28 janeiro, 2012

Hoje é assim que sinto


"Como tirar a própria roupa num dia de frio, ou derramar vinagre numa ferida, é cantar com o coração entristecido"(Provérbios 25:20).

23 janeiro, 2012

Corridinho


Também ando assim, querendo ir para longe dos lugares e das pessoas que julguei me fariam feliz. Tudo o que vejo me mostra um buraco, só enxergo o que não está ali. Calada como quando se deve estar calada, hoje a única poesia que me serve é a poesia seca e altiva de Adélia Prado.
Fica registrada aqui por nos sentirmos tão iguais.
Corridinho -
A.Prado
O amor quer abraçar e não pode.
A multidão em volta,
com seus olhos cediços,
põe caco de vidro no muro
para o amor desistir.
O amor usa o correio,
o correio trapaceia,
a carta não chega,
o amor fica sem saber se é ou não é.
O amor pega o cavalo,
desembarca do trem,
chega na porta cansado
de tanto caminhar a pé.
Fala a palavra açucena,
pede água, bebe café,
dorme na sua presença,
chupa bala de hortelâ.
Tudo manha, truque, engenho:
é descuidar o amor te pega,
te come, te molha todo.
Mas água o amor não é.

Cássia Eller


Nascida no Rio de Janeiro em 10 de dezembro de 1962 e faleceu no Rio de Janeiro em 29 de dezembro de 2001

Cantora e violonista do rock brasileiro dos anos noventa, caracterizou-se por sua voz grave e pelo seu ecletismo musical. Interpretou canções de grandes compositores do rock brasileiro, como Cazuza e Renato Russo, além de artistas da MPB como Caetano Veloso e Chico Buarque, passando pelo pop de Nando Reis e o incomum de Arrigo Barnabé e Wally Salomão, até sambas de Riachão e rocks clássicos de Jimi Hendrix, Beatles e Nirvana.

Teve uma trajetória musical bastante variada, porém curta, em torno de dez álbuns próprios no decorrer de 12 anos de carreira. Com uma presença de palco bastante intensa, Cássia Eller assumia a sua preferência por álbuns gravados ao vivo e era constantemente convidada para participações especiais e interpretações encomendadas.

Outra característica importante é o fato de ela ter composto apenas duas canções das que gravou — “Eles” e “O marginal” —, ou seja, intérprete declarada. Vale lembrar que ela chegou a gravar dois álbuns em homenagem a Cazuza, sendo um deles apenas com músicas dele e o outro com a maioria.

Homossexual, morava com sua parceira Maria Eugênia Vieira Martins, com a qual criava o filho Francisco. Teve grandes problemas com álcool e drogas. Faleceu em 29 de dezembro de 2001 por parada cardiorrespiratória, possivelmente decorrente de estresse. A hipótese de overdose como causa de sua morte, apontada inicialmente, foi descartada pelos laudos periciais do IML do Rio de Janeiro. Foi apontada então morte por erro médico, mas o inquérito foi arquivado pelo Ministério Público.
Referência: Wikipédia

Discografia:
1990 Cássia Eller
1992 O Marginal
1994 Cássia Eller
1996 Cássia Eller Ao Vivo
1997 Veneno AntiMonotonia
1998 Veneno Vivo
1999 Com Você... Meu Mundo Ficaria Completo
2001 Acústico MTV
2002 Dez de Dezembro (Póstumo)
2006 Rock In Rio Ao Vivo




14 janeiro, 2012

Bruxinha e as maldades de Sorumbática



Bruxinha e Baixinho, que moram num casarão com suas três tias. Naná, uma de suas tias contou-lhes que hoje era o dia da Noite da Maldade e que nessa noite as bruxas malvadas, comandadas pela bruxa Sorumbática, saíam para a rua e cometiam as maiores crueldades.

Ao anoitecer, Sorumbática consegue entrar no casarão, transforma as tias em estátuas e rouba o cristal azul da sorte de Naná. Bruxinha e Baixinho estavam escondidos e nada sofreram e agora precisavam arrumar um jeito de desfazer aquele terrível feitiço.

