25 dezembro, 2009

Qualquer coisa assim...

Nos últimos anos, trocam-se mensagens de aniversário e de boas festas com pessoas que não vejo desde que esses últimos anos começaram. Pessoas com quem não falo desde então, a não ser pelas mesmas mensagens de todos os anos que fluem como um compromisso agendado apenas pelo habito de ser cortez.

Atado a isso o rsvp dos agradecimentos. Um circulo vicioso em ser polidamente educado quando seria melhor deixar passar, porque quem está do outro lado desse "lembrar com data marcada", sabe que a mensagem é pro-forma, followords e não um desejo sincero que é dado por querer e não por obrigações auto iimpostas.

A conversa se repete: que o carinho continua o mesmo, que me querem todo o bem deste mundo e saber se estou feliz é o mais importante, que se for essa a minha vontade posso aparecer para uma visita ou disponibilizar-me a um chá acompanhado de dois dedos de conversa, etecéteras.

Apesar de nada disto me incomodar, a simpatia após a distância, o querer manter contato quando pouca coisa resta que o justifique acaba me deixando triste, por pouco tempo é claro, ao menos até o próximo ano e nas mesmas datas faça chuva ou sol.

A minha vontade agora é a de seguir em frente e não voltar aos lugares onde um dia julguei querer ser feliz.

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A bailarina