24 abril, 2008

Jud(nossssssaaaa) Law

Quando estou loira, eu sou mesmo Law



A Sereia do Mississippi


Anselm Kiefer


Kiefer tirou esta fotografia da atriz Catherine Deneuve, em 1969, enquanto ele estava assistindo ao filme de François Truffaut "La Sirène du Mississipi" (Mississippi Mermaid).

23 abril, 2008

Bonnie e Clyde


You've read the story of Jesse James,
of how he lived and died.
If you're still in the need
of something to read,
here's the story of Bonnie and Clyde


Bonnie Parker e Clyde Barrow foram os primeiros serial killers da América, o que os tornou desde logo ícones imortalizados, num país que tanto admira estes insólitos. Líderes da conhecida Barrow Gang nos anos 30, atravessaram os Estados Unidos deixando atrás de si um rasto de assaltos, violência e mortes. A “gang” do sangue frio.


Cometendo pequenos delitos que desrespeitavam a lei vão num crescendo de violência, não encontrando outra saída senão enfrentar a polícia. Assim as duas partes são levadas, cada vez mais, a usarem de força e violência.


A trilha de aventuras que eles seguiram desde a pequena localidade onde nasceram, só podia levar a experiência da morte. Não sobrou no íntimo, tempo para o amor... Bonnie Parker fumava charuto numa época em que as mulheres não usavam calças compridas. Clyde Barrow era um escroque texano.


Os dois formavam a mais temida dupla de ladrões dos Estados Unidos. No dia 23 de maio de 1934, foram assassinados numa emboscada depois de meses de perseguição.

Bonnie e Clyde fugiram a bordo de um carro modelo V8, da Ford. Antes da prisão, durante a fuga, Clyde enviou uma carta a Henry Ford:


"Enquanto ainda tenho ar em meus pulmões escrevo para dizer que carro elegante o senhor construiu. Nenhum outro automóvel sustenta tanta velocidade como o Ford e, se meu trabalho não é estritamente legal, também não ofendo ninguém ao dizer que magnífico veículo é o seu V8".

Nas telas Bonnie (Faye Dunaway) e Clyde (Warren Beatty) conheceram-se fortuitamente, pouco depois deste ter abandonado a prisão.
Ela, empregada de mesa, ansiosa por fugir do marasmo da sua vida quotidiana, viu essa hipótese na paixão à primeira vista pelo ex-presediário.


Amantes fogosos, apesar da relação deveras particular (Clyde seria homossexual e/ou impotente), alimentaram o fogo da paixão a gasolina, que crescia ao sabor da adranalina e da feromona, proporcional à onda de violência em que embarcaram.


No mesmo barco seguiu também o jovem C.W. Moss (Michael J. Pollard), o irmão de Clyde, Buck (Gene Hackman) e a insuportável esposa deste, Blanche (Estelle Parsons).Mas o filme, é para uma outra hora...

21 abril, 2008

Eu acho que vi um gatinho..


Sylvester (Frajola no Brasil, Silvestre em Portugal), é um gato meio bobo e obcecado em devorar aquele passarinho cabeçudo. O que é perfeitamente normal, tendo em vista que gatos comem pássaros. Eu estou dando uma de advogada do Frajola porque às vezes ele é meio desprezado por querer comer o passarinho aberração. Não achei a história do Frajola, mas um texto muito interessante de indignação.

"Você já a viu em todos os desenhos de Frajola e Piu-Piu a que assistiu. Neles, Frajola é sempre mostrado como um gato malévolo e burro, cujo único objetivo na vida, o de comer Piu-Piu, frustra-se a cada tentativa pela suposta inteligência superior do canário.

Frajola e Piu-Piu, que já existiam separadamente no cinema, foram acoplados em 1949 por um desenhista da Warner Bros., Friz Freleng. Ou seja, há 51 anos as crianças do mundo inteiro vêm sendo ensinadas que, mesmo prevalecendo-se de seu tamanho, força e agilidade para atacar um tíbio canário, os gatos não passam de uns grandes palermas.

