22 janeiro, 2007

Gustav Klimt

Sea Serpents IV

The Virgin

Mother & Child

Ao falarem Klimt, nome impronunciável, a primeira imagem que vem a cabeça é de sua obra mais famosa: O Beijo. Famosa na mídia, e não é à toa, é uma das obras mais copiadas no mundo. Algumas pessoas, assim como eu, ao ver a tela , cópia porque eu não sou tão poderosa ao ponto de já ter estado de frente para a autêntica, associamos a outra famosa, Julia Roberts (Hillary O'Neil), toda ruiva em Dying Young onde um Campebell Scott (Victor Geddes), milionário-à beira da morte-fanático por Klimt-louco por ruivas, faz a comparação entre ela e as mulheres de Klimt. E aqui como em outro filme mais recente (Moça com Brinco de Pérola), Klimt explode para o mundo dos não aficionados em arte. Bem, deixemos as peripécias holywodianas de lado e vamos a informação.

Klimt, natural de Viena, nascido no bairro de Baumgarten, colocou em choque o grande público do início do século 20 com sua pintura sutilmente erótica, às vezes não tão sutilmente. Preferindo as ruivas, as retratava com uma sensualidade marcantertes tonalidades de ouro e prata, certamente influência do trabalho e declarada, com expressões de prazer e volúpia.

O pai era um grande artista que trabalhava no entalhe de ouro e prata e foi exatamente ele que lhe transmitiu a alma de artista e o estimulou para a arte. Um olhar atento na obra de Klimt vai nos mostrar alguns quadros com fios de ouro e prata e que funcionam com perfeição para construir o erotismo em suas belas mulheres.

Seus processos de trabalho criaram um estilo original. Através de mosaicos e composições geométricas, Klimt criou quadros com uma textura intrigante. Também fez cartazes para exposições de artistas em Viena, bem como deixou mais de cinco mil desenhos, que serviram de estudos para seus quadros, bem como um exercício de imagem erótica.

Na verdade, Klimt foi tudo menos um rebelde por escolha, evitando a publicidade, seguindo uma rotina de trabalho pesado e regular e mantendo quaisquer momentos turbulentos em sua vida particular para si mesmo. A história de sua vida é a de seu desenvolvimento artístico.

Klimt foi quem melhor inseriu a beleza feminina no meio artístico. Criando um conceito de que o mundo tem uma aparência feminina, trabalhou com uma estética de prazer e erotismo. Para mim, suas pinturas são poesia para os olhos

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