30 janeiro, 2009
05 janeiro, 2009
FUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
A mudança da rotina cotidiana que ajuda a restaurar o corpo, a mente e a disposição das pessoas chama-se férias. É pra lá que eu vou!
Barbara Kruger

Super rich/Ultra gorgeous/ Extra skinny/ Forever young, 1997
Photographic silkscreen/vinyl
213.36 x 236.22 cm, 84 x 93 in

Untitled (Seeing through you), 2004
Photolithograph, composition and sheet
h: 60 x w: 72 in / h: 152.4 x w: 182.9 cm

Untitled (Taste), 2005
Photograph
20 x 12 inches
No trabalho "Untitled, We are not what we seem, 1988", de grandes dimensões, vista isoladamente, a seção do lado esquerdo desta obra assemelha-se a um retrato de uma modelo elegante dos anos 50. à medida que olhamos para a direita, somos surpreendidos pela imagem constratante da mesma mulher inseririndo uma enorme lente de contacto no olho.
As palavras inseridas em intervalos iguais no centro da composição distraem a nossa atenção. A simples justaposição das palavras e da imagem lembra o design comercial, refletindo o passado de Kruger como directora artística de uma revista feminina.
Através da técnica da montagem, ela corta ou amplia imagens encontradas, que são sobrecarregadas de afirmações atacando a opressão, a hipocrisia e a estrutura do poder pela qual os homens assumem o controloe Kruger exerceu forte influência sobre a arte e a teoria feministas. Ao trabalhar na "arena públuca" - placares, T-shirts e livros - e ao utilizar um estilo familiar, Kryger garante a fácil acessibilidade das suas mensagens, aumentando a sua eficácia como comentantarista social e agitadora política. Barbara Kruger nasceu em Newark, NJ (EUA) em 1945.
O Castelo Branco
Apesar de ter ganho o Prêmio Nobel da Literatura em 2006, o turco Orhan Pamuk em seu pais sofreu ameaças de morte devido a seus livros e críticas que falam de anos de segregação e genocídio do passado histórico da Turquia. Comparado A Jorge Luis Borges e Italo Calvino, o escritor é uma das figuras mais interessantes no meio literário da atualidade, um grande contador de história que
O primeiro romance que deu a Pamuk fama mundial, O Castelo Branco é uma narrativa histórica passada no século XVI sobre um italiano que chega ao Império Turco-otomano como escravo e encontra a redenção como conselheiro direto do sultão.
Uma breve história, um diálogo livre sobre modernização e suas ironias. Originalmente publicado na Turquia em 1985, o livro possui um prefácio fictício de um tal Faruk Darvinoglu que descobriu um manuscrito em um arquivo empoeirado da capital turca.
No manuscrito está a história de um jovem veneziano, um engenheiro que viaja de Veneza para Nápoles, que narra como foi capturado e levado prisioneiro por piratas turcos, para o mercado de escravos em Istambul. Na antiga Bizâncio se torna o escravo de um outro estudioso, porém ainda um aspirante, conhecido como Hoja (professor ou mestre), um homem com sua mesma idade e com quem tem uma forte semelhança física. Hoja é um homem obcecado para restabelecer a superioridade do Império Otomano perante os europeus, querendo dominar a ciência dos mestres do Renascimento, e força o narrador-protagonista a ensina-lhe tudo que sabia, começando com a filosofia, indo da astronomia a medicina.
Juntos, passam as próximas décadas engajados em diversas investigações pseudo-intelectuais sobre quase tudo, constroem armamentos e brinquedos com fogos de artificio para o jovem Sultão e passam a viver entre sua casa e os jogos da nobreza otomana, atraindo a inveja de muitos.
Com a chegada de uma praga, que é talvez, interrompida por medidas de saúde pública instauradas pelo narrador, os dois possuem cada vez mais respeito do líder dos turcos. E Hoja ver a oportunidade de colocar suas idéias em prática, construir uma arma poderosa para ser usada na campanha contra os poloneses e o epônimo inexpugnável Castelo Branco.
Um trecho do livro que mostra essa relação é o seguinte: "(...)E finalmente chegamos a um ponto de onde se via o castelo. Erguia-se no alto de um morro bem elevado; a luz enviesada do sol poente tingia de um vermelho desbotado os estandartes hasteados nas suas torres. E era branco; imaculado e belo(...)" página 177
