30 novembro, 2008

Grabriel, Ah Gabriel...





Miau ou Meow?

Ai, não sei.

- Estúpidamente hermoso, maravilloso, agua en la boca, sabroso..

Tienes bien tomada la medida!

Nem Miau ou Meow, é : ai, ui, tóim, bam, bum,Chomp!, Nhoc!, Nhac!, Nhec!

25 novembro, 2008

Sherazade e Shahryar



Sherazade casou-se com o rei Shahryar e ordenou à sua irmã que se sentasse ao pé de seu leito nupcial e lhe pedisse para contar, ao término de seu defloramento, uma história de ninar. Nessa época, Shahryar e Shahzaman já respondiam por duas mil, duzentas e treze mortes. Só onze dos mortos eram homens.

Shahryar, logo após desposar Sherazade e cativado por suas histórias, parou de matar mulheres. Shahzaman, não refreado pela literatura, prosseguiu em sua obra vingativa, abatendo de manhã a virgem que ele estuprara à noite, uma demonstração do poderio dos homens sobre as mulheres, da facilidade masculina para distinguir amor de fornicação e da inevitável conjunção, no que se refere ao sexo feminino, de morte e sexualidade.

A carnificina em Samarcanda continuou pelo menos por mil e uma noites, porque só no fim da narrativa de Sherazade, quando ela, a grande contadora de histórias, implorou para que o rei a poupasse, não em reconhecimento a suas aptidões, mas pelo bem dos três filhos que ela lhe dera naqueles anos fabulosos, e quando Shahryar confessou seu amor por ela, a última de suas mil e noventa e oito esposas, e abriu mão de todas as suas aspirações assassinas, é que a desforra de Shahzaman também chega ao fim. Purgado finalmente de seus desejos sanguinários, Shahzaman se casa com a doce Dunyazade.

24 novembro, 2008

Eek The Cat


Eek! the Cat foi transmitido de 1992 a 1997 na Fox Kids Network. Conhecido variadamente como Eek! the Cat, Eek! and o Terrível Thunderlizards e finalmente Eek!stravaganza durante seus cinco anos rodados, foi o melhor desenho animado já feito!

Com piadas que apenas adultos conseguem entender, ele rapidamente se tornou um favorito entre crianças e adultos.
Ele foi depois transmitido novamente na Fox Family nas manhãs dos dias de semana de Outubr
o de 1998 a Maio de 1999.


18 novembro, 2008

Tranças e Flores nos Cabelos


Elas gostam de passar esmalte, batom, sombra e são fascinadas pelos acessórios, brincos, pulseiras, presilhas, elásticos e faixas de cabelos.

Podem até ser tímidas, mas as garotas rasgam o verbo se a pergunta é: "o que você faz para ficar mais bonita?".

Umas adoram usar maquiagem, arrumar os cabelos, usar brincos, faixas ou "maria-chiquinha" nos cabelos. Passar esmalte e batom e esmalte.

Até aas mais "pirralhinhas" não ficam atrás. Um verdadeiro xodó pelos cabelos, com inúmeras presilhas coloridas. Usar gel brilhante, passado apenas "nas pontas" para não endurecer os cabelos.

A vaidade feminina envolve o visual completo. Algumas elegem uma cor e combinam todo o vestuário nos tons da cor favorita.

Eu quando menina, adorava usar tranças com um laço de fita arrematando as pontas ou flores no cabelo. Geralmente "tomadas emprestadas"dos jardins da rua onde fui criada.

17 novembro, 2008

Vinslumbres


"Neste mundo doido de injustiças e dores eu consigo vislumbrar valsas e tangos, boleros e rocks, baladas e swing num jazz contínuo de esperança!" (Angela RôRô)

16 novembro, 2008

A Dialética da Inveja


do Lat. invidia


s. f.,
misto de pena e de raiva;
sentimento de desgosto pela prosperidade ou alegria de outrem;
desejo de possuir aquilo que os outros possuem;
ciúme;
emulação, cobiça.

O número dos que nos invejam confirma as nossas capacidades.
Oscar Wilde

"Inveja é sua forma incompetente de me admirar."
(Autor Desconhecido - e muito sábio)

Poderia citar inúmeros pensamentos e opiniões sobre o tema, hoje darei a minha.