Mas seria o canário assim tão tíbio? Nos 41 desenhos de Frajola e Piu-Piu criados por Freleng de 1949 a 1964 (e exibidos dia e noite pela televisão, até hoje, dando a impressão de que foram centenas), há algo mais por trás da aparente infantilidade do herói ("Eu acho que vi um gatinho"). Na verdade, Piu-Piu é um cínico e um sádico.

Os desenhos o mostram invariavelmente equipado com recursos para fuzilar, retalhar, esmagar, picotar e achatar Frajola - e isso é considerado ético pelos desenhos animados, nos quais o "mais fraco" sempre derrota o "mais forte".

Mas Piu-Piu (cuja popularidade foi reativada há pouco pela Warner, que o estampou mundialmente em camisetas, jaquetas, meias, tênis, adesivos e bonecos) não é o único personagem de uma campanha que ajuda a diminuir, humilhar e provocar um desapreço das crianças pelos gatos."

20 abril, 2008

Dia de Índio

Um Índio
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso

Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante

Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias

Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá

Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico

Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Assim, de um modo explícito

(Refrão)

E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio


Cajuína
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso

Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina

Brincar de Boneca

Sempre quando eu encontro algum site bem de “menininha”, acontece a mesma coisa: eu passo um tempão brincando sem nem perceber. Não foi diferente com o Stardoll. No site você escolhe roupinhas para bonecas, assim como aquelas bonecas de papel que existiam a um tempo atrás. Mas o mais legal desse site é que as bonecas são de pessoas famosas. Eu escolhi vestir a Gisele como vocês podem ver abaixo. A lista de nomes é enorme e, além de vestir as estrelas, vocês também podem escolher suas maquiagens. Se quiser brincar, clique aqui.

boneca.jpg

Charlotte's Web

Deep in the Dark/Charlotte's Web (primeira versão)


An Ordinary Lve - Introdução Charlotte`s Web



Lindooooooooo, mais que demais

15 abril, 2008

um Dia Normal de um Brasil Anormal

Um funcionário de um posto de combustível morreu após reagir a uma tentativa de assalto, em Goiânia, nesta terça-feira (15). Ele ainda foi socorrido e levado para um hospital da cidade, onde morreu. A ação dos criminosos foi registrada pelas câmeras de segurança do estabelecimento.

A vítima, um homem de 27 anos, estava no caixa da loja de conveniência, quando foi abordado por dois rapazes. Eles entraram e pediram informações sobre um endereço. O funcionário pegou a lista telefônica para tentar ajudá-los e recebeu voz de assalto.

Segundo informações da polícia, ele reagiu e lutou com um dos assaltantes. O frentista levou um tiro no peito. A polícia ainda não tem pistas dos criminosos.

Mais uma morte besta...

14 abril, 2008

A MOURA TORTA



1ª VERSÃO

Era uma vez um rei que tinha um filho único, e este, chegando a ser rapaz, pediu para correr mundo. Não houve outro remédio senão deixar o príncipe seguir viagem como desejava. Nos primeiros tempos nada aconteceu de novidades. O príncipe andou, andou, dormindo aqui e acolá, passando fome e frio. Numa tarde ia ele chegando a uma cidade quando uma velhinha, muito corcunda, carregando um feixe de gravetos, pediu uma esmola.

O príncipe, com pena da velhinha, deu dinheiro bastante e colocou nos ombros o feixe de gravetos, levando a carga até pertinho das ruas.

A velha agradeceu muito, abençoou e disse:

- Meu netinho, não tenho nada para lhe dar: leve essas frutas para regado mas só abra perto das águas correntes.

Tirou da sacola suja três laranja e entregou ao príncipe, que as guardou e continuou sua jornada.Dias depois, na hora do meio-dia, estava morto de sede e lembrou-se das laranjas. Tirou uma, abriu o canivete e cortou. Imediatamente a casca abriu para um lado e outro e pulou de dentro uma moça bonita como os anjos, dizendo:

- Quero água! Quero água!Não havia água por ali e a moça desapareceu. O príncipe ficou triste com o caso. Dias passados sucedeu o mesmo.

