosos.

Um dia, Moroti quis experimentar até que ponto ia o amor que lhe devotava Pitá e, tirando do braço uma pulseira de contas silvestres, arremessou-a no rio Paraná, ao mesmo tempo que dizia:

-"Querem ver o que este guerreiro é capaz de fazer por mim?"

Estava a margem cheia de índios que ali haviam se reunido para uma pescaria, início de grandes folguedos. E Moroti não quis deixar escapar a oportunidade de mostras às suas amigas, como era amada pelo mais valente varão daquelas terras.

Assim que o bracelete da doce amada feriu a superfície das águas, Pitá, num mergulho nervoso, atirou-se no Paraná, procurando apanhá-lo.

Moroti ficou sorrindo, como só as filhas trigueiras das selvas sabem sorrir. As risadas dos que assitiam à cena, adveio um silêncio constrangedor, pois o índio não voltara à tona. As mulheres choravam, os homens lamuriavam-se, apenas Moroti continuava a sorrir...

Foi chamado às pressas o pajé, para explicar o que tinha acontecido.

A passos apressados veio o feiticeiro da tribo, e, depois de meditar profundamente, com voz compassada, explicou:

-"Pitá a esta hora está num palácio encantado, recebendo os carinhos da fada das água (cunhã payé)".

Moroti deixou de sorrir. E o pajé continuou:

-"Assim que Pitá mergulhou, a loira cunhã das águas levou-o para o seu palácio de diamante e, envolvendo-o nos seus cabelos, cobriu-o loucamente de beijos...É preciso libertar Pitá e somente uma jovem que o ame apaixonadamente poderá fazê-lo".

Moroti não quis escutar mais nada: amarrou pesada pedra aos pés e deixou-se envolver pelas águas numa renúncia adorável.

Durante todo o dia e quase toda a noite ficaram os parentes aguardando a volta do casal amoroso.

Aos primeiros albores do dia seguinte, viram todos emergir das profundezas das águas uma planta desconhecida, era "irupé": a Vitória Régia.

Do seio potâmico surgiu uma flor, um verdadeiro amor: grande, de cores vivíssimas, perfumada...As pétalas do centro eram alvas como o nome da donzela indígena, Moroti, e as da periferia, vermelhas como o do guerreiro Pitá. A flor irrompeu nas águas, esteve um momento acima do nível das mesmas, deixando espalhar seu perfume e rorejar gotículas, como se fosse uma jovem que saísse do banho... De repente, deu um gemido e desapareceu novamente, no seio das águas de onde despontara.

O pajé explicou:

-"Essa flor representa o amor vencedor. Moroti libertou Pitá dos meneios da feiticeira das águas que tantos guerreiros nos tem roubado. Façamos festa, cantemos, pois "cunhã payé" foi vencida pelo amor puro de Moroti."

E na margem do gigantesco rio, foi improvisada uma festança. Uma cantoria enfadonha exprimia o contentamento daquela gente que acreditava no pajé, que para eles era a encarnação da verdade.

A flor da Vitória Régia só abre de dia. Assim que a terra se cobre de luto da noite, a flor fecha-se de todo e submerge. Nesse momento Pitá e Moroti se abraçam e dormem profundamente até o dia seguinte embalados pelo movimento das águas.

Daquele sono amoroso nascem as sementes que perpetuarão a espécie, caindo ali mesmo no lado do fundo, ou levadas para outras plagas nos intestinos dos peixes e das aves, no pelo dos animais, pela torrente que balança os compridos pecíolos cobertos de acúleos, e pela mão do homem que estuda a Natureza e que ama o belo.

A PLANTA

A Vitória-Régia ama as enchentes e as inundações. Á medida que as águas vão subindo, com elas vão crescendo os longuíssimos pecíolos, que, às vezes, atingem cinco metros de comprimento. Enquanto pequenos, esses pecíolos trazem nas suas extremidades superiores folhas em formas de setas, as quais se vão tornando cada vez mais oblongas até tomarem a face de uma enorme bandeja, quando as águas estiverem na plenitude da cheia. Algumas folhas chegam a cobrir mais de três metros quadrados de superfície azul ou esverdeada das águas onde vicejam.