Nada filosófica ou com pretensões de alcançar ou atingir algum objetivo. Antes um devaneio intimista.

A inveja é considerada por muitos como o mais dissimulado dos sentimentos humanos, não só por ser o mais desprezível mas porque se compõe, em essência, de um conflito insolúvel entre a aversão a si mesmo e o anseio de autovalorização, de tal modo que a alma, dividida, fala para fora com a voz do orgulho e para dentro com a do desprezo.

O único invejoso assumido da literatura universal é O Sobrinho de Rameau, de Diderot, personagem caricato demais para ser real. Mesmo O Homem do Subterrâneo de Dostoiévski só se exprime no papel porque acredita que não será lido.

Eu prefiro a simplicidade das palavras e no eu entender a inveja é tudo isso e muito mais por ser um sentimento inerente ao ser humano, e isso já resume tudo que possa ser dito.

O fato é que ela nunca engana, está sempre ali exposta e escancarada mesmo que não seja ré confessa.Porque confessamos nossos ódios, humilhações, medos, ciúmes, tristezas,etc.

- Inveja, nunca.

Se cobiçar é ter inveja, então eu cobiço.

Cobiço uma paisagem como essa onde eu pudesse ter todos os dias PUROS.

Imagem: Nelson .

14 novembro, 2008

Cantigas de Roda

Cantigas de Roda são um tipo de canção popular, que está diretamente relacionada com a brincadeira de roda. A prática é comum em todo o Brasil e faz parte do folclore brasileiro. Consiste em formar um grupo com várias crianças, dar as mãos e cantar uma música com características próprias, como melodia e ritmo equivalentes à cultura local, letras de fácil compreensão, temas referentes à realidade da criança ou ao seu universo imaginário e geralmente com coreografias.

Elas também podem ser chamadas de cirandas, e têm caráter folclórico. Esta prática, hoje em dia não tão presente na realidade infantil como antigamente devido às tecnologias existentes, é geralmente usada para entretenimento de crianças de todas as idades em locais como colégios, creches, parques, etc.

Há algumas características que elas têm em comum, como por exemplo a letra. Além de ser uma letra simples de memorizar, é recheada de rimas, repetições e trocadilhos, o que faz da música uma brincadeira. Muitas vezes fala da vida dos animais, usando episódios fictícios, que comparam a realidade humana com a realidade daquela espécie, fazendo com que a atenção da criança fique presa à história contada pela música, o que estimula sua imaginação e memória.

Ai estão três que gosto muiiiiiiiiiitoooooooooooooo. A primeira eu cantava todos os dias para meu piá, o Gui, desde a barriga até ele pedir para eu não chamá-lo mais de nenê. Mas ele continua sendo meu Alecrim e meu nenê.



07 novembro, 2008

As minhas favoritas

Um dia me perguntaram qual a minha música favorita, a que mais marcou, citei Oceano de Djavan.

Certo, Oceano é uma delas. Depois faltaram as outras duas, porque uma música apenas não dá conta de uma vida.

Ai estão...





Tudo bem, são tantas que ficaria aqui só falando das músicas que mais gosto.

Lula: “Para lidar com a crise, menos samba e mais trabalho”.

04 novembro, 2008

Kivuthi Mbuno,- Arte Africana Contemporânea



Safari Yake (On his Journey)
Pastel, coloured crayon and felt-tip pen on heavy paper
36 cm x 23 cm



Safari ya MAKE (Journey of MAKE)
Pastel, coloured crayon and felt-tip pen on heavy paper
36 cm x 23 cm



Ndovu Na Tumbiri
Pastel, coloured crayon and felt-tip pen on heavy paper
57 cm x 39 cm



Mang'oka Na Tumbiri
Pastel, coloured crayon and felt-tip pen on heavy paper
81 cm x 56 cm



Meno Ya Ndovu
Pastel, coloured crayon and felt-tip pen on heavy paper
57 cm x 39 cm



Nyumbani Kwake
Pastel, coloured crayon and felt-tip pen on heavy paper
57 cm x 39 cm



Munyau Na Nyoka
Pastel, coloured crayon and felt-tip pen on heavy paper
81 cm x 56 cm



Mzebi Ako Nyumbani
Pastel, coloured crayon and felt-tip pen on heavy paper
81 cm x 56 cm

Kivuthi Mbuno nasceu no Quénia em 1947. É um dos reconhecidos mestres da cena artística internacional. O seu trabalho esteve presente em exposições em inúmeros museus e galerias tanto na Europa - Mbuno está representado na Saatchi Collection em Londres por exemplo - como nos Estados Unidos (Center for African Art, Nova York).