Estava com sede e cortou a Segunda laranja. Outra moça, ainda mais bonita, apareceu, pedindo água pelo amor de Deus.O príncipe não pôde arranjar nem uma gota. A moça sumiu-se como uma fumaça, deixando-o muito contrariado.

Noutra ocasião o príncipe tornou a Ter muita sede. Estava já voltando para o palácio de seu pai. Lembrou-se do sucedido com as duas moças e andou até um rio corrente. Parou e descascou a última laranja que a velha lhe dera. A terceira moça era bonita de fazer raiva. Muito e muito mais bonita que as duas outras. Foi logo pedindo água e o príncipe mais que depressa lhe deu.

A moça bebeu e desencantou, começando a conversar com o rapaz e contando sua história. Ficaram namorados um do outro. A moça estava quase nua e o príncipe viajava a pé, não podendo levar sua noiva naqueles trajes. Mandou subir para uma árvore, na beira do rio, despediu-se dela e correu para casa. Nesse momento chegou uma escrava negra, cega de um olho, a quem chamavam a Moura Torta.

A negra baixou-se para encher o pote com água do rio mas avistou o rosto da moça que se retratava nas águas e pensou que fosse o dela. Ficou assombrada de tanta formosura. Meu Deus! Eu tão bonita e carregando água? Não é possível... Atirou o pote nas pedras, quebrando-o e voltou para o palácio, cantando de alegria.

Quando a viram voltar sem água e toda importante, deram muita vaia na Moura Torta, brigaram com ela e mandaram que fosse buscar água, com outro pote. Lá voltou a negra, com o pote na cabeça, sucumbida. Meteu o pote no rio e viu o rosto da moça que estava na árvore, mesmo convencida da própria beleza. Sacudiu o pote bem longe e regressou para o palácio, toda cheia de si. Quase a matam de vaias e de puxões.

Deram o terceiro pote e ameaçaram a negra de uma surra de chibata se ela chegasse sem o pote cheio d'água. Lá veio a Moura Torta no destino. Mergulhou o pote no rio e tornou a ver a face da moça. Esta, não podendo conter-se com a vaidade da negra, desatou uma boa gargalhada. A escrava levantou a cabeça e viu a causadora de toda sua complicação.

- Ah! É você, minha moça branca? Que está fazendo aí, feito passarinho? Desça para conversar comigo. A moça, de boba, desceu, e a Moura Torta pediu para pentear o cabelo dela, um cabelão louro e muito comprido que era um primor.
A moça deixou. A Moura Torta deitou a cabeça no seu colo e começou a catar, dando cafuné e desembaraçando as tranças. Assim que a viu muito entretida, fechando os olhos, tirou um alfinete encantado e fincou-o na cabeça . esta deu um grito e virou-se numa rolinha, saindo a voar.

A negra trepou-se na mesma árvore e ficou esperando o príncipe, como a moça lhe tinha dito, de boba. Finalmente o príncipe chegou, numa carruagem dourada, com os criados e criadas trazendo roupa para vestir a noiva. Encontrou a Moura Torta, feia como a miséria.

O príncipe assim que a viu, ficou admirado e perguntou a razão de tanta mudança. A Moura Torta disse:

- O sol queimou minha pele e os espinhos furaram meu olho. Vamos esperar que o tempo melhore e eu fique como era antes.O príncipe acreditou e lá se foi a Moura Torta de carruagem dourada, feito gente. O rei e a rainha ficaram de caldo vendo uma nora tão horrenda como a negra. Mas, palavra de rei não volta atrás e o prometido seria cumprido.