Os maguaris, as garças e mil outras aves passeiam sobre as lagoas, em todas suas áreas, pisando nas largas lajes vegetais que coalham sua superfície e respiram a fragrância que se desprende das belíssimas flores que embalsamam e o ambiente com um aroma divinal.

Sua flor, chega a ter, em sua plenitude, até quarenta centímetros de diâmetro, e sua cor varia do branco ao carmim, exalando sempre o mesmo perfume incomparável. A época de floração é em janeiro e em fevereiro.

A raiz da Vitória-Régia é um tubérculo parecido com o do inhame, ao qual os indígenas dão o nome de "forno d'água", em função da sua forma ser semelhante a um tacho de torrar farinha. Esses feculentos tubérculos são grandemente apreciados pelos índios, como pelos habitantes ribeirinhos.

Se o nível das águas permanecer alto, estas belas ninfas aquáticas vivem cerca de dois anos. Se porém, as águas descerem, a Vitória-Régia vai definhando, como se a ela faltasse o alimento principal para viver, para o híbrido elemento é o nosso ar.

Em agosto, já se pode apreciar suas gordas cápsulas repletas de sementes que vão se depositando no lodo do fundo. Enterram-se na lama diluída que se endurece totalmente, assim que recebe diretamente a ação vivificante dos raios solares.

Encontram nas sementes, os homens e as aves, um delicioso alimento, esgravatando a terra onde se encontram sepultadas. Na procura desse extraordinário "irupé", o milho da água dos indígenas, agrupam-se garridos bandos de pássaros, exibindo-nos grandioso espetáculo. Com suas ricas e exóticas roupagens de plumas substituem, naquele cenário encantador, os largos mantos verdes enfeitados de flores das vitórias-régias. Esses pássaros levam consigo as sementes e deixam-nas em algum lugar. As águas arrastam também uma quantidade incontável de grãos. é deste modo que se propaga a existência da Vitória-Régia que é encontrada, desde os mananciais dos afluentes da esquerda do rio Amazonas, até os baixos tributários do Paraná e do Paraguai. Designam os botânicos essa dispersão provocada pelos pássaros de "florula ornitocórea" e de "hidrocórea", a produzida pela torrente.

A "Deusa Vegetal" dos lagos e rios, era conhecida dos guaranis que a chamavam de "irupé", outros indígenas tratavam-na de "iapucacaa". Seu nome, como conhecemos hoje, é devido à um botânico inglês, que maravilhado com e exuberância da planta, deu-lhe o nome da Rainha Vitória do Reino Unido.

A Vitória-Régia é conhecida também como "Estrela da Água", porque sua flor desabrocha completamente por volta da meia-noite, para submergir depois, quando fechada. Na manhã seguinte ela aparece e abrindo lentamente as pétalas, exala o mesmo perfume e irradia a mesma beleza.

Estrela das águas, poema triunfal de cor e perfume,

Que cantará eternamente em nossa flora.

Todas as noites desnuda-se,

Arrumando jeitosamente as esvoaçantes e longas pétalas.

Para receber no tálamo das águas mansas,

Os beijos apaixonados das noites de luar.


Índios do Brasil - Lima Figueiredo - Livraria José Olympio

No País das Pedras Verdes - Raimundo Morais

Na Planície Amazonas - Raimundo Morais

A Amazônia que eu vi - Gastão Cruls

Amazônia, a Terra e o Homem - Araújo Lima

Estórias e Lendas da Amazônia - Anisio Mello

24 maio, 2008

Chama Quente




Gosto de ti apaixonadamente
De ti, és a vitória, a salvação
De ti, que me trouxeste pela mão
Até o brilho desta chama quente.

A tua linda voz de água corrente
Ensinou-me a cantar... é essa canção
Foi ritmo nos meus versos de paixão
Foi graça nomeu peito de descrente.

Bordão a amparar minha cegueira,
Da noite negra o mágico farol,
Cravos rubros a arder numa fogueira !

