De início, D. Afonso tentou afastá-los, proibindo D. Inês de viver em Portugal. Mas isto não adiantou nada porque os dois foram morar na fronteira de Portugal e Espanha e continuaram a se encontrar.
O rei estava muito preocupado porque via que o povo tinha medo da influência de D. Inês, além do mais não estava nada contente com as guerras e a fome que se viviam no reino.
Depois da execução de D. Inês de Castro, D. Pedro revoltou-se contra o pai e declarou-lhe guerra. Felizmente, a paz voltou graças à rainha-mãe, que evitou o encontro militar entre pai e filho.
Quando D. Pedro subiu ao trono uma das primeiras coisas que fez foi vingar a morte de D. Inês de Castro executando de modo cruel os ex-conselheiros do pai: mandou arrancar-lhes o coração! Dizia que era assim que se sentia desde que D. Inês tinha morrido.
O mais sinistro de toda a história é que D. Pedro elevou D. Inês de Castro a rainha já depois de morta e obrigou toda a corte a beijar-lhe a mão, ou o que restava dela (porque D. Inês já tinha morrido há dois anos).
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Tempos depois, mandou construir o mosteiro de Alcobaça, onde fez um belo túmulo para D. Inês de Castro, e em frente mandou construir o seu, onde foi enterrado em 1367. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, olhem imediatamente um para o outro.
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