O príncipe anunciou seu casamento e mandou convite aos amigos A Moura Torta não acreditava nos olhos. Vivia toda coberta de seda e perfumada, dando ordens e ainda mais feia do que carregando o pote d'água. Todos antipatizavam com a futura princesa.Todas as tardes o príncipe vinha descansar no jardim e notava que uma rolinha voava sempre ao redor dele, piando triste e fazer fpena. Aquilo sucedeu tantas vezes que o príncipe acabou ficando impressionado.
Mandou um criado armar um laço num galho e a rolinha ficou presa. O criado levou a rolinha ao príncipe e este a segurou com delicadeza, alisando as peninhas. Depois coçou a cabecinha da avezinha e encontrou um caroço duro.

Puxou e saiu um alfinete fino. Imediatamente a moça desencantou-se e apareceu bonita como os amores. O príncipe ficou sabendo da malvadeza da negra escrava. Mandou prender a Moura Torta e contou a todo o mundo a perversidade dela, condenando-a a morrer queimada e as cinzas serem atiradas ao vento. Fizeram uma fogueira bem grande e sacudiram a Moura Torta dentro, até que ficou reduzida a poeira.

A moça casou com o príncipe e viveram como Deus com seus anjos, querida por todos. Entrou por uma perna de pinto e saiu por uma de pato, mandou dizer El-Rei Meu Senhor que me contassem quatro...


FONTE: http://www.khouse.fplf.org.br/projetos/mural/navegarpreciso18.html

mais histórias: http://www.khouse.fplf.org.br/projetos/mural/navegarpreciso10_1.html

2ª VERSÃO

Havia um rei que tinha um filho. Quando este chegou à idade de casar, disse a seus pais:

- Quero me casar com a mulher mais formosa do mundo. Assim, vou percorrer o mundo até encontrá-la. Saiu do palácio e caminhou até chegar a uma fonte, onde parou para tomar água.

Ao inclinar-se para beber, viu refletidas na água, três laranjas. Ergueu os olhos e viu que de uma frondosa laranjeira pendiam três grandes e belas laranjas.

- Que saborosas devem ser, disse o príncipe, e dizendo isso, subiu na árvore e cortou as três preciosas laranjas.

Partiu a primeira e, como por encanto, saiu dela uma jovem muito linda que, ao ver o príncipe, lhe disse:

- Dá-me pão.

- Não posso, disse ele, porque não tenho.

- Então volto para minha laranja, disse a jovem.

Desaparecendo, deixou a laranja intacta. Partiu o príncipe a segunda laranja e da fruta saiu outra jovem, muito mais bela que a primeira.

- Dá-me pão, disse ao príncipe.

- Não posso, pois não tenho, ele falou.

- Então volto para minha laranja.

A laranja se fechou e ficou como antes. O príncipe ficou pensativo e, decidiu conseguir pão, a fim de dar à ultima jovem da laranja. Assim pensava o jovem, quando coincidiu de passar por ali um cigano em seu coche.

- Amigo, gritou o príncipe - te darei uma moeda de ouro por um pedaço de pão.

Rapidamente o cigano desceu da carruagem e correu a levar o pão ao príncipe. O príncipe ficou muito contente e satisfeito. Partiu a terceira laranja e, como havia imaginado, do coração da fruta saltou uma jovem muito mais formosa que as anteriores.

- Dê-me pão, ela disse.

O príncipe alegremente deu o pão à jovem, que em seguida falou:

- Agora te pertenço, podes fazer de mim o que quiseres.

- Contigo me caso, lhe disse o príncipe.

Como a jovem estava nua, o príncipe queria antes vesti-la para levá-la ao palácio. Deu uma olhada na roupa do cigano que ainda permanecia ali, porem notou que estavam muito sujas. O príncipe então disse à jovem:

- Espera aqui com este cigano até que eu volte com uma roupa.

O cigano tinha uma filha que viajava com ele no coche, que havia dormido durante todo o tempo em que a história das laranjas ocorria. Ao despertar, no momento em que o príncipe subia no cavalo, caiu de amores por ele. Desceu logo do coche e foi perguntar ao seu pai o que estava acontecendo. Ele lhe contou o ocorrido.