E eu, que era no mundo uma vencida,
Ergo a cabeça ao alto, encaro o sol !

- Águia real, apontas-me a subida !
Florbela Espanca




23 maio, 2008

Fernanda Takai

Fernanda Takai e Rodrigo Amarante - O Ritmo da Chuva


Diz que fui por ai
(E para a voz de um anjo sempre se pede bis...)

21 maio, 2008

InCidentes

Dois incidentes com pessoas pra lá de conhecidas estão bombando na web. O primeiro é de segunda-feira. O homem forte da Microsoft, Steve Ballmer, foi a Budapeste e fazia uma palestra para universitários. Um deles se levantou e atirou três ovos em Ballmer, que conseguiu se proteger atrás da mesa.
O outro foi ontem com o enxadrista russo Gary Kasparov. Ele fazia um discurso de oposição ao governo quando um pênis voador surgiu na sala. Hilário. E Kasparov ainda levou na esportiva.


20 maio, 2008

As 10 mais caras do Mundo

Retrato de Adele Bloch-Bauer, por Gustav Klimt

(US $135.000.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir

Rapaz com um cachimbo, por Pablo Picasso

(US $104.100.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir

Dora Maar com o gato, por Pablo Picasso

(US $95.200.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir

Retrato do Dr. Gachet, por Vincent van Gogh

(US $82.500.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir

Bal Au Moulin de la Galette, por Pierre-Auguste Renoir

(US $78.000.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir

Massacre dos Inocentes, por Peter Paul Rubens

(US $76.700.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir

Auto-Retrato, por Vincent van Gogh

(US $71.500.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir


Rideau, Cruchon et Compotier, por Paul Cézanne

(US $60.500.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir

Femme aux Bras Croisé, por Pablo Picasso

(US $55.000.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir

Lírios, por Vincent Van Gogh

(US $53.900.000)

 Renoir Klimt Picasso Van Gogh Cezanne Renoir

16 maio, 2008

O menino do pijama listrado - John Boyne


Geramente falo sobre o que li, reli, e reli. Um livro para me tocar precisar ser lido no mínimo duas vezes.

A primeira vez leio com fome, transbordando sensações que ão sei descrever, ou não encontro agora as palavras que possam exprimi-las. Mas é uma leitura voraz.

Na segunda vez, vou com a calma dos amantes que já saciaram a paixão. Degustando vírgulas, pontos, pausas, personagens e tudo.

Quando chego na terceira, quarta, quinta, e etc releituras, é sempre como matar saudades de um ente querido, cheia de abraços e ternos afagos. É declarar amor eterno.

Mas quando li este livro, precisamente quando o terminei, ficou uma sensação de desamparo que não pode ser consolada e senti que precisava reler novamente assim que o fechei. E a fome continuou, o desamparo tonou-se mais e mais desconsolado.

Nele a beleza do abandono, de se sentir tão frágil e incapaz. Um vazio sem precedentes...

Um pequeno resumo, mas precisa ser lido com urgência e se alguém conseguir minimizar essa sensação de abandono, me diga como...

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus.Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito.

Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga.

Em uma de suas andanças Bruno conhece Samuel,um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai.

O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.



14 maio, 2008

O Menino mais Bonito do Mundo - Ziraldo

Eu lia muito para meus filhos quando eram pequenos, hábito que graças a Deus eles adquiriram e mantêm até hoje.

Sempre procurei fazer boas escolhas, então sempre comprava os livros infantis e infato-juvenis que eu tinha prazer de ler também.

Como é difícil encontar alguns textos, resolvi scanear e montar alguns dos livros que tenho em casa e que certamente pertencem a todas as idades.

Boa Leitura.








Esse é um dos que nós mais gostamos...

Pessoas Especiais

Vc é especial..