Bruxinha e Baixinho descobrem que o único que poderia ajudá-los era Drauf, um sábio gnomo, que morava na floresta. Bruxinha cheia de coragem pega sua varinha e eles saem em direção à floresta. Depois de passarem por diversos perigos conseguem, enfim, encontrar o gnomo e pedir-lhe ajuda. O gnomo diz a eles, que deveriam ir até o castelo de Sorumbática, pois a única forma de desfazer o feitiço era pegar de volta o cristal azul da sorte que estava com ela

Quando chegam ao castelo se deparam com um dragão enorme e muito mal-humorado, pois estava há mil anos sem dormir. Então Baixinho lembra-se dos conselhos do gnomo e começam a cantar uma cantiga de ninar e o dragão pega no sono.

Ao entrarem no castelo, encontram sete bruxas que começam a cantarolar charadas e ameaçam jogá-los no caldeirão, se eles não souberem as respostas. Após pensarem, com inteligência e sabedoria, conseguem decifrar as setes charadas e, anotando-as em um pedaço de papel, mostram as respostas e as bruxas vão embora

De repente, a sala escurece e se ouve uma gargalhada terrível: era Sorumbática. Bruxinha e Baixinho lembram-se então do segundo conselho que o gnomo lhes deu e mostram o papel com as respostas das charadas e como as bruxas podem ver no escuro Sorumbática lê o papel e desmaia. Os dois, mais que depressa pegam o cristal e saem correndo, pois ao nascer do sol, as tias virariam geléia. Lembram-se então do terceiro conselho e ao verem Xispi, o coelho mais veloz da floresta, pegam uma carona e conseguem chegar em casa antes do nascer do sol

Bruxinha coloca o cristal no pescoço de sua tia e o feitiço se desfaz. Todos se abraçam muito.
E Sorumbática até hoje não se lembra de nada que aconteceu

E no papel? O que estava escrito que fez com que Sorumbática desmaiasse? NÓS AMAMOS SORUMBÁTICA, ELA É MUITO LEGAL. As bruxas são assim mesmo: quando ouvem palavras de carinho e amor, não sabem o que fazer e então desmaiam.

"BRUXINHA E AS MALDADES DE SORUMBÁTICA
Eva Funari

06 janeiro, 2012

O Piano






Na época vitoriana, quando a Nova Zelândia estava há pouco tempo sendo colonizada, para lá se muda Ada McGrath (Holly Hunter), um mulher que quando tinha seis anos de idade resolveu parar de falar. Ela vai na companhia de sua filha, Flora (Anna Paquin). O motivo de ter ido para lá é que Ada se casou com Stewart (Sam Neill) em um casamento arranjado, já que ela nem conhecia seu noivo.








Ada imediatamente antipatiza com Stewart quando ele se recusa a transportar seu amado piano. Stewart negocia o instrumento e o passa para George Baines (Harvey Keitel), um administrador da região. Atraído por Ada, Baines concorda em devolver o piano em troca de algumas lições no instrumento, que Ada daria para ele. Mas estas "aulas" se tornam encontros sexuais cada vez mais intensos, onde Baines pagava Ada com uma ou mais teclas do piano, sendo que o pagamento estava relacionado à intensidade de intimidade proporcionada. Porém, logo esta situação sai do controle, gerando trágicas conseqüências.O Piano 2010-05-22 Francisco Título original: (The Piano)

Lançamento: 1993 (Nova Zelândia)

Direção: Jane Campion

Atores: Holly Hunter, Harvey Keitel, Sam Neill, Anna Paquin.

Duração: 121 min

Gênero: Drama

02 janeiro, 2012

O segredo



Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela….

Um dia nós percebemos que as mulheres tem instinto “caçador” e fazem qualquer homem sofrer…

Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável…

Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples…

Um dia percebemos que o comum não nos atrai…

Um dia saberemos que ser classificado como o “bonzinho” não é bom…

Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você…

Um dia saberemos a importância da frase:
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas…”

Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém, mas não damos valor a isso…

Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí­ já é tarde demais…

Enfim… um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer tudo o que tem que ser dito naquele momento.

Não existe hora certa para dizer o que sentimos se quem estiver te ouvindo não te compreender, não te merecer…

O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras…

Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

“Cada um que passa em nossa vida passa só, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só. Leva um pouco de nós, deixa um pouco de si. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova de que duas almas não se encontram por acaso…”

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas…
É cuidar do jardim para que elas venham até você.

Mário Quintana

A bailarina