A cigana, vendo a jovem, lhe disse:

- Deixa-me te pentear para que fiques mais bonita para o regresso do príncipe.

A jovem consentiu, e enquanto a cigana penteava sua formosa cabeleira, sentiu que lhe cravavam um alfinete na cabeça. Imediatamente a dama da laranja se transformou numa pomba.

A cigana então tirou a roupa e se colocou no lugar onde ela estava, aguardando o príncipe. O príncipe voltou e quando viu a cigana, disse:

- Senhora! Como escureceste!

A cigana respondeu:

- É que demoraste e o sol acabou me queimando.

O príncipe, acreditando ser a mesma jovem da laranja, levou a cigana ao palácio e se casou com ela. Um dia, chegou uma pombinha ao jardim do rei e disse ao jardineiro:

- Jardineirinho do rei, como está o príncipe com sua mulher?

- Umas vezes canta, porém mais vezes chora - disse o jardineiro.

Todos os dias chegava a pombinha e fazia a mesma pergunta ao jardineiro, até que este contou a história ao príncipe. O príncipe deu ordem ao jardineiro para que prendesse a pombinha. O jardineiro untou de visgo a árvore onde diariamente pousava a pombinha e, quando esta chegou para sua visita diária, ao querer voar, ficou presa à árvore.

O jardineiro apanhou-a e levou-a ao príncipe. O príncipe se enamorou da pombinha. Colheu-a com carinho e ao acariciar-lhe a cabeça, encontrou o alfinete que ali tinha sido cravado. Ao retirá-lo, imediatamente a pombinha se transformou na bela dama da laranja.

A formosa jovem contou sua aventura ao príncipe e, entrando os dois no palácio, comunicaram o ocorrido ao rei. O rei, indignado, deu ordens para que imediatamente matassem a cigana. O príncipe e a dama da laranja se casaram e foram felizes para sempre.


FONTE: http://www.mauxhomepage.com/cantinhoinfantil/contosinfantis/amo

12 abril, 2008

Amizade

Nem pretendia postar nada hoje, estou apenas à toa ouvindo música com um olho na Tv e me chamou atenção o filme que está passando: A Menina e o Porquinho.

Resumindo um pouco para chegar ao ponto que quero abordar: Wilbor é um porquinho que foi adotado por uma menina. Depois de algum tempo ele se muda para um celeiro onde conhece seus novos amigos, o mais importante deles foi Charlotte, uma aranha chique, inteligente, criativa e que possui o dom de escrever em suas teias.

Ela faz de tudo para usar seu dom e inteligência para salvar o Wilbur de um destino doloroso para ele. De uma forma ou de outra, ele sempre está sendo sentenciado à morte. A idéia de Charlotte foi fazer com que as pessoas acreditem que ele era um pouco diferente, especial e era isto que ela escrevia nas suas teias. Ela argumentava que as pessoas dão muito crédito ao que lêem.

O que me chamou atenção foi que quase ninguém conseguia ver que quem era muito especial mesmo era Charlotte e seu dom. Tá: coisa de ficção!!! Acho, apesar do aspecto ficcional, que é uma verdade que permanece: a imagem de muitas pessoas é feita pelo trabalho, inteligência e ação de outros.
Charlotte conseguiu seu intento. E Wilbur escapou do seu "infalível" destino: "Ele vai morrer até ficar bem velhinho".

Uma palavrinha de Charlotte me tocou muito. Em seu último diálogo, ela fala sobre a vida das aranhas. Wilbur lhe pergunta por que ela fez tudo aquilo por ele; Charlotte responde que ele tem sido seu amigo e isso já era uma coisa tremenda
"Afinal, o que é a vida mesmo? Nós nascemos, vivemos um pouco e morremos. A vida de uma aranha não deixa de ser uma coisa meio confusa com todas essas teias e comendo insetos; te ajudando, talvez eu estivesse tentando melhorar um pouco a minha vida."