As pessoas especiais são aquelas
que têm a habilidade de dividir
suas vidas com os outros...
Elas são honestas na palavra e nas atitudes,
são sinceras e compassivas,
e sempre dão por certo
que o amor é parte de tudo.
As pessoas especiais são aquelas
que tem habilidades para doar aos outros,
e de ajudá-los com as mudanças
que surgem em seus caminhos.
Elas não tem medo de ser vulneráveis,
elas acreditam que são únicas
e têm orgulho em ser quem são.
As pessoas especiais são aquelas
que se permitem os prazeres
de estar próximo aos outros
e importam com a felicidade deles.
Elas vieram para entender
que o amor é o que faz a diferença na vida.
As pessoas especiais são aquelas
que realmente tornam a vida mais bela!
Agradeço de coração pela sua amizade!
Você é muito especial para mim!

Enviado por Cobra (tá certo que ele diz isso a todos, mas é muito fofo)
E mandou mais coisas muito engraçadas, aproveitem:

ComoNasce...wmv (3,1 MB)
MELODOCON...wmv (2,8 MB)

Angela Rô Rô


Nascida Ângela Maria Diniz Gonçalves, no Rio de Janeiro em 5 de dezembro de 1949.
Cantora, compositora e pianista brasileira, o apelido Rô Rô vem da risada grave e rouca; características que fazem também o diferencial da voz; um pronunciado sotaque Carioca, caracterizado pela acentuação da vogal "a" muitas vezes encavalada na consoante "r", de maneira rasgada e aberta.

Compositora, já foi gravada por vários artistas, dentre os quais destacam-se Maria Bethânia e Barão Vermelho. Começou a estudar piano clássico aos cinco anos, sendo influênciada por ícones como Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald, seus ídolos musicais.

Durante a década de 1960, no auge da ditadura militar brasileira, mudou-se para Londres, onde trabalhou em restaurantes e cantou em pubs. Ao voltar para o Rio de Janeiro, apresentou-se em casas noturnas de espetáculos em Ipanema até ser contratada pela gravadora Polygram (atual Universal Music).

Duas características aliadas muito fortes de Ângela Rô Rô: temperamento forte e a tendência a escândalos. As entrevistas sempre são bombásticas, e um fato que ilustra bem essa afirmação foi quando a cantora abandonou a apresentadora Cidinha Campos no meio de um programa de tevê. Ro Rô disse que Cidinha estaria abusando ao acusá-la de ser uma pessoa violenta e ao fazer alusões nada lisonjeiras sobre uso de drogas e comportamento errático.

A irreverência de Rô Rô, somada à homossexualidade e à boemia, acabaram de fato por torná-la uma artista maldita, relegada ao underground com suas canções de blues e jazz marcadas pelas emoções confusas. A artista representa uma vertente da MPB, de cantoras talentosas, ousadas, que fazem do personalismo uma tônica do trabalho e um ícone da sociedade.

Ângela tornou-se posteriormente apresentadora do talk-show Escândalo, na emissora de TV a cabo Canal Brasil e, em 2006, assinou contrato com a independente Indie Records, pertencente a Líber Gadelha (ex-marido de sua namorada Zizi Possi e pai da cantora teen Luiza Possi), para a gravação do disco Compasso e do primeiro DVD ao vivo, gravado em um espetáculo no Circo Voador, na Lapa (Rio de Janeiro), em 20 de setembro de 2006. A canção de mesmo nome alcançou enorme sucesso, conquistando os hits de parada das rádios.
Referências: Wikipédia e site oficial

Discografia:

Ângela Rô Rô (1979)
Só nos Resta Viver (1980)
Escândalo (1981)
Simples Carinho (1982)
A vida é Mesmo Assim (1984)
Eu Desatino (1985)
Bárbara (1986)
Prova de Amor (1988)
Personalidade (1991)
Ao Vivo (1993)
Acertei no Milênio! (2000)
Compasso (2006)

Site: http://www.angelaroro.com.br
Por ela:


E Barão Vermelho


Todos os amores poderiam ser assim,
sem hora para começar,
terminar ou recomeçar.
Sem idade, nome ou sobrenome.
Gênero, número ou grau
Verbo transitivo e intransitivo,
Captativo,
Possessivo,
Conjugal,
oblativo,
Platônico
Amor faca amolada...

