17 março, 2007

Ata-me


Susann Probst

Não quero a liberdade dos normais,
das pessoas corretas,
das contas pagas,
de um dia após o outro,
de uma noite tranquila,
da mesa posta,
da cama arrumada,
do calar para não polemizar,
de engolir cobras e lagartos
apenas porque as mocinhas devem ser assim
e as pessoas que varrem a sujeira
pra debaixo do tapete,
agradecem...

Então ata-me
e me esquece

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