E fiquei pensando em como a gente pode lembrar um pouco dos outros em nossos poucos momentos de vida, tentando ajudá-los a se sentir melhor, ter um rostinho mais alegre diante das tremendas dificuldades e destinos até cruéis que a vida parece impor. Esquecer um pouco a confusão das nossas próprias teias (nosso viver).

Uma teia é matematicamente repetitiva. Sua forma chega a parecer, em certos trechos, um labirinto monótono. Vale o esforço para ter amigos, pessoas que gostam de nós pelo que fizemos, pelo tanto que nos damos, ou pelo fato de ser amigo sem nada pedir, sem nada questionar, com respeito, com carinho. Ainda acredito nisto. Sem fazer dos outros uma extensão nosso eu, do nosso orgulho, do egoísmo, de interesses que eles nem fazem idéia, sem hipocrisia. Amizade é realmente algo muito especial.

09 abril, 2008

O Sonho

Adoooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrroooooooooo


O Sonho
Madredeus

Composição: Pedro Ayres Magalhães

Quem contar
um sonho que sonhou
não conta tudo o que encontrou
Contar um sonho é proibido

Eu sonhei
um sonho com amor
e uma janela e uma flor
uma fonte de água e o meu amigo
E não havia mais nada...
só nós, a luz, e mais nada...
Ali morou o amor

Amor,
Amor que trago em segredo
num sonho que não vou contar
e cada dia é mais sentido

Amor,
eu tenho amor bem escondido
num sonho que não sei contar
e guardarei sempre comigo

07 abril, 2008

Ilustrações

Quando o nu feminino ainda era considerado um tabu, surgiram nos Estados Unidos as pin-ups, modelos desenhadas em cartões, calendários e maços de cigarro. Até hoje, as garotas mexem com o imaginário dos homens
No final do século 19, o teatro de revista vivia o seu auge e transformou dançarinas em estrelas, fotografadas para revistas, anúncios, cartões e maços de cigarros, mas foi somente na década de 40 que começaram a dominar não apenas a imaginação dos homens, mas também as portas dos armários e as paredes dos quartos de milhares de admiradores dessa nova onda de "sexualidade permitida".

Foi justamente esta a origem do nome pin-up: o ato de pendurar as ilustrações em algum lugar.

Na Segunda Guerra Mundial eram carinhosamente chamadas de "a arma secreta", usadas para acalmar os anseios dos pracinhas nas frentes de batalha. Numa época em que mostrar as pernas era atitude subversiva, fotografias de mulheres nuas poderiam significar atentado ao pudor.

O jeito de satisfazer a solidão dos soldados e a curiosidade dos adolescentes era fabricar modelos de lápis e tinta, que reproduziam o padrão de beleza considerado ideal: seios fartos, pernas grossas, cinturinha de pilão. Acabaram se tornando uma espécie de troféu pela guerra vencida.

Depois, com os avanços do cinema o termo pin-up acabaria se difundindo e transformando, passo a passo o que viria a ser em nossos dias, a grande indústria do sexo.

Desenhadas ou fotografadas, as garotas invadiram o planeta com suas poses sensuais porém, sem vulgaridade. Com formas generosas, elas não enfrentavam as pressões da magreza nem a conseqüente anorexia. Elegantes, elas ocupavam seus espaços numa linha entre o ingênuo e o diabólico, trajando duas peças, meias-calça e corpetes com decotes enormes.

O conceito clássico de uma pin-up é ser sexy e ao mesmo tempo inocente, estar vestida, mas em alguma posição ou situação que revele sensualmente partes do corpo, sem querer, por acaso.

Só isso já era suficiente para alimentar a fantasia masculina. Uma verdadeira pin-up jamais pode ser vulgar ou oferecida, pode somente ser convidativa.

Nos anos 70, com a banalização do nu em revistas e filmes pornográficos, as meninas de papel perderam força. Foram substituídas por mulheres de carne e osso. Mas desde o final da década de 90, as pin-ups voltaram a mexer com a libido masculina por resgatarem um importante elemento do fetiche: o mistério.