Quando jovem, Kivuthi Mbuno trabalhou em safaris tendo realizado inúmeras viagens pelo interior do Quénia e da Tanzânia. Este trabalho, em íntima relação com a Natureza, a fauna e a flora, marcou-o profundamente. Em 1976, a sua relação com a família da baronesa Karen Blixen (conhecida pelo nome de plume, Isaac Dinesen) levaram Mbuno a estabelecer-se em Langata, onde passou a dedicar-se exclusivamente ao desenho. As suas viagens pelo interior do país a a vida tradicional da tribo Wakamba, de que faz parte, inspiraram-no. Kivuthi Mbuno entrega-se à Natureza e através do seu trabalho, mostra-nos o extraordinário que existe na mais comum das situações. Com um estilo preciso - utilizando tinta-da-china, lápis-de-côr e pastel - combina animais, humanos e objectos tradicionais colocando-os em espaços imensos. Este é o seu 'vocabulário'.

Os vastos territórios em África não possuem aqui nenhum dos aspectos hostis a que geralmente os associamos. Kivuthi Mbuno transporta-nos para um mundo tranquilo e luminoso onde se pode observar qualquer actividade humana. Para Kivuthi Mbuno, o 'belo' ocorre em lugares e situações onde normalmente não repararíamos. Animais (gazelas, girafas, hienas, elefantes, serpentes, aves) 'brincam' com as suas características morfológicas ( o longo pescoço da girafa, a poderosa tromba do elefante,..) neste 'mundo' onde cada um ocupa o seu lugar em harmonia com os outros animais. Apenas os humanos parecem perturbar este ambiente. No entanto, Mbuno confere-lhes características que são simultaneamente grotescas e elegantes: parecem mover-se com a mesma graciosidade que os animais que caçam.



Fonte: "Contemporary Art of Africa", A. Magnin; "Contemporary African Art from the Jean Pigozzi collection", Sotheby's

02 novembro, 2008

2 Livros Que Li



Porta do Sol de Elias Khoury se passa em um campo de refugiados nas cercanias de Beirute, onde o velho Yunis repousa em coma profundo. Há três longos meses, o herói da resistência palestina jaz inerte sobre o leito do improvisado hospital Galiléia. Morto ou vivo? Alheio ou consciente? São essas as perguntas feitas por Khalil Ayyub, enfermeiro e voz única nesse 'diálogo'. Negando-se a aceitar o fato de que seu herói talvez nunca mais volte à consciência, o jovem seguidor se mantém em vigília constante, repassando a extraordinária história de vida de Yunis, que nada mais é que a saga do povo palestino.


Reconstruindo os significados de 'corpo' e 'alma', Nilton Bonder contrapõe o conceito de alma imoral do texto bíblico ao animal moral da psicologia evolucionista. O corpo que preserva e a alma que trai são responsáveis pelo mais importante processo da vida - a reprodução. A intenção do autor é transportar o leitor para um campo de batalha milenar onde o traído troca de lugar com o traidor, o santo com o marginal, o corpo com a alma.

Não basta ler uma vez, precisamos reler com um lápis à mão e fazer os nossos questionamentos em todos os espaços possíveis e depois de algum tempo voltar aos mesmos e repensar o deixamos de questionar.

Preciso tempo, os livros se acumulam na cabeceira e alguns estão exigindo muito mais do que aquilo que venho tentando absorver.

Obs: Kafka à Beira Mar (indicação de um amigo) já repousa entre eles.
E Keith Jarrett - The Köln Concert (Part 1), devidamente apreciado enquanto você dormia.

A bailarina