06 maio, 2008

Vasto Mundo Mínimo







"Feliz é aquele que nao se cansa de se encantar pelos detalhes da vida ,emociona-se com o crescimento de um broto de samambaia, vê sinfonias escritas nas asas das borboletas ou sente-se pequeno perante as habilidades da libelula"

Fábio Colombini
http://www.fabiocolombini.com.br/

Top 10 Filmes pra Macho

Gosto desse site, ele tem uma dinâmica muito bué e algumas das matérias fazem a minha cabeça como essa de 2007.

Passem por lá, recebeu 5 bués:

http://papodehomem.com.br/

"Vamos dar um basta à essa frescurada no cinema. Chega de idolatrar essas boiolagens francesas só porque são francesas. Chega de fingir que gostamos de filme cult, de romance, da Meg Ryan e do Hugh Grant. A gente pode até achar legal, pode até curtir de vez em quando, mas temos prioridades.

Nós, machos, bastiões da macheza e defesa pela luta de mulheres na lama, temos outros ideais cinematográficos.

Meg Ryan só se for pelada, e Hugh Grant só se ele tiver uma metralhadora em mãos e lutando contra terroristas assassinos, para no final levar alguma gostosa pra cama, como a Halle Berry, por exemplo.

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Se o seu carro possuir esse adesivo, pare de ler o artigo agora

Macho que é macho gosta de filme de porrada, com mulher pra lá e pra cá, muita explosão, corrida de carro e sem faltar balas voando pra todo lado. Por isso, farei agora uma lista dos “10 mais filmes de macho”.

Filmes que todo macho precisa não somente assistir, mas ter em casa, rever toda semana e decorar as falas pra usar em diálogos com amigos, como a clássica:

“- Você é a doença. Eu sou a cura.”

Tem frase mais viril na história do cinema? Por motivos óbvios não irei incluir na lista filmes pornográficos. Senão só ia ter eles. Leia com atenção, e se discordar, procure um analista pra conversar sobre o fato de você ser um filho único criado pela avó. Ele pode te ajudar.

Os 10 Filmes Mais Machos de Todos os Tempos

10º - Kill Bill

kill-bill

Uma propaganda muito bacana do Kill Bill que pouca gente viu, clique para ver maior

O primeiro filme de macho sobre o qual vou falar é Kill Bill. “Ah, mas a protagonista é uma mulher”, podem falar algumas bonecas enrustidas. E daí!? Uma mulher muito mais macho do que muito macho por aí. O filme tem vingança, porrada, sangue, humor negro, mulheres em roupas justas, e o melhor: mulheres em roupas justas saindo no tapa! Melhor que isso só se elas tivessem de biquíni lutando na lama.

9º - Braddock

braddock

Esse DVD se auto-destrói na mão de muherzinhas

Antes de mais nada, é protagonizado por Carlos Ray Norris, mais conhecido por Chuck “Gonnakickyourfuckingass” Norris. O cara é o cara, aprendeu kung fu com o próprio Bruce Lee. E teve coragem de peitar o homem! Levou uma surra, mas coragem ele teve. Bom, nos filmes do Bradock, Chuck atira em todo mundo, quebra a cara de mais gente ainda, salva umas gatinhas aqui e acolá, entre outras machezas.

8º - Velozes e Furiosos

velozes-furiosos Carros a 200km/hora, metralhadoras e gostosas… err… precisa mais?

Esse nem precisava comentar: carros a 200 km/h, boas cenas de porrada e uma penca de mulher de blusa branca suada pra lá e pra cá. Os carros são sensacionais, as mulheres são sensacionais, e as porradas são sensacionais. E ainda tem uns tiros. A história? Não lembro, nem prestei atenção nas cinco vezes que vi o filme…

7º - Stallone Cobra

stallone-cobra Dever de casa para os tangas-frouxas de plantão: alugar esse filme hoje

Quer emprego melhor? O cara é um policial designado pra defender uma gostosa, e de quebra ainda atirar nuns vagabundos que matam getne sem motivo. Isso sem falar no estilo do cara. Isso sem falar que o filme tem as três melhores frases de filme de porrada/ação/tiroteio da história do cinema:

“Eu tenho uma bomba, vou explodir esse lugar!!