Musas de várias gerações, as pin-ups ainda hoje são cultuadas por adoradores do estilo além, é claro, de serem muitas vezes imitadas afinal, são sempre uma ótima referência no mundo da moda, no cinema, nos traços, nos trejeitos e em tudo que diz respeito à sensualidade

A musa loura ( Marylin Monroe) perdia em popularidade para a ruiva Rita Hayworth, a número dois na lista da preferência dos soldados da Segunda Guerra. Uma foto da eterna Gilda vestida com camisola transparente foi transformada em desenho e invadiu os acampamentos.

Nem Marilyn nem Hayworth, porém, conseguiram desbancar a lendária Betty Grable, a mulher que colocou suas pernas no seguro no valor de US$ 1 milhão. Ela foi a pin-up mais famosa da história posando de maiô com um sorriso convidativo, transformou-se na amante imaginária predileta dos soldados. Betty também foi atriz e chegou a protagonizar, em 1944, um filme chamado Pin-up Girl, na qual interpretava uma dançarina.

O sucesso dos cartões e calendários estimulou editores a lançar revistas especializadas, as chamadas girlie magazines. Publicações como Esquire, Yank, Wink, Beauty Parade, Whisper e Eyful exibiam pin-ups vestidas de coristas, marinheiras, enfermeiras e outros uniformes-fetiches, sejam desenhadas ou fotografadas. Embora as mais célebres sejam as garotas de papel, alguns fotógrafos dispensavam os retoques da pintura e publicavam suas pin-ups em carne e osso.

A Música do Post

A música Lili Marlene ou Lili Marllen em alemão foi , sem dúvida, a canção mais popular da 2.ª Guerra Mundial e se tornou o hino extra-oficial dos soldados de infantaria de ambos os lados.Os saudosos soldados eram levados às lágrimas pela voz da, até então, desconhecida cantora Lale Andersen, que se tornou uma estrela internacional. No entanto, a cantora mais famosa a cantar a música foi Marlene Dietrich.

A letra foi originariamente escrita em 1915 na forma de um poema por um soldado alemão da Primeira Guerra chamado Hans Leip. Posteriormente publicado em uma coletânea de sua poesia em 1937, as metáforas e a emoção do poema chamaram a atenção de Norbert Schultze, que o transformou em musica em 1938.

Lili Marlene se tornou uma canção de guerra quando foi transmitida por uma rádio alemã em Belgrado e foi captada pelos soldados alemães do Afrika Korps. Rommel gostou tanto da música que solicitou à Radio Belgrado que a incorporasse em sua programação, no que foi atendido. A canção era tocada às 21:55h todas as noites imediatamente antes do fim das transmissões.

A enorme popularidade da versão alemã induziu a criação de uma apressada versão em inglês escrita pelo compositor britânico Tommie Connor em 1944 e transmitida pela BBC para as tropas aliadas.

Os grandes ilustradores


Alberto Vargas
Peruano, o ilustrador mudou-se para os Estados Unidos em 1916. Vargas era filho de fotógrafo e desenhava para cartazes de teatro de revista e filmes de Hollywood.

Ficou famoso por clicar musas como Marilyn Monroe e Ava Gardner.

Suas pin-ups são conhecidas como Vargas Girls e foram publicadas, inicialmente, na década de 40, pela revista Esquire.

Considerado por muitos colecionadores como o maior ilustrador de pin-ups da história, Vargas morreu em 1982, quando as garotas de papel já tinham perdido o glamour.



George Petty
Outro rei das pin-ups, o norte-americano George Petty começou a carreira como fotógrafo.

No final da década de 20, abriu um estúdio e começou a criar.

Sua primeira pin-up, a Petty Girl, foi inspirada nas figuras da mulher e da filha do artista, e ilustrou a capa da revista Esquire em 1933. Daí para calendários e propagandas foi um pulo. O ilustrador morreu em 1975.