Pamuk coloca nas páginas de O Castelo Branco, a frustração, o atraso, a claustrofobia e a futilidade em seus personagens que vivem e movem-se em relação aos seus sentimentos de perda. O próprio Faruk, para quem não conhece a obra de Pamuk, saberá que é o protagonista de um livro anterior, um truque intertextual que lembra as obras de Calvino e Borges. Um enredo simples que no último capitulo desafia o leitor e coloca que os dois personagens são os aspectos de uma única pessoa.
O autor se interessa nos temas natureza da identidade e a colisão de culturas, bem como a própria natureza da realidade, evidenciado tanto em O Castelo branco como em outras obras suas. Contudo, nesse novo livro a tensão entre Ocidente e Oriente é tratada de forma bastante superficial, como vemos nos gostos ocidentais de Hoja e do Sultão, uma sátira da fluidez do caráter nacional turco. Por fim, uma boa introdução ao particularmente importante escritor turco que muitos têm comparado com Eco, Kafka, Borges, Calvino e Kundera, uma leitura gratificante.
O primeiro romance que deu a Pamuk fama mundial, O Castelo Branco é uma narrativa histórica passada no século XVI sobre um italiano que chega ao Império Turco-otomano como escravo e encontra a redenção como conselheiro direto do sultão.
Uma breve história, um diálogo livre sobre modernização e suas ironias. Originalmente publicado na Turquia em 1985, o livro possui um prefácio fictício de um tal Faruk Darvinoglu que descobriu um manuscrito em um arquivo empoeirado da capital turca.
No manuscrito está a história de um jovem veneziano, um engenheiro que viaja de Veneza para Nápoles, que narra como foi capturado e levado prisioneiro por piratas turcos, para o mercado de escravos em Istambul. Na antiga Bizâncio se torna o escravo de um outro estudioso, porém ainda um aspirante, conhecido como Hoja (professor ou mestre), um homem com sua mesma idade e com quem tem uma forte semelhança física. Hoja é um homem obcecado para restabelecer a superioridade do Império Otomano perante os europeus, querendo dominar a ciência dos mestres do Renascimento, e força o narrador-protagonista a ensina-lhe tudo que sabia, começando com a filosofia, indo da astronomia a medicina.
Juntos, passam as próximas décadas engajados em diversas investigações pseudo-intelectuais sobre quase tudo, constroem armamentos e brinquedos com fogos de artificio para o jovem Sultão e passam a viver entre sua casa e os jogos da nobreza otomana, atraindo a inveja de muitos.
Com a chegada de uma praga, que é talvez, interrompida por medidas de saúde pública instauradas pelo narrador, os dois possuem cada vez mais respeito do líder dos turcos. E Hoja ver a oportunidade de colocar suas idéias em prática, construir uma arma poderosa para ser usada na campanha contra os poloneses e o epônimo inexpugnável Castelo Branco.
Um trecho do livro que mostra essa relação é o seguinte: "(...)E finalmente chegamos a um ponto de onde se via o castelo. Erguia-se no alto de um morro bem elevado; a luz enviesada do sol poente tingia de um vermelho desbotado os estandartes hasteados nas suas torres. E era branco; imaculado e belo(...)" página 177
Pamuk coloca nas páginas de O Castelo Branco, a frustração, o atraso, a claustrofobia e a futilidade em seus personagens que vivem e movem-se em relação aos seus sentimentos de perda. O próprio Faruk, para quem não conhece a obra de Pamuk, saberá que é o protagonista de um livro anterior, um truque intertextual que lembra as obras de Calvino e Borges. Um enredo simples que no último capitulo desafia o leitor e coloca que os dois personagens são os aspectos de uma única pessoa.
O autor se interessa nos temas natureza da identidade e a colisão de culturas, bem como a própria natureza da realidade, evidenciado tanto em O Castelo branco como em outras obras suas. Contudo, nesse novo livro a tensão entre Ocidente e Oriente é tratada de forma bastante superficial, como vemos nos gostos ocidentais de Hoja e do Sultão, uma sátira da fluidez do caráter nacional turco. Por fim, uma boa introdução ao particularmente importante escritor turco que muitos têm comparado com Eco, Kafka, Borges, Calvino e Kundera, uma leitura gratificante.
02 janeiro, 2009
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