– Vá em frente, eu não faço compras aqui.” ;

“Você é uma doença, eu sou a cura.” ;

e a última que todo macho sonha em um dia falar pra um bandido, antes de rasgar ele no meio com uma escopeta cano curto:

“Você é um cocô. E eu vou matar você.”

6º - Conta comigo

conta-comigo Esse aqui tenho certeza de que muitos ainda não conhecem

Exceção. Não tem mulher boa, nem tiroteio nem porrada. Mas todo macho já foi criança um dia, e criança que vai atrás de um cadáveer, enfrenta cachorro bandido e um gigante com cara de monstro no caminho vai crescer e virar um macho de verdade. Esse merece.

5º - Rocky

rocky

Descendo o cacete até a terceira idade…

Todos eles. O cara começa batendo em pedaços de carne e correndo pela cidade toda, depois vai lá e arrebenta a cara do campeão mundial. Ao longo da saga ele ainda arrebenta um russo, pasmem, quebra a fuça do B.A., do esquadrão classe A!

E nos filmes mais novos ele ainda fica mais esperto, dá conselhos, e volta a lutar com mais de quarenta anos, e, pra variar, arrebenta os cornos do campeão mundial com a metade da idade dele. O cara é o cara.

4º - Striptease

striptease Demi antes de raspar a cabeça e virar GI Jane

O quê? Você acha filme de mulherzinha? Bom, não acho que um filme que gasta metado do seu tempo mostrando a Demi Moore sem roupa seja um filme de mulherzinha. Papo findo, tenho dito.

3º - Triplo X

vin-xxx

Na minha opinião esse careca vai dar continuidade ao trabalho dos tios Chuck, Stallonne e Cia, e continuas a nos brindar com pérolas cinematográficas para machos. E ele estréia em grande estilo: pilota uma ferrari, pula de para quedas, arrebenta metade do elenco, atira na outra metade, e ainda cata umas gostosas.

Tudo isso com muito humor negro, sarcasmo e violência gratuita. Mr. Norris deve estar orgulhoso.

2º - Wolverine, o Filme

wolverine Tá chegando…

Tá, eu sei, ainda não saiu, mas eu não podia deixar de citar um dos únicos super heróis machos da Marvel. Não usa roupa colante, fala palavrão, enche a cara, cata qualquer mulher que passar pela frente, mata uns cinco em qualquer briguinha de bar e ainda pegava a mulher do nerd do cíclope. Podem apostar, não vai faltar nada disso no filme do cara.

1º - 007

james-bond

Não é qualquer um que pode fazer essa pose sem ficar parecendo frentista de posto

Precisava nem falar. Todos os filmes. A coleção de filmes definitiva do macho. Se Deus fosse fazer um filme pra macho, e fazer um cara que pega TODAS as mulheres que cruzam a tela, mata TODOS os caras que não são amigos, dele, se reveza na direção de BMW´s, Mercede´s e Aston Martin´s, e ainda pode matar qualquer trouxa que se meta com ele impunemente, esse filme ia ser 007. Perfeito.

O filme que todo macho não perde. O herói que todo macho queria ser. Não falta nenhum ingrediente na receita dos 007.

Bom, é isso. Se você ainda não viu algum desses, é bom passar na locadora quando você estiver indo pra manicure… Sei que faltam alguns, posso estar sendo injusto, mas escolhi os dez mais representativos.

Sugestões serão aceitas para uma outra possível lista. Até a próxima, pessoal. E façam o dever de casa."

05 maio, 2008

Não o Beijo


Hoje não quero o beijo,
Minha vontade,
Meu querer,
Meu vazio,
Meu ser equidistante
Mediria-se,
Entregar-se-ia num abraço
- distante
- tão perto
Tão Seu,
Tão Meu,
- Nosso


Imagem: The skeletons' bones were discovered interlaced

A bailarina