Gil Elvgren
Considerado injustamente por muito tempo como um artista meramente comercial, hoje o trabalho do norte-americano é exposto em galerias de todo o mundo.

Gil Elvgren começou a ilustrar pin-ups na década de 1930 e só parou 40 anos depois.

A fama de comercial deve-se ao fato de que a maioria de seus desenhos eram criados para ilustrar campanhas publicitárias, como as propagandas da Coca-Cola.

As pin-ups de Elvgren ilustravam principalmente calendários. O artista morreu em 1980.








Hajime Sorayama
O artista japonês é considerado o grande gênio da ilustração da atualidade.
Graças às suas pin-ups futuristas, as divas de papel foram ressuscitadas. Por sua criatividade e pelos traços ousados, Sorayama é comparado a Alberto Vargas.

Misturando realidade e ficção, o ilustrador criou, em 1979, o termo Sexy Robot, referindo-se às mulheres-robôs sensualíssimas que serviram de inspiração para muitos quadrinistas contemporâneos.

Entre outros trabalhos, Sorayama desenha para a revista masculina Penthouse.


04 abril, 2008

Where the Truth Lies - Verdade Nua


Entre a década de 50 e a de 70, o filme de Atom Egoyan deslaça um mistério enterrado no passado, através de uma parede de relatos contraditórios. Uma jovem jornalista procura a verdade por trás do homicídio de uma camareira de hotel, encontrada morta na banheira do quarto de hotel onde se encontravam hospedados Lanny Morris e Vince Collins, um duo de entertainers bem sucedidos e com alibis sólidos e popularidade suficiente para abafar o escândalo.

O filme nos apresenta uma história linear em quanto a investigação da jornalista entremeada com “flashbacks” da história de Vince e Lanny - e, como outros filmes que buscam “revelar os bastidores cruéis do showbusiness e de Hollywood”, aqui também nem tudo que se conta é verdade a primeira vista. Assim como a direção de Egoyan, a interpretação de Alison Lohman não sai da temperatura média, beirando quase a frieza, em um contraste com as boas intepretações de Kevin Bacon e Colin Firth. Os dois, inclusive, realmente parecem uma dupla em cena, sem distoar em nenhum momento, juntos ou separados.


Atom Egoyan aborda o mistério com um misto de distanciamento clássico, blasê e sonhador, misturado com uma frieza que nos mantém alertas. Ñão é um filme de fácil digestão, mas é interessante na forma como gere os dados, entrega as pistas e tece a trama de intriga, engano e sexo.


Bem, sem precisar estender mais comentários, o charme de Bacon funciona com o sotaque americano e a pose descomprometida, enquanto Firth mantém a composição de todos os seus filmes, uma cópia da timidez e inadaptação britânicas a que Hugh Grant nos habituou. Uma única nota negativa para a atriz Alison Lohman, um crasso erro de casting, que nem por um momento convence como a jornalista protagonista, já que não aparenta um dia acima dos dezasseis anos.

O filme vale pela interpretação dos dois atores e pela beleza e interpretação da atriz Rachel Blanchard.
Mas, para ser franca, há pelo menos uns 30 filmes diferentes que valem mais o seu tempo. Esse lembra demais as histórias de Sidney Sheldon (que descanse em paz!) ou tantas outras que você já viu no cinema, só que melhor filmadas.

Será que toda jornalista precisa transar com seus entrevistados para conseguir um “furo”? As meninas desse filme ao menos dizem que sim… Sem trocadilhos com a idéia do “furo”, mas alguma feminista pode se aborrecer com essa idéia. Ou não?

01 abril, 2008

Turma da Mônica

Aproveitando o embalo nas histórias de amor, apresento a versão de Romeu e Julieta para os quadrinhos.

Eu sou viciada na Turma da Mônica, espero que aproeitem e se deliciem como eu..


Romeu e Julieta - Capítulo 1




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.
Capítulo 2

A bailarina